DOMINATE | hiatus

[1K] vitae

// muito obrigado, de verdade pelos 1K, eu amo muito vocês
se eu já disse isso antes...É BOM QUE SAIBAM DE NOVO 😟💗
esse momento é MUITO especial, a fanfic chegou em um ponto que eu NUNCA imaginaria que chegou... 1K DE VOTOOOOS E MAIS DE 10K DE VIEEEWS

e nada melhor que comemorar algo especial com algo especial....

com vocês, o um dos meus personagens favoritos, a cabecinha mais difícil de se entrar:

MIN YOONGI.

DETALHE: além de eu ter mudado drasticamente do nada pra yoongi!trans!fem (pois sim, acho que as mulheres trans merecem mais representatividade) vocês vão entender coisas que aconteceram no capítulo passado ok?

lembrando que você pode pular o capítulo se quiser.

não se esqueça de votar!

boa leitura!

─♡─

Olá.

Talvez na visão de vocês, eu seja mais um adolescente surtado e confuso, que não teve o que queria no momento exato e está querendo chamar a atenção.

Meus queridos telespectadores, que diáriamente dão audiência a minha dor. Eu sou quebrado, ou talvez até fodido. Fodido de uma maneira indescritível.

Atos simples como cortar meu cabelo uma vez ao mês,  — Por que não posso tê-lo longo? — tomar banho — Pra quê essa coisa no meio das pernas? — ou até usar o banheiro — Isso não é meu, pare — não me dão sentimentos de segurança, me causam dor, vergonha, fraqueza. Me sinto tão incapaz, que fui tolo de nascer em uma droga de um corpo que não me pertence.

Talvez eu tivesse provado - a mim mesmo — que até durante o desenvolvimento do próprio cérebro que sou incapaz. Incapaz de conseguir ser uma pessoa normal.

O estranho é que, durante algo tão mal visto e tão julgado, eu consigo me sentir um tanto bem. Tudo é tão regrado, do jeito que eu quero, me sinto confortável e seguro de si.

E quando tenho minhas terríveis crises, Jimin sempre está lá. Quando não presente seu físico, presente é a sua voz, que me acalma e diz que tudo irá ficar bem. Mas eu não quero ter que ouvir isso a vida toda, quero mudar!

Mamãe sempre fora admirável para mim. Sinto que seria uma grande decepção, o filho que criou sozinha e mimou, chegar a sua frente e lhe dizer: Você errou, eu sou uma garota.

Mulheres, por que tão fortes? Lindas e perfeitas, por apenas serem mulheres? Cada detalhe tão lindo e diferente, as curvas, o estilo, o corpo. Todas as mulheres são perfeitas por apenas serem mulheres.

Eu não seria capaz, não agora, talvez depois, ou talvez nunca. Ser mais um a completar o índice de suicídio de transgêneros¹.

Outro erro seria adiar e adiar isso, e prolongar o meu sofrimento, talvez o bom seja acabar isso, eu não posso esconder o que eu sou, isso me mata, me corrói por dentro — Eu sou uma mulher.

Talvez essa foi a coisa mais difícil que eu tive que dizer em toda a minha vida, tão difícil quanto o olhar desacreditado de Min Yoora seguido logo de uma risada desconfortável da mesma.