Cap.17

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Boa leitura :3

~Antes~

Nada resolvia!

Balançava a cabeça seguidas vezes. Tentando ao menos amenizar aquela dor. Mas só piora a.

Por quanto tempo isso irá lhe atormentar?

~Agora~

Uma coisa a intrigava. Por que suas mãos não estavam amarradas na cadeira? Elas apenas estavam unidas por uma corda. Seus pés eram os únicos apegados a tal. Isso significa que poderia se soltar, certo?

Mas....seria tão fácil assim?

A esperança subiu a plenitude.

Abaixou-se levando as mãos até os pés. Dasamarrou-os e retirou à corda de suas mãos com os dentes.

Em apenas 2 minutos que tirou para se acostumar com a ausência das cordas, Sun vê a existência de uma porta ao canto já se atrevendo a se mover. Alguém ou algo fazia uma força sobre a mesma.

Diversos e diversos homens adentraram no quarto.

Mas eles não estavam desacompanhados, pois trouxeram consigo um típico amigo chamado: medo. Sim, cada um deles transmitiram um medo diferente sobre Sun; que juntos, forsaram-na a entrar num pavor alumiador.

Posicionaram-se todos ao redor dela.

Até que, uma última figura deveria aparecer.
Hee-Young, a jovem que desapareceu. O motivo que Sun e Youngjae tiveram para vir a este lugar.

Com oposição aos seus sentimentos antes presentes, Sun se leva por uma grande felicidade. Seus lábios se alargaram ao sorrir. E só para esclarecer, ela se pronuncia:

--V-você? Mas, onde realmente estou? Por que estou aqui? Por sorte você apareceu, achei que era um novo sequestro.

--Te trouxe aqui.

--Vc me trouxe? Não veio me buscar?

--Aish.-ela apresenta um semblante sério e tedioso-Você não é acostumada com sequestros, não? Já deveria ter percebido!-ela passa seus braços pelo ar apontando para cada homem presente.

--Como ficou sabendo do meu primeiro sequestro?

Sun resolveu findar, por alguns segundos, suas ações. Porém, sentia a necessidade de realizar uma delas. A que mais lhe incomodava. Seria ela a mais duvidosa.

--V-você me sequestrou?

--Pensei que você era mais inteligente.

Cada frase que ela dizia, Sun se enchia de confusão. Tudo se tornou uma gigante bola de neve, e esta rolava sobre as neves tornando-se maior ainda.

--Te trouxe até aqui para lhe fazer alguns interrogatórios....-Hee-Young diz.

--De novo?

A tal ruiva não se importa com o interrupimento de Sun e limpa a garganta, voltando a falar:

--Durante todos estes dias eu venho te observando. Vi cenas que não desejava ter visto.-ela suspira.-Eu não pedi para você nos deixar em paz?

Sun paralisa. Estava sendo espionada. Nunca, em algum momento, Sun se via livre das perseguições. Frases em seu pensamento a impulsionava para uma raiva. Grandes conjunções de descontrole eram domadas por pequenas faíscas de calma. Caso essa calma acabe, uma explosão dento de Sun seria transportada para suas ações; Sun seria capaz de bater em Hee-Young?

Felizmente, Sun aprendera com seus pais uma lição importante: "As pessoas tendem a esvaziar sua possível depressão nos demais. Frutificam a maldade em suas ações. E os que são acertados por essas maldades, procedem o mesmo. Esso é o erro da humanidade. Mas aquele que se guarda na paciência, será vencedor e contra quais quer derrotas que pretendem fazer com ele. Seja esta pessoa; a pessoa que se reserva na paciência, pois em vez de frutificar tolice, frutificará a mansidão que resultará em sabedoria.".

Umas lágrimas deslizaram no rosto de Sun. Ultimamente tivera poucas lembranças dos pais. Um momento alegre tinha como trilha sonora coisas contrárias. Ouvia pequenos zumbidos, mas que estavam em grande algazarra na realidade que Sun não presenciava. Hee-Young a cutucava, chaqualhava, gritava...nada retirava a atenção que Sun pousou em suas lembranças.
Estava disposta a seguir àquela lição. Seria preciso. Sun não se renderia.

--Eu não obriguei ele a nada.

--Você é cara de pau né gatota?-Hee-Young responde com um tom já alterado.

Ela estava tão irritada que ameaçou bater em Sun, só que pensou um pouco e logo recuou. Em seguida, fala:

--Enfim, não te trouxe aqui para isso. Responda minhas perguntas.

Sun recusa o medo que eles homens traziam e sente um certo grau de coragem, que a motivou protestar:

--Tive dois sequestros consecutivos. Acha que pedi para Youngjae vir me buscar ou procurar? Ele veio por vontade própria!

Sua face transformou-se em algo indescritível. Porém, seu corpo reagiu, pois a mesma moveu seu dedo indicador para frente e para trás, chamando a atenção de uma parte dos homens presentes.

Os tais 4 homens que estavam atrás de Sun, se direcionam até ela.

Sun não sentia apenas aquele medo do início. Ela se pressionava no colapso da mortal combinação de desespero e pavor.
Reagir aquilo foi mais que falho.

O medo é algo que nos faz previnir, preparamo-nos para a situação. Ele nos leva a uma adrenalina constante. Já o pavor, é algo superior ao medo. Quando se sente apavor, o corpo trava e nos leva a uma série de traumas.

Sun tinha um nível de opressão naqueles segundos; foram maiores que aqueles do seu primeiro sequestro. Pois uma coisa é presenciar medo, e outra é presenciar pavor.

A situação não era a mesma. Tudo mudou.

Aquela confiança adquirida foi retirada. As palavras formuladas pela raiva, foram murchadas. Movimentos que fazia, foram deletados. E tudo isso aconteceu pela intensidade desta conjuntura.

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Até o próximo capítulo❤

Sobre o olhar de uma garota(EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora