O Baile

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Os dias transcorreram com grande calma, apesar da ansiedade que borbulhava no coração das meninas da escola de Hogwarts. Todas não viam a grande hora de estarem dançando com seus pares no salão principal, enquanto uma boa parte dos garotos só esperava aquilo passar, para continuarem com seu ano letivo.

Albus, Joane e Breno ensaiavam diariamente com professora Marie durante o intervalo de seus treinos e todavia a valsa já estava quase que memorizada pelos escolhidos. O filho de Harry Potter, como bom Ariano, não via sentido em perder o tempo com algo como aquilo, precisava focar em seus treinos que a cada dia estavam mais intensos. Mas professora Marie seguia a insistir que fazia parte do protocolo do torneio e querendo ou não teria que participar das aulas de dança como todos.

— Então Karkarroff, quem serrá seu parr? — Pediu Joane curiosa, enquanto dançava com o tatuado, dando seus passos suaves como um cisne.

— Alguém muito especial esperre e verrá... — Colocou com um sorriso malicioso em seu rosto, Breno tinha Scorpius como um às na manga.

— Uí... Aposto que deve serr alguma bela moça da Grrifinórria, ouvi dizerr que as meninas mais bonitas são dessa casa.

— Não... A escolhida é da Sonserrina... — Albus fingiu não ficar surpreso assim que ouviu a conversa entre Breno e Joane, voltou para junto de Marie e começou a dançar com ela.

— Então querido, quem é seu par? — Questionou a senhora a Potter que agora tinha mais interesse em ouvir os outros participantes do que jogar conversa fora.

— Maravilha Loockwood, de beaubatons...

Marie ficou em silêncio por alguns instantes, entendo o porque Scorpius andar tão abatido nos últimos dias. Certamente por saber que Albus havia escolhido uma menina para levar ao baile, invés dele.

— Atenção! — Falou ela soltando-se gentilmente do moreno e bateu palmas chamando a atenção dos três. — Desejo um excelente baile para vocês... Meninos e menina... Espero que divirtam-se bastante e tentem não pisar nos pés de seus companheiros de dança. Estão liberados...

Potter sorriu aliviado e tratou de sair da sala para caminhar até a sala onde Enedy já devia estar o esperando. Joane fez o mesmo voltando as instalações de Beaubatons e Breno ficou parado em frente a um quadro esperando pela mãe.

— Algum problema querido? — Marie se aproximou dele com calma e lhe tocou os ombros.

— Quanto tempo faz? Dois anos? Trrês?

— Como assim filho? — Pediu ela confusa. Breno se virou para a mãe com seu olhar frio e a encarou.

— Que a senhorra não me toca, não tem nenhum tipo de atitude de carrinho parra comigo. — Explicou se afastando.

— Filho... Você que quis assim, sabe o quanto nós sentimos sua falta... Principalmente eu e seus irmãos!

— Tolice... Vocês não se imporrtam, só querrem saberr de seguirr suas vidas vazias sem prropósitos!

— Se o propósito que diz é querer se vingar pela morte de seu avô. Infelizmente não podemos lhe apoiar! Por favor filho, você precisa esquecer essa ideia!

— Bom... Mudando de assunto fiquei aqui parra lhe contarr quem serra meu acompanhante no baile...

— Diga filho... — Seu semblante entristeceu-se com a atitude do garoto.

— O filho de Malfoy... — Breno sorriu com satisfação.

— Isso não é um de seus planos, não é? Scorpius é um menino muito ingênuo, seria presa fácil nas mãos de alguém como você meu filho... — Breno fingiu não sentir-se ofendido com aquilo e apenas voltou a sorrir.

Scorbus - Say Something - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora