- Por que não? Me arrependi de tudo o que fiz e disse. Estou sendo sincero Luna. - falo.
- Você precisa de um tempo sozinho para repensar sua vida. Esses dias correndo perigo pode ter mexido com seu psicológico. - fala.
- Não! Sei bem o que estou falando. - falo nervoso. - Quero ficar com você.
Ela sorri, se aproxima e segura meu rosto com as duas mãos. Cola nossos lábios por segundos.
- Théo. Me escuta. Isso não vai dar certo. Não quero que você faça isso porque está arrependido e quer reparar seu erro. - diz.
- Não é isso! Devo isso a nós dois. - falo.
- Não. Você não deve. Tem que fazer isso por nós quatro. Mas não assim
Só vai funcionar quando tiver amor. - fala.- Mas eu... - de repente tudo escurece.
- Théo! - Luna chama nervosa.
Me ajuda a chegar até a cama e sai em disparada. Volta com o Léo.
- Ele está com a febre muito alta. - escuto Léo falar. - Renan, vai na farmácia mais próxima e compre uns medicamentos. Vou mandar os nomes.
- Ele vai ficar bem? - Luna pergunta.
Tento falar mas meu maxilar não coopera. Fico nervoso. Olho para Luna e vejo que está assustada.
- Luna. Enche a banheira por favor. Vamos aproveitar que pedi para ninguém entrar, mas não sei até quando. - diz Léo.
Tudo se passa diante de mim parecendo um filme. Estou um pouco aéreo. Sinto um mal estar horrível. Meu corpo treme.
Sou levado até o banheiro e o Léo tira minha roupa.
- Fale sério... Léo. - tento não deixar.
No mesmo instante estou dentro da banheira e a água não está muito amigável.
Meu dentes começam a bater. Vejo quando o Renan entra no banheiro. O Léo prepara algo e sinto meu braço arder.
- Me solta... Renan. - peço com dificuldade.
Abro os olhos e fico confuso. Estava na banheira. Agora estou na minha cama. Olho para o lado e vejo a Luna absorta em um livro.
- O que aconteceu? - pergunto.
- Você estava com febre muito alta e quase convulsionando. Léo foi rápido. - ela diz.
- As delícias de ter um irmão médico. Salvo a tempo e amarrado na cama. - falo ao perceber o soro ligado a mim.
- Verdade. Ele também salvou nossos bebês. - diz.
Olho para ela e seguro em sua mão. Ela sorri. Aperta de volta.
- Obrigado por não me abandonar depois de tudo. - falo.
- Você é o pai dos meus filhos. Jamais faria isso. - diz.
Então é isso. Significo para ela apenas o pai dos filhos. Fico muito incomodado com isso.
- Não quero ser para você só pai dos nossos filhos. - falo chateado.
- Não é Théo. Mas vocês precisa se encontrar.
Estou muito cansado para discutir e sei que ela também. Estamos todos exaustos.
- Deita aqui. Vamos descansar. Tenho certeza que temos o mesmo tempo sem dormir. - levanto o braço para que ela venha.
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Segundas Intenções. (Série Família Portinari)
RomanceQuando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado por um par de olhos castanhos e um sexo rapido numa parede de um local desconhecido. Mesmo aboninando relacionamentos não consegue esque...
Capítulo 34
Começar do início