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PLÁGIO É CRIME
Quando Hope Christine Johnson acorda após tentar se matar, ela não está sozinha. Sentado em uma poltrona negra no canto do quarto, um demônio de olhos vermelhos e aparência...
N/A: OIIII, tudo bom? Vale lembrar que o Harry é um personagem que saiu de outro livro meu, qual passa depois de BDG. Sendo assim, peço que não deem spoilers da outra história nos comentários dessa aqui. Todos os comentários com spoilers serão excluídos. Beijão!
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— Isso é importante — disse Harry.
O detetive anotou o nome de Brooke em um papel e o pregou na cortiça marrom de seu quadro investigativo. Por um momento, analisou as informações organizadas ali e pareceu se esquecer completamente da presença de Hope e Dylan. Seus dedos moviam-se pelo queixo e seus olhos estáticos denunciavam que White já estava em outro lugar, perdido em pensamentos.
Hope decidiu falar sobre sua teoria, assim o silêncio não se prolongaria.
— Descobri recentemente que Brooke é uma possível traficante de drogas. Por isso acho que, naquele momento, quando as vi juntas, estavam saindo para fazer negócios.
Hope tentava com todas as suas forças não olhar para Dylan, mas era impossível. Ele tinha a atenção presa no rosto dela, emanando uma expressão confusa e decepcionada que ela não sabia se estava ali por sua causa ou por causa de Audrey. Era difícil sentir o corpo dele reagir a todas aquelas informações, o peito subindo e descendo para controlar a respiração pesada. Se Hope estivesse escutando de um desconhecido algo tão importante sobre a própria irmã, já teria surtado.
— Temos que falar com essa Brooke — disse Harry, afastando-se do quadro totalmente alheio ao clima tenso entre os dois jovens.
Hope se esqueceu de Dylan por um momento, mas o garoto continuou com os olhos presos a ela.
— O que vai dizer quando fizer isso?
— Que suspeitamos que ela seja uma traficante de drogas. O que mais eu diria?
Hope engoliu a seco. Com as palavras de White, tudo pareceu muito errado. Não acreditava que havia dedurado Brooke para um policial assim tão facilmente. Havia agido por impulso, pensando na captura do assassino acima de tudo, sem cogitar a possibilidade de que crimes menores que assassinato também poderiam colocar pessoas em problemas. Agora a sua melhor amiga seria interrogada pelo filho de um policial federal e Hope seria a culpada caso ela acabasse presa.
— Harry! — Bill, que havia aberto a porta dos fundos do bar para eles, desceu a escada e parou ao lado de Hope —Sua esposa está ligando!
Harry White sorriu. Um sorriso quase inacreditável.
— Desculpem, crianças, mas minha querida esposa está em Londres e está grávida. Preciso atendê-la.
Ele correu para fora do porão antes que Hope ou Dylan pudessem falar qualquer coisa, subindo as escadas atrás de Bill. Quando o detetive saiu, as luzes ficaram mais fracas e, de algum jeito, era como se um holofote houvesse sido aceso sobre aquele perturbador mural de fotos sobre a investigação.
