CAPÍTULO 10

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                 DOMINIC FALCÃO

Hoje será um dia cheio, primeiro vou a uma reunião no Pallace e depois voltar para o escritório, as vezes me bate uma vontade de vender tudo, empresas, escritórios, ações empresariais e o que mais tiver pela frente. Estudei e me formei pra isso, mas não consigo conciliar nada com nada desde que Mariana apareceu.

Eu não consigo parar de pensar na minha filha, confesso que comprei vários brinquedos e roupas pra ela. Foi tudo por impulso, qualquer menina que eu via pensava que era ela.

— Falta menos de uma hora para o início da reunião, é melhor se apressar.

Diz a minha secretária.

— Bem lembrado Bruna, obrigado.

— Disponha.

Junto todos os papeis e ponho tudo na pasta. Deu uma olhada rápida no meu email e encontrei o que queria. O nome dela esta na lista, só espero que seja quem estou procurando, caso contrário eu vou enlouquecer.

— Pode fechar tudo por aqui e aproveite o restante do dia. Eu tenho uma chave reserva.

Digo a ela e sorrio, a moça merece uma folga.

— Obrigada.

— Ah, e se o Caio aparecer aqui pode bater nele. Aquele safado merece.

[...]

Estaciono o carro ruas antes do restaurante, caso Mariana aparecer vou ter como correr até ela. Olho ao meu redor e não vejo ninguém do meu conhecimento então resolvo entrar.

Passo prlas portas de vidro e faço uma varredura pelo local na esperança de vê-la e como um passe de mágica ela surge de um corredor toda sorridente e deslumbrante num vestido preto que lhe caiu perfeitamente, seus cabelos estavam soltos moldando o seu resto lindo e sua boca esta um verdadeiro pecado naquele batom vermelho.

Fico parado como uma estátua apreciando a sua beleza tomar conta do ambiente. Ela fala e cumprimenta algumas pessoas de forma gentil, até uma mulher cochichar algo no seu ouvido e apontar na minha direção.

Ela arregala os olhos e passa as mãos no rosto, como se quisesse se esconder de mim, rapidamente ela finge um sorriso e volta para o mesmo corredor que havia surgido.

— Ei você, onde dá aquele corredor? – pergunto a garçonete que havia esbarrado em mim dias atrás.

— No vestuário feminino, mas o senhor não deveria entrar lá. – ouço ela dizer, mas não dou importância.

Algumas mulheres me encaram mas nem ligo. Entro no vestuário e Bato a porta com força, Mariana pula de susto e me encara.

Tão linda!

— O que você faz aqui Dominic? – ela pergunta.

Ultimamente essa frase virou moda na boca dela.

— Uma reunião de negócios. – respondo.

— Então você entrou no lugar errado. – ela rebate.

— Talvez. Por que você sumiu sem dizer ao menos o seu endereço? – cruzo os braços na frente do peito e ela segue o meu movimento com os olhos.

— Eu não te devo satisfações da minha vida até onde eu me lembro. – ela faz o mesmo gesto braços.

— Temos uma filha e eu quero conviver com ela.

— Ela é minha filha. – sua voz saiu com arrogância e firmeza.

— Não me faça buscar medidas drásticas para me aproximar dela Mariana.

UM AMOR PARA ETERNIDADEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora