"If you let him touch ya, touch ya, touch ya, touch ya, touch ya, touch ya (yeah) The way I used to, used to, used to, used to, used to, used to (yeah) Did you take him to the pier in Santa Monica? Forget to bring a jacket, wrap up in him cause you wanted to? I'm just curious, is it serious?"
"Se você deixá-lo te tocar, te tocar, te tocar, te colar (Yeah) Assim como eu fazia, fazia, fazia, faIa (Yeah) É verdade que você o levou até o pier em Santa Mônica? esqueceu sua jaqueta e se enrolou nele como você queria? Eu estou apenas curiosa. Isso é sério? Eu estou apenas curiosa. Isso é sério?"
A festa de inauguração da boate do pinguim estava de arromba -se é que alguém ainda usa essa gíria - e eu aproveitava tudo, já que agora fazia parte da equipe dele. Eu bebia um drink sem álcool quando meus olhos se cruzaram com o da gata. A minha velha companheira de guerra nas ruas de Gotham, muita coisa aconteceu desde que eu e Selina nós vimos pela última vez, na época, eu e ela trabalhávamos para Fish Mooney - que descanse em paz, aliás - e tinhamos uma amizade complicada. Eu gostava de garotas e estava completamente segura disso, já Selina, que sempre foi tão segura de si, estava mais confusa que cego em tiroteio. Eu lembro como se fosse ontem, na primeira vez que nós beijamos.
Selina e eu corriamos de alguns policiais quando tudo aconteceu. Eu sem querer pisei em falso e quase caí do prédio, se Selina não tivesse me segurado pelo colarinho talvez eu estivesse morta agora.
– Obrigada! – Eu sorri me levantando.
– Você deve tomar mais cuidado, S/a! – Selina disse preocupada. – Deus o livre se você tivesse se machucado, ou pior, morrido!
– Você se importaria? – Perguntei com um pingo de esperança. Selina não era a melhor em demonstrar sentimentos.
– É claro, S/n! Somos amigas, não somos?
– Claro. – Abaixei a cabeça, eu não sei por que tinha esperança, Selina nunca gostaria de mim como eu gosto dela.
– Bem, acho que eles já desistiram de nós procurar! – Ela disse com as mãos na cintura. – Te vejo quando novamente?
– Eu não sei. O pinguim precisa de mim. – Eu olhava para os lados para ter certeza que ninguém estivesse olhando, eu iria fazer uma loucura agora, mas seria uma ótima loucura.
– Tudo bem. – Ele se aproximou para me dar um aperto de mão. – Foi ótimo trabalhar com você, senhorita S/S.
– Também foi ótimo trabalhar com você, senhorita Kyle! – Ela ia soltar minha mão, mas eu fui mais rápida. A segurei pela cintura e a dei um selinho tímido. Depois de beija-la Selina ficou estática, eu apenas soltei um sorriso tímido e corri de volta entre os prédios.
Deixando uma Selina extremamente confusa para trás. Os meses haviam passado e por incrível que pareça a safada havia gostado disso, começamos uma espécie de relacionamento aberto, mesmo que Selina nunca fosse admitir e sempre dizendo que estava bêbada, sendo que, ela nem bebia.
Eu já estava cansada de tudo aquilo que nós estávamos fazendo, se era para nós ficarmos juntas, seria logo de uma vez. Percebi que ela subiu as escadas até o terraço, aquele seria o momento perfeito.
Ignorando a conversa de Ivy, eu saí em direção a escada, tentando parecer o menos desesperada possível.
Ao chegar ao terraço vi Selina no parapeito do prédio, se equilibrando. Limpei minha garganta, chamando sua atenção.
– S/N! – Ela pareceu incomodada com minha presença.
– Selina! – Me sentei no parapeito, ela fez o mesmo. – Eu preciso conversar com você!
– Nós não temos nada a conversar!
– Sim, nós temos, muitas coisas para conversar! – Eu segurei em sua mão. – Eu não vou ficar satisfeita até nós resolvemos tudo!
– S/n,sobre tudo que aconteceu, não era eu! Eu não sou assim, entende? Eu não sou lésbica! Eu só estava curiosa!
– Selina, ninguém tá dizendo que você é, você pode ser bi.
– Bi? – Ela pareceu confusa, soltei uma gargalhada alta.
– Bi, ou você acha que o B em LGBT que dizer o que? Beijinho entre amigas? – Eu falei enquanto ria, Selina cerrou os olhos, não estava aprovando nada daquilo.
– S/n, eu não sou assim! – Ela falou por fim. Olhei no fundo de seus olhos, decepcionada. Percebi alguém se aproximar e pude ver Bruce Wayne. Ele sorriu para mim e eu revirei os olhos, eu odiava ele.
– S/n! Selina! – Selina se virou, não parecendo muito interessada em Bruce.
– Bruce.
– Estou atrapalhando? – Ele apontou para mim com os olhos.
– Não, não está! Eu já estou indo embora!
– S/n. – Selina me chamou.
– Selina, pense no que eu te falei, se decida logo, por que você pode estar só curiosa, mas eu tenho certeza do que quero!
Eu disse por fim e sai daquele lugar, acabei esbarrando no mordomo do Wayne, mas o ignorei.
Só curiosa? Isso é sério?
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Gente, eu não lembro quem disse para mim colocar o Jeremiah Valeska na fic, será que eu coloco? Vocês iriam gostar? Digam aqui. Também estou pensando em fazer um preference no próximo capítulo. O que vocês preferem.
1- primeiro beijo 2-Coisa que ele mais gosta em você 3- Pessoa em Gotham que você odeia
