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Confesso que dei umas fungadas escrevendo esse cap, espero que gostem e ate lá embaixo.


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Abri meus olhos com dificuldade, não conseguia nem me lembrar de onde eu estava, olhei em volta e conclui que continuava em meu quarto, suspirei ao me lembrar de toda confusão que aconteceu no dia anterior, minha mãe me olhando com decepção, eu empurrando Michael. Michael não conseguindo nadar. Michael se afogando. Eu ficando com medo. Calum pulando para salvar Michael. Michael desmaiado. Eu me arrependendo de tudo.

Olhei para minha marca, sempre a odiei, lembro-me de passar horas a arranhando quando descobri quem era o destinado, em sua volta continha algumas cicatrizes, pequenas e quase despercebidas, céus como eu a odiava, odiava por ela simplesmente aparecer assim do nada sem que eu estivesse preparado, sem que eu soubesse como reagir, a odiava por me fazer mal, por fazer eu me sentir um lixo e com isso me fazer agir com tal, eu era um monstro, eu me odiava mais que qualquer outra coisa, eu não odiava o Michael, eu me odiava por ter recebido aquela marca, era em mim que estava, era em meu pulso que eu olhava toda manhã e me sentia sujo por sentir raiva de uma coisa tão pura e boa, raiva de alguém que nunca me fez mal, raiva por me fazer sentir tudo isso que estou sentindo, eu nunca me perdoaria. Nunca.

Levantei-me e caminhei para fora do meu quarto, era sábado o que significava que minha mãe estava em casa, eu tinha que falar com ela, eu tinha que pedir seu perdão, não apenas dela, mas eu deveria começar por ali, eu tentaria mudar, céus quando disse que odiava homossexuais automaticamente eu disse que odiava minha própria mãe! Eu nunca a odiei, pelo contrário daria minha vida pela dela, faria de tudo para vê-la feliz e no momento vejo que apenas lhe dei vergonha e decepção, eu iria mudar isso, eu tinha que mudar.

Caminhei com passos pequenos procurando não fazer barulho e fui até o quarto da minha mãe a encontrando sentada lendo algum livro.

— Mamãe? – A chamei com receio.

— O que você quer? – Ao ouvir o tom de sua voz meu coração se quebrou.

— Mamãe... me desculpe, eu queria poder te dar um motivo para acreditar em mim, para me perdoar. – Suspirei já sentindo minhas lágrimas. – Mas eu sei o que eu fiz e já analisei bastante os meus erros, por isso não tenho nenhum motivo plausível para te dizer. Eu sei o quanto você está se esforçando para me ter aqui com você depois de tudo que eu fiz e falei, e eu agradeço isso de verdade. – Pausei a falar por conta dos soluços que já saiam de minha boca. – Vou tentar mudar, eu juro que vou tentar. – Digo em desespero – Eu só preciso que você me ajude, me mostre tudo àquilo que eu posso melhorar, obrigado por me amar como ninguém nunca amou e desculpa muitas desculpas, por ter feito o que eu fiz. Realmente não levei a sério sobre as coisas de soul mate que você me falava, que não importava quem fosse eu deveria amar com todas as minhas forças, e me arrependi. Não sei o conceito de alma gêmea, mas pelo o que você já me disse e já me ensinou, é algo que você pode contar com o outro, como um trabalho em grupo, ou a relação de um advogado com seu cliente. Você tem que contar tudo, e não esconder nada, e tem que confiar na outra pessoa. Acreditar que ela está mesmo ao seu lado e vai te apoiar nas coisas que são importantes para você. Eu não fiz isso. Desculpe-me, de verdade. E eu juro de coração, se você me der essa segunda chance eu não vou te desapontar outra vez.

— Venha cá meu pequeno pinguim – corri para seus braços me agarrando a ela colocando toda minha frustação para fora junto com a minha dor. – Sabe Luke, quando você era pequeno e você tinha pesadelos, você pegava o seu pinguim que era enorme ao seu lado e corria até aqui, se deitava ao meu lado e sussurrava em meu ouvido até eu acordar. – Ela cariciava meus cabelos fazendo eu me acalmar e voltar a respirar melhor. – E quando acontecia você se desculpava, depois de contar o seu pesadelo, você se lembra o que falava?

— Que quando encontrasse minha alma gêmea ele iria me proteger de todo o mal. – Digo sussurrando e me lembrando de claramente do que sempre dizia.

— E o que mais, meu amor?

— E que eu iria o proteger de todo o mal e o amaria com todas as minhas forças. – Me agarro ainda mais nela.

— Você vê onde errou?

— Em tudo mamãe, eu errei em tudo, eu o odiei desde o primeiro segundo. – Minha garganta se fechou mais uma vez.

— Não, Luke, você acha que o odiou desde o primeiro segundo, mas você sabe o que você sentiu quando o viu, querido? Diga para mim e para você mesmo a verdade.

— Ah, mamãe, quando o meu olhar cruzou com o dele, naquele momento em que ele esbarrou em mim no corredor do colégio, eu sabia que me apaixonaria, me apavorei no mesmo momento. Seu olhar cheio de brilho, que transmitia uma energia sem tamanho. Ele me encantou no primeiro olhar, mais uma vez eu entrei em desespero, eu não sabia como reagir, nunca tinha sentindo nada igual, então eu fui o idiota de sempre, me lembrei do que o papai me falava, mas quando fazia as coisas que fazia meu coração se apertava mamãe, se apertava tanto, mas colocava em minha cabeça que eu estava fazendo o certo, céus eu não sabia o quanto doía ao encontrar meu soul mate, eu não sabia que ia me sentir tão confuso com tudo e com medo de cada sentimento que ele me causava só por me olhar, principalmente quando me olhava com medo, mas posso te contar qual foi o meu maior medo mãe?

— Qual foi?

— Perde-lo para sempre depois de empurra-lo na piscina. – Sussurrei permitindo minhas ultimas lágrimas escorrer pelo meu rosto.







Alo alo, ainda estão vivas??? Gente IAFHHAOIS eu não to bem depois desse cap, o Luke fez muita merda e talvez faça até mais, porém que eu tenho dó dele eu tenho.... Enfiiiiim é isto...até o proximo


🌟Revisado🌟

ave amo muito essa cap

Homophobic - MUKEWhere stories live. Discover now