Capítulo 17

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Pov - Mattew

Ter viajado durantes dois meses para o outro estado havia sido uma péssima ideia.

Como se não bastasse a companhia única de minha mãe, praticamente fiquei preso no escritório. Afinal tenho a total confiança de meu pai, e por isso tive de ir resolver os problemas de nossa filial em Santa Catarina, ao lado de dona Fátima.

Queria ter passado mais tempo com meus irmãos, mas desde que cheguei recebi uma enxurrada de trabalho.

E esse é o preço de minha posição e da tamanha confiança que meu pai deposita em mim.

Mas amo o que faço, apenas não vivo para o trabalho por meus irmãos.

Sei que meus pais estão passando por mais uma crise, o que em breve resultará em mais uma consulta com o psicólogo da família. Já me acostumei com isso a muito tempo, apenas não quero que meus irmãos vivam o mesmo pesadelo que vivi.

Minhas gêmeas continuam lindas, minhas princesinhas. Bia com seu sorriso maravilhoso e contagiante, já Triz com sua habilidade incrível em arrumar confusão. E meu Irmãozinho Eduardo, que me lembrava muito de mim mesmo na adolescência.

A fase mais ridícula da minha vida. Muitos arrependimentos me vem na mente ao me lembrar dessa fase patética. As únicas vezes que fui romântico ou completamente apaixonado, foram nessa fase.

Uma fase onde tudo era completamente novo, onde eu mal conseguia controlar minhas emoções. E foi por causa disso que me tornei quem sou hoje. Um homem que não se abala facilmente, e pretendo continuar assim.

Claro que passei o que muitos adolescentes passam, um amor não correspondido. Mas ao contrário deles, eu usei essa dor para crescer e para aprender que aquilo não me levaria a lugar nenhum.

Nunca namorei, e isso não me é vergonha nenhuma. Isso apenas mostra que não há espaço para ninguém na minha vida, exceto para minha família.

Continuo com meu trabalho, mas paro ao ver meu celular tocar. Atento sem olhar para o mesmo.

Mattew: Miller - respondo formalmente e escuto alguém reclamar do outro lado da linha.

XXXX: é muito difícil para você ver quem está te ligando? - pergunta e eu reviro os olhos.

Mattew: diga Marta - reconheceria sua voz e seu sarcasmo em qualquer lugar - estou trabalhando.

Olho para minha mesa e suspiro ao constatar que ainda falta muito para terminar.

Marta: é sobre Edu - diz e me levanto num pulo.

Mattew: o que aconteceu com meu irmão? - pergunto preocupado com meu caçula.

Marta: ele está trancado no quarto desde que chegou da escola, e ninguém conseguiu tirar ele de lá de dentro - suspiro passando a mão em meu rosto - Amanda disse que daria um jeito, mas...

Mattew: mais o que mulher? - pergunto aflito com o seu suspense.

Marta: isso foi a uma hora Mattew - desligo rapidamente meu notebook e o guardo em minha pasta ainda com o celular na mão.

Mattew: já estou a caminho - digo e desligo o celular.

Guardo alguns papéis e um pendrive em minha pasta.

Termino isso em casa.

Saio da sala e peço para minha secretária avisar meu pai.

Hoje é o último dia que fico longe de meus irmãos.

[...]

Saio do carro apressadamente e adentro a mansão. Subo as escadas correndo e encontro Marta e minhas irmãs em frente ao quarto de Edu.

Bianca: tato - me chama e eu beijo sua testa - ele tá trancado lá dentro de novo - diz triste e eu a abraço.

Beatriz: Amanda sumiu - diz preocupada - ela falou que iria dar um jeito de falar com ele, mas até agora não sabemos onde ela está - me abraça.

Jamais imaginei que meus pequenos iriam se apaixonar por uma babá. Não sei o que ela fez com eles, mas consigo ver o carinho que sentem ao mensionarem seu nome.

Olho para Marta que tem o mesmo olhar.

O que essa garota fez com essa família?

Ganhou o amor e o carinho de meus irmãos. A simpatia e amizade com os empregados. E o respeito e a confiança de meus pais. De dona Fátima!!!

Ela está aqui a quanto tempo? Um mês e meio? E já fez o que vários psicólogos tentam a anos.

Ela está consertando está família, uma coisa que sempre achei impossível.

Quem é essa garota?

Mattew: vou buscar a chave - digo espantando os pensamentos que estou tendo dela.

Desde a última vez que meu irmão fez isso, pedi para um chaveiro me fazer uma chave reserva. Não queria ter que arrombar a porta de novo.

Minha mãe quase me matou por causa disso.

Pego a chave e vou em direção às três que estão me esperando.

Abro a porta e nada no mundo teria me preparado para ver aquela cena.

Amanda praticamente deitada na cama com um controle de vídeo game em sua mão esquerda. Edu deitado verticalmente, com a cabeça no colo dela e com o outro controle do vídeo game em sua mão direita.

Ambos dormindo e com a tv ligada. Me aproximo mais dos dois. Olho de relance para Marta que está segurando o riso. Olho para as minhas gêmeas e ambas estão sorrindo. Acredito que elas queriam estar no lugar de Edu.

Olho para Amanda e quase sorrio vendo sua mão direita sobre a cabeça de meu irmão, como se estivesse fazendo um cafuné antes de pegar no sono.

Seus cabelos levemente bagunçados e seu rosto sereno. A mesma serenidade que encontro ao olhar para meu irmão.

Acho que ambos conversaram muito e uma pontada de ciúme me atinge, mas logo passa ao entender que naquele momento ele precisava mais dela do que de mim.

O que essa garota está fazendo com essa família?

O que essa garota está fazendo com essa família?

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>> Continua <<

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Parece que vai chover hoje meus amores kkkkkk

Olha eu aqui de novo...

Um pouquinho do Mattew aqui pra vcs kkkkk Estou querendo fugir um pouco dos clichês. O cara mal e tals.

Mattew não é mal - como puderam perceber - ele apenas é um pouco fechado, e como terá de conviver com a nossa Amanda... Suspense kkkkkk

Acho que vcs já sabem...

Bjs COFFEE'S de my heart ❤

Até o próximo capítulo seus lindos

;)

Uma Babá de Outro MundoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ