Uma nova vida

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    Passei vários dias sentindo a presença de Wellington perto de mim. e sempre estava vendo ele nos cômodos da sala. percebi que ele não aceitara a morte. sempre estava em prece por ele é por outros irmãos sofredores. aceitei a partida dele e parei de sofrer. entendi que são o s desígnios da vida. Parecia que ele não havia percebido o desencarne e continuou agindo como se estivesse entre nós ainda. Eu sentia a aflição dele. Wellington ficou confuso. será que ele pensa que está em um pesadelo? mas que logo vai acordar. 

   Sempre em minhas preces peço a deus e aos bons espíritos que o auxiliem, fazendo ele perceber que não pertence mais mundo material.

             Meses depois...

Durante quase 8 meses não havia me relacionado com ninguém.
 
   Continuava sentindo a presença de Wellington próximo de mim, mas últimamente havia pensando muito em Sávio. Por que a quela saudade súbita dele? Eu tinha que seguir em frente. tinha que da um novo rumo a minha vida.

  Pensei por varias vezes em voltar para Sobral, eu queria reencontra-lo. sentia saudades da minha irma, da minha mae, do meu pai. queria tomar banho no lago, andar a cavalo. ha! como eu queria esta nos bracos de Sávio.

   Quantas Saudades eu estava sentindo daquela fazenda. Porém a meio a toda essa nostalgia me veio uma lembrança do meu grande amor.

   Nossa! quanto ele me faz falta. eu seu que e difícil, mas tenho que superar. afinal a morte não e o final, mas sim o começou. de repente um vento frio entra por uma janela que estava aberta.

_ ui! que vento frio.

   Sempre que eu estava sozinho sentia a presença de wellington no apartamento. ele estava ali como um anjo da guarda, mas na verdade isso não me fazia bem. pois por muitas vezes me sentia fraco sem energias.

   os dia foram passando e cada dia que passava me sentia mais insolado das pessoas. Felipe e Nael sempre me convidavam para sair. porem eu sempre inventava alguma desculpa. estava fingindo para todo mundo que eu estava bem.

   Certo dia  quando eu estava voltando do centro espírita onde eu estudava kardec, encontrei um rapaz loiro, alto e muito bonito, ele começou a me seguir. comecei a andar mais rápido e ele continuou me seguindo. criei coragem, parei e esperei ele se aproximar de mim.

   Ele chegou mais perto colocou o boné que usava para trás e disse _ não tenha medo, eu não vou lhe fazer nenhum mal. Só quero te dizer que você tem a possibilidade de ter uma vida feliz ao lado de alguém que te ama. viva! deus te concedeu a vida. não a diserdice.
_ quem e você?

_ sou apenas um amigo - ele foi se afastando e sumiu.

  voltei para casa e logo peguei um mala de viagem coloquei minhas roupas dentro, peguei algumas coisas que era importantes. peguei a cadela e desci com ela para o estacionamento. abri o porta malas coloquei a mala dentro, abri a porta de trás e coloquei a cachorra leka e dei partida rumo a Sobral.

   Enquanto eu dirigia por varias vezes tive a nítida impressão que wellington estava sentado no banco do carona, estava ali como um anjo da guarda que estava ali para me defender.

   Me sentia mais tranquilo com aquele cuidado que ele me passava mesmo em espirito. mas havia momento em que ele me deixava exausto, cansado como se tivesse um peso enorme nas minhas costas e isso não me fazia bem.

   Eu tinha conhecimento espiritual, mas o amor que eu sentia por ele me fazia cometer esses equívocos.

   passei a noite quase toda viajando e logo que vi os primeiros raios de sol, abri um largo sorriso. Eu estava chegando a fazenda e um dos funcionários  veio logo abrir o portão, entrei e estacionei o carro, soltei a cachorra e deixei que brincasse com Tufão, nosso cão pastor da raça golden Collins igual a leka.

  Entrei em casa e vi meu pai e minha mae tomando café. beijei o rosto deles e logo fui a meu antigo quarto, me joguei na cama e adormeci.

   acordei as 16hs20m, estava com muita fome. Me dirigi até a cozinha peguei uma caneca de louça coloquei bastante café e completei com leite, peguei um pedaço de bolo de fubá que por sinal estava uma delícia.

  Depois fui até o estábulo e pedi José para selar Raio negro para mim. Eu estava louco para ver Sávio, queria beija-flor, abraca-lo.

   José selou o cavalo, subi nele e sai em disparada para ir até a casa dele. Cavalguei até próximo a casa, mas parei para dá uma olhada no lago. Desci do cavalo é deixei solto para que ele podesse saborear o capim fresquinho que tinha a margem do lago.

   Sentei e fiquei olhando fixo para o horizonte, pensei em tudo que havia vivido em Fortaleza e lembrei de Wellington e não consegui conter as lágrimas. Eu o amava e estava sendo difícil para mim viver sem ele, eu aceitava sua partida mas mesmo assim eu sofria e sentia muita saudades.

   De repente meu pensamento é interrompido por uns braços forte me abraçando por trás. Senti um beijo leve no meu pescoço. Olhei para trás e me surpreendi...
_ você? - perguntei pasmo.

Meu Adorável Diarista Where stories live. Discover now