Capítulo 33

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Átila

Dois tempos intermináveis de Química e depois outro de história. Parecia que a hora do intervalo nunca chegaria, até que o sino toca informando que nosso intervalo começou. Eu comemoro em silêncio, e saio da sala sem esperar por ninguém. Desço as escadas rapidamente e entro no corredor que a área de refeições da escola. Adentro o salão, que continua igual. Paredes de madeira com muitos quadros pedurados, o teto arcaico com janelas altas e estilo castelo medieval, mesas compridas feitas de carvalho com cadeiras no mesmo estilo. Nas mesas luminarias aparentando um pouco com velas, os pratos de porcelana, talheres de prata e copos de vidro preparados em cima das longas mesas. Uma mesa um pouco maior está em um outro canto, onde alunos em fila vão se servindo. Espero a fila andar, eu não como nada que pego na mesa, finjo. As vezes como uma fruta aqui e ali, mas sempre com minha garrafa de sangue por perto. A maioria dos Puros somos assim, andamos com nosso pequeno estoque de sangue nas mochilas, em garrafas fechadas.

Pego apenas uma maçã deixando a bandeja de lado, sigo para uma das mesas que está vazia ainda. Me sento e espero meus amigos descerem e se juntarem a mim. Depois de poucos minutos vejo Omenadiel e Verônica passarem pelas portas duplas e caminharem até onde estou sentado. Omenadiel se senta ao meu lado e Verônica de frente para ele. Logo Katrina e Emily também estão sentadas conosco, Emily reclamando como sempre. está faltando meu irmão e Kristina, irmã mais nova de Katrina. Eles devem ser liberados depois.

A Cidade de Sânge: O Colégio Lunar [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora