Capítulo 6 - Liliane

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NO CONFORTO DOS BRAÇOS AMIGOS

NO CONFORTO DOS BRAÇOS AMIGOS

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I'm beggin', please don't play
No more sad songs
Dancing with danger
Talking to strangers

Don't care where I go

Just can't be alone

They'll never know me
Like you used to know me, no

No More Sad Songs (Feat. Machine Gun Kelly) | Little Mix

Estou implorando, por favor não toque

Mais nenhuma música triste
Dançando com o perigo

Falando com estranhos
Não me importa onde eu vou

Só não posso ficar sozinha

Eles nunca me conhecerão

Como você me conhecia, não

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Acreditei nas promessas de Tally e vim encontrar a minha sorte. Minha esperança.

Seguro o pingente com o trevo que agora já estava no meu pescoço. Sorte. Olho para o celular e vejo que ele está atualizando o sinal

– Senhora Liliane? – O jovem do balcão me tirou dos meus pensamentos e lembranças.

– Sim! Eu? – falo ainda distraída.

– Achamos a sua mala. – Ele me falou sorrindo.

– GRAÇAS A DEUS – Grito aliviada e noto que algumas pessoas me olham assustada – Quando posso pegá-la?

– Então, ela foi extraviada para Índia. – Sorri me lembrando de Kamal, será que ele já estava a caminho do seu terrível destino? – Então ela chagará em dois dias e será entregue em seu hotel ou residência.

Dois dias? Fico cabisbaixa pela quantidade de tempo.

– Bom, tudo bem. Pelo menos encontraram – Respiro mais aliviada.

– Preencha esse papel aqui com o endereço que gostaria de receber os seus pertences. Por gentileza.

Pego o papel e preencho, Tally me fez decorar o endereço nos últimos dias para caso ela não conseguisse me buscar e eu não parecesse turista. Termino e entrego para ele, que assim que recebe me entrega uma das vias devidamente carimbadas e com o número do protocolo circulado com uma caneta vermelha.

– Peço desculpas pelo ocorrido, senhorita Liliane. – Ele sorri pesaroso – tenha uma boa estadia aqui em Dublin.

– Obrigada Andrew. – Dou-lhe um sorriso acolhedor e pego minha mala de mão e mochila me direcionando ao portão de desembarque.

Olho aquele portão final.

O último portão que me separa entre meu passado e o meu futuro. Sei que não existem promessas de um mundo sem dor, sem lembranças de tudo o que me foi tirado. E todo o futuro que deixei de ter. De toda a dor que senti e que sempre vou sentir. De um coração que nunca mais vai bater da mesma forma. Um mundo onde eu não lembre um dia sequer de Gustavo.

Mas existe um futuro que pode ser um pouco melhor do que seria no lugar onde estava sem ele. Pelo menos agora, eu teria alguém que cuidaria de mim e quem cuidar. Alguém que me fará rir e me ouvirá quando a saudade bater e a vontade de chorar e gritar for maior que a vontade de viver.

Ele se abre e eu a vejo! Não tem como não a ver. Ela segura uma placa maior que ela. Com um SEJA BEM– VINDA A MELHOR CIDADE DO MUNDO. Com letras de formato irlandesa, em tons de verde e com vários trevos de quatro– folhas ao redor. Ela sorri e larga a faixa no chão. Corre ao meu encontro e me abraça.

O abraço é longo e sincero.

– Ainda bem que você veio! – Ela praticamente grita enquanto me solta.

– Você não me deu muita opção, não é? – Ela gargalha!

– Eu sou incrível, não sou? – Ela me entrega uma pelúcia de um duende que segura um trevo de quatro folha cor de roxo.

– A melhor do mundo – digo enquanto reviro os olhos.

– Vejam só, olha só quem já encontrou no clima – ela sorri e eu estreito os olhos sem entender. Ela estica os braços e segura o pingente de trevo no meu pescoço.

– Isso é uma longa história. – Sorrio lembrando – te conto no caminho de casa – Casa...

– Tudo bem, vamos indo então – Ela olha para os lados procurando as malas – Cadê...

– Isso também, é ainda uma longa, longa história... vamos indo. – Sorrio e ela me encara confusa.

– Você me conta no caminho para casa e depois vamos para o salão de cabeleireiro, você está horrível... – Dou uma risada como não dava a séculos – e suas unhas estão ainda piores.

– Sempre tão vaidosa... – Ela me encara fazendo careta

Ela me abraça e vamos para a minha nova casa.

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Me perdoem o capítulo um pouco mais curto que o normal, mas é por uma boa causa. Felicidade invisível está sendo finalizado para ser enviado para a gráfica, então precisei me focar um pouco nele. 

Vou fazer um sorteio em breve, então divulguem essa história para os amigos, que o brinde será muito fofo! <3

Deixem o seu voto e comentário, isso faz com que a história cresça ainda mais e ganhe visibilidade aqui na plataforma!

Não se esqueçam de ler com a playlist ein, está no meu perfil no spotify, é só pesquisar: Dando ao amor uma nova chance, que já aparece todas as músicas na playlist que montei <3 Se não encontrarem, deixei no meu destaque do storie, na parte de livros, ook?

Beijos amores e amoras. Deixo vocês com o vídeo da música de abertura desse capítulo. <3

Dando ao amor uma nova chanceWhere stories live. Discover now