25 | Plano em ação

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Nathan Maloley • 5 anos atrás •

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Nathan Maloley
• 5 anos atrás •

Estico meu braço para que ela pegue o baseado mas seus pensamentos estavam tão longe que ela acabou não percebendo.

— Hailey - a chamo e ela finalmente me olha sorrindo.

Seus cabelos lisos e loiros estavam balançando sobre o vento frio de Los Angeles. O por do sol parecia realçar ainda mais suas sardas.

— Você parece nervosa baby - coloco a mão em sua perna e ela dá uma grande tragada - vai com calma.

— Eu preciso te contar uma coisa Nate - ela se arruma para ficar com o corpo totalmente virado para mim e eu concordo pegando a maconha de sua mão - e a notícia não é boa.

— Qual é - Dou uma risada e aprecio a vista do mar - parece que você vai me contar que está grávida.

Eu e ela tínhamos transado pela primeira vez a algumas semanas atrás, mas não me lembro bem se eu usei a camisinha, mas provavelmente sim.

— Você não está grávida está? - a encaro vendo que ela não riu com a minha piada de segundos atrás.

Seus olhos estavam carregados de lágrimas. Ela estava grávida.

— Eu não estou grávida - ela responde e eu solto um suspiro de alívio - eu estava grávida.

— O que? - a olho sem entender.

— Nosso filho morreu por minha causa - Seus soluços já eram evidentes.

— Do que você está falando Hailey?

Ela não conseguia me olhar nos olhos.

— Eu estava grávida a um tempo atrás Nate - ela não conseguia deixar suas mãos paradas - eu não sabia até a duas semanas que foi quando me deu as fortes dores na barriga lembra?

Coloco a mão na cabeça já entendendo o que tinha acontecido.

— Então eu fui no médico com a minha mãe e foi aí que descobri do bebê - vejo ela negar - e com isso o médico fez várias perguntas incluindo se eu tinha usado drogas durante esses meses e claro que eu tinha usado.

Ela tinha usado drogas por minha causa.

— Mas você está bem agora, certo? - Minha preocupação está nela agora.

— Sim - ela limpa as lágrimas que ainda estavam em seu rosto - mas o nosso filho não sobreviveu.

— Você sabe que a culpa não é sua.

— Como não Nate? - ela ironiza - eu fumei maconha, eu usei a droga.

— Mas fui eu quem te fez usar pela primeira vez - coloco minhas mãos em seu pulso - a culpa é minha e não sua.

— A culpa é nossa - ela desaba em lágrimas.

— Vai ficar tudo bem - a puxo para um abraço para tentar a acalmar mas apesar de tudo era eu quem estava precisando de um abraço.

Eu tinha acabado de perder um filho sem nem mesmo saber de sua existência antes.

• Dias atuais •

Assim que eu soube que Hailey e seus amiguinhos me denunciaram para a polícia por conta das fotos e vídeos que eu tinha dela, eu fui preso por dois dias até minha família pagar a maldita fiança e agora tenho que fazer os estúpidos trabalhos limpando as estradas.

Ando de um lado para o outro da casa olhando para a morena deitada em minha cama.

Baby volte aqui - ela puxa as cobertas para tampar seu corpo - pare de pensar tanto nela.

— Você sabe que tudo gira em torno dela Mercedes! - Praticamente grito e ela se assusta.

— Eu sei que você só está comigo por que eu vou te ajudar no seu maldito plano contra essa vagabunda mas não precisa ficar jogando isso na minha cara todo dia - ela revira os olhos e se levanta.

Meu olhos vão de seu peito para sua intimidade a mostra, Mercedes era chata pra cassete mas que era gostosinha e fazia um bom boquete, sim.

— Não invente de ir embora love - tento acalmar a situação pois vejo o quão irritada ela está - você sabe que eu gosto da sua presença.

— Mas gosta mais da Hailey - ela volta a colocar sua calcinha e sutiã.

— Você sabe que temos um passado juntos e sempre vou gostar dela por que ela carregou um filho meu - falo calmo - e estou fazendo tudo isso para tentar a ter de volta, você sabe.

— Você vai me largar por ela, viu - Mercedes era chata pra caralho.

— Mas preciso de você nisso tudo - a puxo com um pouco de agressividade - e sei que você gosta do sexo.

— Podemos transar antes de tudo ser feito? - ela passa seus braços em volta de meu pescoço.

— Até amanhã podemos fazer o que nós quisermos - dou um sorriso.

— Você já terminou de planejar tudo? - ela finalmente se solta e senta na cama.

— Já baby - passo a língua pela boca e fecho os olhos pensando que eu teria seu corpo colado ao meu - você quer ouvir?

— Sobre ferrar a vida de todos os seus antigos amigos, inclusive o Aaron? Com toda a certeza - seu sorriso maligno me deixa excitado.

— Como eu te expliquei antes, você vai transar com o Samuel no banheiro do Starbucks - me sento na cadeira que está na escrivaninha - por que ele trabalha lá e a Hailey provavelmente vai estar em Paris com o Gilinsky.

— Não vejo a hora - ela ri.

— Não esqueça que você tem que colocar isso no café dele - pego o pacote com pequenas pílulas de ecstasy e jogo na cama - então você pode se sentir a vontade para tirar fotos e fazer vídeos para mandar para ela.

Me vejo imaginando ela correndo para os meu braços já que eu vou estar lá para a consolar.

BrotherWhere stories live. Discover now