10 | Com vontade, sem prazer

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Hailey Wilkinson

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Hailey Wilkinson

Eu já tinha andado até a cozinha para tomar um copo de água enquanto ainda tentava me recuperar da maldita frase de Samuel a minutos atrás.

"Eu vou te deixar com tanta vontade de trepar comigo que vai você me implorar de todas as formas possíveis para que a gente transe."

Será que eu estava pensando muito sobre o assunto?

Por que eu me importava tanto com isso?

Tentei pensar em outras coisas mas meu cérebro não parecia se importar com nada além disto. Decidi pegar meu celular que estava no sofá e disquei o número de Luisa.

— Hey baby - Ela fala após alguns toques.

— Hey! - Digo animada e olho para o andar de cima vendo que Sammy estava apoiado sobre a cerca de vidro - Você vai na festa de hoje à noite certo? - Pergunto e escuto um "Uhum" do outro lado da linha - você, Mel , Hannah e Lox podem se arrumar aqui em casa? - Escuto ela gritar para as meninas o que quase me deixa surda.

— Ela vai na festa! - Eu conseguia escutar ela pulando em cima da cama - Nós vamos chegar em uma hora.

— Ok - falo e Sammy olhava cada movimento que eu fazia - te vejo daqui a pouco.

— Já te falei para parar de me provocar? - Sammy pergunta e eu volto para a cozinha o ignorando completamente.

Seguro meu telefone para olhar as fotos em meu feed do Instagram e não leva alguns segundos quando sinto duas mãos em minha cintura. Não preciso adivinhar quem é.

— O que foi agora? - Falo sem ânimo.

— Quero te foder - Ele diz e me viro arregalando os olhos.

— Credo Sammy - Falo e ele ri descaradamente - isso lá é coisa para se falar.

— Estou sendo totalmente sincero.

— Já cansou de me fazer implorar? - falo sarcástica e ele sorri.

— Ainda nem comecei gatinha - Ele chega mais próximo e suas mãos percorriam meu corpo o que me deixa um pouco excitada não posso negar.

— Vai querer transar com a sua própria Irmã? - Pergunto soltando meu celular no granito que estava atrás de mim e Sammy não perde a oportunidade de me colocar em cima do balcão gelado.

— Eu sempre quis, não é agora que não vou querer - Ele morde meu lábio inferior e percebo ele chutar a cadeira para ficar no meio das minhas pernas.

Depois de me olhar de cima a baixo ele finalmente coloca sua mão em meus cabelos e me puxa para me beijar. Eu estava querendo beija-lo, mas ele era meu irmão e isso não poderia virar costume sendo que era algo muito errado de se fazer.

Nosso "beijo" ainda era apenas um selinho mas assim que decidi abrir minha boca para falar que eu não queria por que era errado ele usou isso para enfiar sua língua dentro da minha boca.

Em princípio eu não retribui o beijo o que estava o irritando pois sua mão sobre minha cabeça me empurrava ainda mais pra cima dele. Até que eu finalmente cedi e começamos um beijo quente. Minhas mãos estavam sobre seus ombros e as suas estavam em minha cintura. Ele decidiu subir sobre o balcão e por alguns segundos achei que iria quebrar mas a ideia passou quando Sammy começou a tirar sua camisa e voltou a me beijar.

Eu sentia minha genitália pulsar e eu sentia seu pau endurecer. Minha mão desceu para sua barriga e tentei tirar seu cinto mas assim que Sammy se separa de mim e olha para onde estava minha mão e depois me encara, percebo o grande sorriso em seu rosto.

— Você tem algo para me dizer? - Ele continuou na mesma posição.

— Sammy - digo e tiro minhas mãos dele.

Eu suspiro. Não, não vou dar esse gostinho para ele.

— Tem certeza que não quer falar nada? - Ele sorri de lado e bufo, sabendo que ele queria que falasse transa comigo, por favor.

Reviro os olhos quando ele sai de cima de mim e começa a colocar sua blusa. Dava para ver o grande volume em sua calça mas ele parecia mais preocupado em me fazer implorar do que satisfazer sua vontade.

— Eu te odeio - falo irritada e ele ri pegando uma bolacha do pote de vidro.

— Acho que não - Ele nega.

Escuto a campainha tocar e Sammy me olha.

— São as suas amigas - ele diz - então vai lá atender - ando até a porta e escuto ele praticamente gritar gostosa.

BrotherWhere stories live. Discover now