Revelações

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Saio da SM à procura de Minho. Perguntei para um amigo de grupo dele, o Onew, onde o Minho poderia estar. Ele me explicou o caminho de um café e disse que o Minho sempre ia lá. Segui suas instruções e rapidamente cheguei ao café. Minho estava em uma mesa do fundo, escondido e vestido discretamente, para que ninguém o reconheça. Ele já é um pouco conhecido na Coréia. Ninguém o acharia se não prestasse atenção, mas ultimamente em todo o lugar que eu entro, meus olhos acabam o procurando, mesmo sem eu querer. Eu sento na cadeira à sua frente. Quando ele levanta os olhos do celular, parece surpreendido ao me ver e rapidamente deixa o celular de lado, desligando a tela. O que será que ele estava vendo?

- Sulli?

- Eu precisava falar com você - digo, empolgada.

- O que foi? - ele pergunta, curioso.

Me debruço sobre a mesa. Ele faz o mesmo. Parece que vou compartilhar um grande segredo.

- Eu vou debutar - falo, sorrindo.

Ele abre um sorriso grande.

- Sulli-ah! - ele se levanta. Isso faz com que eu me levante também; quando dou por mim, estou nos braços dele e ele está me girando no ar, enquanto ri. Essa sensação é ótima, e começo a rir também - eu disse que você ia conseguir - ele me põe no chão, mas ainda está me abraçando.

- Eu vim te agradecer, Minho - eu digo, incapaz de me soltar dos braços dele - sem você, eu jamais melhoraria na minha dança e, sem isso, nunca conseguiria debutar - sem perceber, começo a chorar de alegria. Eu mais sinto do que vejo o sorriso grande dele.

- Temos que comemorar - ele diz, se afastando. - E pode me chamar de oppa - olho para ele, confusa - Venha - ele diz, largando uma nota em cima da mesa em que estava e pega seu celular. Depois pega na minha mão. Ele está com um sorriso enorme no rosto. Assim, me arrasta para fora do café.

- Vamos ao parque - diz, empolgado.

Eu me contagio com a alegria dele. Ele está tão contente quanto eu, e isso é ótimo. Andamos um pouco, ambos sorrindo um para o outro. No caminho, o celular dele dava toques breves. Ele pegava, digitava algo rápido e guardava, sem me dar tempo de espiar. Eu realmente estou muito curiosa para saber o que ele tanto escreve no celular, mas não quero parecer xereta ao perguntar; assim, resolvo aproveitar o passeio. Enfim, chegamos ao parque. Andamos em todos os brinquedos, sempre juntos. Quando cansamos, nos sentamos em um banquinho. Eu realmente precisava ir ao banheiro, então pedi licença. Quando estava saindo, ele me chamou.

- Sulli-ah!

Me virei, apenas para vê-lo com o celular na frente do rosto. Fiquei com uma cara de dúvida.

- Nada, nada, pode ir - ele disse, baixando o celular.

Mas o que foi isso? Rapidamente fui ao banheiro. Quando voltei, ele estava com dois sorvetes na mão.

- Esse é pra você - ele disse, sorrindo.

- Obrigada - fiz uma pequena reverência com a cabeça - eu adoro sorvete de chocolate! - eu disse, sorrindo.

- Eu prefiro morango - ele faz uma cara feia pro meu sorvete. Mostro a língua pra ele, que dá uma risadinha, e começo a comer meu sorvete. Conversamos sobre várias coisas, quando finalmente tomo coragem.

- Posso fazer uma pergunta para você? - pergunto, ainda comendo meu sorvete.

- Claro - ele diz, comendo o seu.

- Uma vez a Luna me disse que você disse que só vai namorar alguém quando você se apaixonasse.

- Certo.

Sulli's DiariesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora