Dia seguinte.
Rômulo📌
A Laura conversou muito comigo noite passada. Me deu uma força e me falou muitas coisas que ela está certa.
Eu pedi que ela ficasse em casa quando eu fosse ver a minha filha. Não queria complicar muito as coisas, chegar lá com uma namorada só ia dificultar.
Desligo a moto e olho bem pra casa.Muitas lembranças me vem na cabeça, de noites aqui, madrugadas em que eu deixava a Mariana no portão. É como se eu pudesse ver os longos fios de cabelo dela voando pra dentro da casa.
Desço da moto e passo pelo portãozinho que estava aberto. Toco a campainha, e logo a dona Cristina abre.
Cristina: Oh, meu Deus! — coloca a mão na boca.— Rômulo!!!
Abraço ela que parece muito feliz em me ver.
Cristina: Que saudade de você, menino! Venha, entre.
Entro dentro da casa, surpreendido pela recepção.
Luciana: Rômulo!? — me olha surpresa.— Há quanto tempo.— Vem de encontro comigo.
Dou um abraço demorado nela e elas pedem pra eu sentar.
Cristina: A Mari está trabalhando. Chega só depois das seis.
Rômulo: É.. por isso que eu vim agora.
Luciana: Ela não quer que você veja a neném.
Rômulo: Mas a senhora não vai me impedir não é, Dona Luciana? Poxa, a senhora me conhece, sabe que eu jamais teria deixado a Mari se ela tivesse me contado que estava grávida.
Cristina: ele tem razão, Lu. É o pai. Tem todo direito de ver a menina sim.
Luciana: a Mariana vai ficar louca -passa a mão no rosto-
Rômulo: Com a Mariana eu me resolvo depois. Eu tô que nem me aguento de tanta ansiedade pra ver a minha filha.
Ela solta um sorriso e afirma com a cabeça.
Luciana: Manu! — chama.— Vem cá que a vovó quer te mostrar uma coisa.
Olho pro corredor e vejo uns passinhos vindo, se segurando na parede, e com um pirulito na outra mão.
Meu coração quase sai pela boca, e me dá um frio na barriga tão grande que eu comecei a tremer.
Assim que vi ela, meus olhos marejaram e eu me ajoelhei no chão.Abro os braços de aceitação e ela para na minha frente, e me olha com o pirulito na mão.
Luciana: Querida.— chega perto dela.— Papai, esse é o papai.
Ela se aproxima de mim e abre os braços, pulando no meu pescoço, e eu não consigo segurar o choro.
Rômulo: Filha.. — dou um soluço chorando.— Minha filha.— Abraço.
Mariana📌
Chego no consultório e procuro meu celular na minha bolsa, lá está o nome de uma mulher que quer um horário com um colega meu daqui, e eu preciso resolver isso hoje.
Procuro meu celular até dentro do carro mas não acho. Droga, deve ter ficado em casa.
Aviso a secretária que vou voltar em casa rapidinho pra pegar meu celular.Entro no carro e dirijo até minha casa. Quando paro o carro na frente do portão, vejo uma moto.
Uma moto bem do estilo que eu sabia quem gostava.
O Rômulo com a Manu no colo, ela mexendo na corrente dele e ele a mil amores com ela.
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𝐀𝐓𝐄́ 𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋
Teen FictionEu não vou embora, menino. Não vou. Olha para mim, olha nos meus olhos, sente o que eu sinto. Eu estou aqui, não tem porque ter medo. Nós estamos aqui, lutando por nós. Juntos sabemos a força que temos. Vem, deita aqui no meu colo. Fecha os olhos e...