capítulo 75

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Dia seguinte.

Rômulo📌

A Laura conversou muito comigo noite passada. Me deu uma força e me falou muitas coisas que ela está certa.

Eu pedi que ela ficasse em casa quando eu fosse ver a minha filha. Não queria complicar muito as coisas, chegar lá com uma namorada só ia dificultar.

Desligo a moto e olho bem pra casa.Muitas lembranças me vem na cabeça, de noites aqui, madrugadas em que eu deixava a Mariana no portão. É como se eu pudesse ver os longos fios de cabelo dela voando pra dentro da casa.

Desço da moto e passo pelo portãozinho que estava aberto. Toco a campainha, e logo a dona Cristina abre.

Cristina: Oh, meu Deus! — coloca a mão na boca.— Rômulo!!!

Abraço ela que parece muito feliz em me ver.

Cristina: Que saudade de você, menino! Venha, entre.

Entro dentro da casa, surpreendido pela recepção.

Luciana: Rômulo!? — me olha surpresa.— Há quanto tempo.— Vem de encontro comigo.

Dou um abraço demorado nela e elas pedem pra eu sentar.

Cristina: A Mari está trabalhando. Chega só depois das seis.

Rômulo: É.. por isso que eu vim agora.

Luciana: Ela não quer que você veja a neném.

Rômulo: Mas a senhora não vai me impedir não é, Dona Luciana? Poxa, a senhora me conhece, sabe que eu jamais teria deixado a Mari se ela tivesse me contado que estava grávida.

Cristina: ele tem razão, Lu. É o pai. Tem todo direito de ver a menina sim.

Luciana: a Mariana vai ficar louca -passa a mão no rosto-

Rômulo: Com a Mariana eu me resolvo depois. Eu tô que nem me aguento de tanta ansiedade pra ver a minha filha.

Ela solta um sorriso e afirma com a cabeça.

Luciana: Manu! — chama.— Vem cá que a vovó quer te mostrar uma coisa.

Olho pro corredor e vejo uns passinhos vindo, se segurando na parede, e com um pirulito na outra mão.

Meu coração quase sai pela boca, e me dá um frio na barriga tão grande que eu comecei a tremer.

Assim que vi ela, meus olhos marejaram e eu me ajoelhei no chão.Abro os braços de aceitação e ela para na minha frente, e me olha com o pirulito na mão.

Luciana: Querida.— chega perto dela.— Papai, esse é o papai.

Ela se aproxima de mim e abre os braços, pulando no meu pescoço, e eu não consigo segurar o choro.

Rômulo: Filha.. — dou um soluço chorando.— Minha filha.— Abraço.

Mariana📌

Chego no consultório e procuro meu celular na minha bolsa, lá está o nome de uma mulher que quer um horário com um colega meu daqui, e eu preciso resolver isso hoje.

Procuro meu celular até dentro do carro mas não acho. Droga, deve ter ficado em casa.

Aviso a secretária que vou voltar em casa rapidinho pra pegar meu celular.Entro no carro e dirijo até minha casa. Quando paro o carro na frente do portão, vejo uma moto.

Uma moto bem do estilo que eu sabia quem gostava.

O Rômulo com a Manu no colo, ela mexendo na corrente dele e ele a mil amores com ela.

𝐀𝐓𝐄́ 𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋Where stories live. Discover now