Lisandra é uma adolescente que não compreende o porquê das pessoas seguirem outras e admirá-las, como se fossem intocáveis, entretanto, ela não se dá conta de que também faz parte desse mundo e sempre está de olho nos passos de seu cantor favorito q...
Batemos 20k! Muito obrigada pelo carinho de todos, a visita de vocês me motiva a continuar essa história que está crescendo cada vez mais, muito obrigada do fundo do meu coração!
Lately I've been thinkin', thinkin' 'bout what we had
I know it was hard, it was all that we knew, yeah
Have you been drinkin', to take all the pain away?
I wish that I could give you what you deserve
'Cause nothing could ever, ever replace you
Nothing can make me feel like you do
You know there's no one, I can relate to
And know we won't find a love that's so true
There's nothing like us, there's nothing like you and me
Together through the storm
There's nothing like us, there's nothing like you and me
Together
Volto a esticar o corpo sobre a cama, apesar de saber o quanto minha mãe ainda está superando essa depressão, fico tranquilo ao vê-la mais relaxada e atenta aos cuidados de Bernardo. Meu celular está cheio de mensagens não lidas da Eva, ela deve estar muito chateada com a minha demora.
"Oi, como você tá? Desculpa a demora, é que acordei agora", menti, sem querer falar muito, ainda mais comentar sobre Lisandra. Não sei o que aconteceu entre elas, mas parece que brigaram por minha causa e até agora não entendi.
Quando eu estava me preparando para acordar realmente para a vida, Eva foi ligeira e respondeu:
"Ah, amor, sem problemas, vai ficar em casa hoje?Eu queria te ver"
Respirei fundo e decidi não responder até terminar meu banho. E em uma das gavetas do meu guarda-roupa, encontro fotos impressas de dias bons. Quando namorava Gaby, ela me fazia tão feliz, me fazia se sentir um bobo.
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Pegar aquela foto e saber que jamais vamos repetir aquela cena, ainda dói de pensar como seria se Gaby e eu tivéssemos formado uma família. Estava tudo tão formado em minha cabeça, apesar das dificuldades e da nossa pouca idade, mas era a vida trazendo um filho e não tínhamos outra decisão a não ser perdoar nossos erros e se reconstruir para um futuro.
"Você é a minha loirinha preferida", eu dizia enquanto ela sempre dormia em meu ombro.
"Eu sou a única loirinha da sua vida, seu bobo", ela ria e me beijava.
Nossos dedos se entrelaçavam e imaginávamos o que viveríamos dia após dia até nos tornamos pessoas maduras para a vida.
"A única coisa que peço é que a gente seja feliz e diferente de meus pais. Não vamos brigar, nem separar, não é?", ela me falava o quanto tinha medo de se separar de mim e nunca desejava ver sua vida na mesma situação da de seus pais, que viviam brigando.
Eu adorava brincar com seu nariz e o apertava, irritando-a.
"Para, Christian!", ela se sentia protegida quando repousava sobre meu peito no final do dia, e eu adorava mexer em seus cabelos quase dourados.
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Mas olhando para o dia de hoje, acho que minha mãe estava certa quando foi melhor assim, pois eu era e ainda sou muito novo para tamanha responsabilidade e Gaby ainda precisa amadurecer e muito, eu não teria cabeça para as diversões dela. Não sei se com a chegada do bebê ela mudaria.
Após o nosso término, Gaby sempre vinha atrás de mim e quando me viu com outras garotas novamente, desistiu definitivamente. E hoje ainda sinto o vestígio da saudades, mas não a amo como antes, talvez, tudo não passou de uma paixão ardente de dois jovens desestruturados. Apesar de mais velho, eu errei e não adianta voltar para trás.
Penso em rasgar as fotos, mas um arrependimento aperta meu peito e decido a guardá-las, pois elas fazem parte da minha história e Gaby não merece minha indiferença de forma alguma.
Pego minha toalha e adentro o banheiro, lembrando-me de dar alguma resposta para Eva, mas prefiro relaxar debaixo do chuveiro e depois decido se vamos ou não sair. Não quero deixar minha mãe sozinha.
A água fria refresca minha cabeça e mente, e consigo ouvir meu celular apitar novamente, não posso sair agora, preciso terminar. Eva precisa aprender a esperar, e eu preciso tomar vergonha na cara para terminar.
Enrolado na toalha, e ajeitando o cabelo, corro para pegar o celular e ver ligações e mensagens perdidas. O celular partia do número de Nana, mas quem escrevia a mensagem era Lisandra.
"Pelo amor de Deus, eu preciso de você. Não aguento mais, aqui quem fala é a Lisandra. Meu amigo foi atropelado e eu fui a culpada.", estranhei e reli inúmeras vezes até ligar para minha irmã, pois não tinha o número de Lisandra.
Ninguém atende o celular e a chamada cai na caixa-postal, mas minha irmã, que também só costuma enviar mensagens, disse estar em frente à cafeteria do Jonas.
Apresso-me a vestir uma roupa e correr imediatamente para lá.
O que acharam do capítulo bônus de hoje? Já te agradeci pela leitura hoje? Muito obrigada! Amanhã tem mais!Estou imensamente agradecida pela sua presença!
Se quiser se aventurar em mais uma ficção adolescente, que tal conhecer I Live by Him? de @nessiaerica.
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