capítulo 32

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Fato número 33 - eu não sei o significado do meu nome ( não tem significado ass: Carol 2021)

O dia passou rápido. Assistimos tudo que passava de porcaria na teve, mas pelos menos estávamos juntas. Preferi pedir o jantar, de um restaurante. Não estava nem um pouco afim de cozinha, faltou a coragem. Jantamos, ela me ajudou a lavar a louça enquanto eu colocava a casa em ''ordem'' ou pelo menos tentei colocar. Por fim, quando me sentei no sofá, peguei o ipad para acessar um pouco, e ao ligá-lo, lá estava um e-mail.

De: Lauren Jauregui
Assunto: Minha filha.
Data: 10 de Dezembro de 2016 22:15
Para: Camila Cabello
Estou indo buscar Amy Lee, preciso dela aqui comigo pois tenho negócios a tratar daqui a 1 semana no México, e não vou poder deixar ela no brasil, não terei como buscar depois então ela irá junto . Espero que ela não tenha dado trabalho, Obrigada mais uma vez por cuidar dela.
Lauren Jauregui.

De: Camila Cabello
Assunto: Nossa filha.
Data: 10 de Dezembro de 2016 22:16
Para: Lauren Jauregui
Pode deixar ela aqui até voltar de viagem, Não terá problema algum.
Camila.

De: Lauren Jauregui
Assunto: Minha filha
Data: 10 de Dezembro de 2016 22:17
Para: Camila Cabello
Não, obrigada. Chego o Rio Quinta, ela ainda terá 3 dias ai.
Bj
Lauren.

Me espantava, a falta de interesse da Lauren. Ele nem perguntou nada. Por que não ligou para a Amy, ao invés de me mandar e-mail? Parecia que ela estava fazendo algum favor para mim. nojenta, grossa. Agora eu que iria ter que contar pra ela? Não acredito que ela já vai embora de novo.
- Amy. - Entrei no meu quarto, ela estava assistindo tv, deitada na minha cama.
- Hã? - Me olhou, com os olhos marejados de sono.
- Lauren, me mandou e-mail.
- Sério? - Se ergueu num pulo, com um sorriso nos lábios. Como eu iria destruir a felicidade da minha menina? era demais para mim.
- Sim. - Entrei no quarto, acariciando a minha barriga. Sentei na cama, lhe olhando. - Ela vem te buscar quinta.
- Hã? - Boquiaberta, ela arregalou os olhos.- Quinta?
- Parece que tem uns problemas lá, você vai viajar com ela, não sei. - Tentava parecer neutra com a situação, mas meu coração estava despedaçado. - Temos 3 dias juntas.
- Não... - Abaixou o olhar, decepcionada. - Vou ligar pra ela.
- Depois, agora é hora de dor... Ai. - Deixei a frase inacabada, após sentir uma pontada muito forte nas costas. A dor foi se estendendo pelo abdômen. Pressionei os olhos fechados e contrai os lábios.
- O que foi?- Ela segurou meu braço, ficando de joelhos na cama. - Ta com dor?
- Nossa.... Foi. Uma. Pontada. - Hesitei, respirando fundo. - Passou.
Fiquei assustada, porém tentei relaxar, mantendo a respiração sob controle e não me apavorei. Amy ficou em alerta, afagando meu cabelo por minutos, até que eu me deitei na cama, a cólica estava fraca, porém incomodando pouco. Amy me trouxe água natural e eu permaneci deitada esperando aquele incomodo momentaneamente passar.
Consegui dormir, e Amy acabou dormindo na cama comigo. Além de estar triste por ter que ir embora ela estava preocupada e não saiu de perto de mim. Ás quatro e quarenta e dois da manhã eu despertei com outra pontada, agora mais forte. Não fiz alarde, preferi não acordá-la. Consegui me levantar lentamente, e quanto mais passos eu dava, mais a dor aumentava. Fui ara o banheiro, liguei a torneira da pia e lavei meu rosto. Me fitei no espelho. Meu semblante era de dor, não uma dor forte, mas era dor. Por segundos, eu me assustei, será que havia alguma coisa errada com o bebe? Iria me sentir culpada, se algo estivesse errado. A pontada veio mais forte, e eu segurei a barriga, segurando para não gritar. E então um liquido quente escorreu pelas minha pernas. Olhei para o chão. e lá estava uma poça de água... é, a mesma água que eu liberei quando chegou a hora da Amy nascer. Caralho, a bolsa estorou.

Treinando A MamãeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora