capítulo 33

3.1K 247 14
                                    

Fato número 34 - eu nunca consegui assistir todas temporadas de nenhuma série.( EU CONSEGUI CARALHO ass: Carol 2021)

Aviso: 1- semana que vem eu n vou postar fic pq eu vou estar em semana de prova.
2- nas férias eu vou parar de postar esse fic e postar outra e quando volta às aulas eu volto a postar essa.
3- não foi eu que fiz esse capítulo foi Maya quem fez.


Não sabia que eu aguentava doe, dessa forma. Consegui chegar até a sala, me contorcendo de dor, mas eu estava mantendo a calma. Peguei o telefone residencial e antes de discar o número não aguentei, e dei um grito de dor.
- Que foi, mamãe? - Foram no máximo 5 segundos para ela surgir na sala, com o cabelo desalinhado e a cara de sono. Bem assustada.
- Vai nascer...- Consegui falar, esticando um braço para que ela me ajudasse a sentar no sofá. E assim ela fez. Estava aflita, em me ver me contorcer de dor. Passei o telefone para a mão dela. - 9586...6...458.
- Hã? Não faltava dois meses?
- Liga Amy, para Dinah. - falei, respirando fundo, encostei a cabeça no sofá e levei a mão de encontro a Barriga. - Liga.
Ela gravou o número de primeira, e discou.
- O que eu falo?
- AI... Fala... Você fala... Ai - Meu lábios se contraiam em cada pontada. - Fala que eu vou parir.
- Parir? - Arregalou os olhos, ai eu lhe encarei em meio a dor. Ela ergueu os ombros e colocou o telefone no ouvido.
- AI, SENHOR. - Grunhi, feito um bicho. - ARGH...
- Alô... Gigante? é que... A Mamãe, ela falou que... Ah, ela disse que vai parir. Sim, parir ué, foi o que ela disse. Tá eu aviso.... Gigante, ela tá gritando, tem como vim logo? Tudo bem.... Tchau. - O dialogo foi rápido, e ela desligou o telefone, minha testa já estava liberado suor. Agora eu apertava a barra do sofá com força, enquanto trincava os dentes. Como era possível, a criança iria nascer prematura? Ai meu Deus. Não estava nem conseguindo raciocinar direito naquele momento.
Imagino qual foi a reação da Dinah, aquela hora da madrugada. Ela não demorou a chegar na minha casa. Amy estava tão nervosa quanto eu apesar de não estar entendendo muita coisa. Suas perguntas me deixaram mais nervosa do que eu já estava. ''Doi tanto assim? Como vai sair? Você vai chorar?'' é, bem assim. As lágrimas já davam sinais de vida em meus olhos, foi quando a campainha tocou juntamente com batidas na porta. Amy correu para abrir.
- Camila! Meu Deus, Camila... - Como ela conseguia estar inda, mesmo após se acordar com um susto?
- TÁ DOENDO... - Falei alto, após segurar sua mão.
- De 7 meses? Mila, Temos que ir pro hospital... Vamos. - Me ajudou a levantar daquele sofá.
- Eu vou também.
- Claro que vai, pega a bolsa da sua mãe lá no quarto, e a bolsa do neném, que já está prontinha lá no quartinho, dentro do berço. - Dinah estava tão paciente, que me dava nervos. Eu sentindo dor, e ela com paciência.
- Tá bom. - Ela foi, em passos rápidos pegar tudo. Dinah já tinha deixado a bolsa do neném pronta desde quando eu estava com 4 meses de gravidez.
- CARALHO. - Gritei, me contorcendo.
- Calma. - me matinha de pé, segurando meu braço, e minha cintura larga. - Já vamos, Camila. Respira.

- Respira... Vai, respira! - Dinah não largava a minha mão. Aquela dor estava insuportável. já não saia mais gritos, minha voz estava quase sumindo. - Vamos Camila, Vamos... Força.
- Não. Aguento. Mais. Não tenho mais forças - já não tinha mais forças para fazer força.
- Claro que tem, Vamos lá... - A Médica pressionava minha barriga.
Não tinha feito pré-natal, então não tinha hospital certo para ter a criança. Mas tinha um pelo plano de saúde, felizmente esse tinha obstetra. As contrações eram muito forte, eu juro que pensei que iria morrer. Não tive Amy normal, então não sabia como era essa verdadeira dor parto. Coisa de louco. Jack foi avisado e então nos seguiu no hospital, ele ficou com Amy na sala de espera, tadinha... Estava tão assustada e ansiosa.
- AI... DEUS, EU SEI QUE TU ÉS BOM. - Gritei em meio ao choro. - FAZ ESSA CRIANÇA NASCER... ARGH.
- Força Camila. - Dinah sentia eu apertar sua mão, mas parecia não se incomodar.
- AHHHHHHHHHHHH! - Estendi um grito, e então houve um choro.
Meus olhos marejados, me entreguei em um choro doloroso. Tentei manter acordada, mas sim estava ansiosa para ver o rostinho dela. As enfermeiras lhe levaram as presas, e então a Doutora abriu minhas pernas novamente. Vi o olhar da Dinah mudar, mas ela não soltou a minha mão. Naquele instante, soltei outro grito de dor. Hã? Como assim? Tinha outro bebe? É. tinha outro bebe, e eu comecei a sofrer tudo de novo.
- São Gêmeos.... Você tem que colocar força logo. - A doutora disse, pressionando minha barriga.
- HÃ? OUTRO? - comecei a chorar. Mas a dor era tão forte que me tirou da realidade, só queria que aquela dor passasse. - AI..... AIAI.
O olhar da Dinah era de pavor. Ela estava tão chocada quanto eu, a diferença era que eu não estava em condições para me chocar agora. Aquela dor era inexplicável, inigualável... Eu gritava, e gritava...
- TO. PAGANDO. PELOS. MEUS. PECADOS. ARG....AHHHHHHHHH!
Por fim, mais uma vez o choro pairou naquela sala de parto. Estava pingando de suor, não me aguentava mais. Dinah limpava minha testa com um lenço de papel.
- Um menino. - A doutora retirou a mascara e cortou o cordão umbilical da criança, eu pude ver. a partir dali eu apaguei. Não vi e nem ouvi mais nada.
Quando tornei a acordar, estava em um quarto. Um ambiente neutro de hospital, com aquele cheiro insuportável de álcool e medicamentos. Pestanejei freneticamente até abrir os olhos de vez. Com a vista embaçada, avistei Dinah sentada na ponta da cama, com Amy Lee entre suas pernas e Jank de pé por trás delas. Suspirei fundo, me sentindo exausta. Dinah esboçou aquele sorriso encantado de ''Parabéns mamãe, de Gêmeos'' GÊMEOS. Ai meu Deus, eu tive gêmeos? Dois? E isso mesmo?
- Como tá se sentindo?
- DJ, sonhei né? - Disse, num tom de voz baixo. Tentei falar normal, mas a voz só saiu naquele tom.
- Não Mila. - Ela afastou Amy de suas pernas e levantou. Jank permaneceu calado, me olhando. - são gêmeos. - Mesmo pasma, ela sorriu.
- Dois, mamãe. - Amy completou, surpresa também.
Fechei os olhos, com um semblante choroso. Eu não sei cuidar nem de uma garota de 9 anos, imagina de dois bebes? Quando percebi, já estava chorando.
- Ei, não chora. - Dinah beijou minha cabeça, ergueu-se e ficou afagando meu cabelo. - Uma menina, e um menino. Lindos.
- Camila, fica calma. - Foi a primeira palavra de Jank.
Eu estava chorando feito um bebe. O choque foi grande demais. Então por isso a barriga enorme? Por isso, nasceu de 7 meses? Por isso? Fodeu.

Treinando A MamãeTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon