❝Provalvelmente❞

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[ 20 de março de 2022, Tokyo / Apartamento 125 ]

Mida Rana

23:40

Não importa o quanto você se esforça. Sempre te julgaram pela sua aparência. Pelo você faz de errado. Mas eu não costumo dar algum tipo de atenção à esses julgamentos. Por que aliás, ninguém sabe melhor do que eu o quanto um boquete pode ser gostoso.

O sabor do esperma deslizando devagar por sua garganta...

A sensação de profundas estocadas...

Saí de meus pensamentos tomando o último gole da garrafa de vodka Absolut que estava em minha mão esquerda.

Tirei as pernas de cima do braço do sofá e colocando os pés no chão procurei minhas sandálias mas acabei não encontrando.

Ignorei o fato de não encontrar minhas sandálias e me levantei encarando o relógio.

A hora voa...

Me virei em direção à pequena mesa atrás de mim ao ouvir meu celular tocando.

Mida: - Alô?

- Quer mais uma dose igual a de ontem?

Mida: - Pare de ser assim. Você já sabe minha resposta.

- Ótimo. Te espero no lugar de sempre e no horário de sempre. Até lá, My baby girl...

Mida: - Até, Daddy.

*Ligação Off*

Coloquei o celular no meu bolso e subi para meu quarto.

Amanhã seria um dia e tanto. Aquela diretora disse tem um bico pra mim. Vou ter que cuidar de pirralhos o dia inteiro.

Vai que eu encontro um gostoso por lá?

(...)

[ 21 de março de 2022, Tokyo / Akademi High School. ]

Hora do almoço...

Deslizar minhas mãos naquele pau... Me lembra meu Daddy.

Ele gemia baixinho tentando tirar minha mão dali mas eu sabia que não adiantaria.

- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO SUA VADIA? - Gritou uma garota abrindo a porta e juntando várias pessoas incluindo a pirralha do conselho estudantil.

Droga. Droga. Mil vezes droga!

Senti uma gotícula de suor frio descer por minha testa e logo a pirralha do conselho estudantil me deu um tapa.

Só imaginem a vontade que eu tive de depenar aquela galinha do caralho.

O garoto foi levado para a enfermaria e eu àquela diretoria.

A diretora ficou me dando corda até que eu fiquei de saco cheio. Mas não pude esvaziar.

Acredita que ela me demitiu e ainda me fez limpar aquele inferno de janelas.

Essa é a gota d'água.

(...)

Depois de ter terminado de limpar aquilo já era noite e eu ia ver meu Daddy.

Pelo menos uma coisa de bom hoje.

(...)

Era muito prazeroso ouvir o Daddy gemer arrastado ao sentir seu pênis ser chupado por mim.

E com movimentos rápidos ele me pôs em cima dele e eu comecei a calvagar.

Pude sentir que o mesmo queria ficar no controle então eu cedo e senti-me ser amarrada.

Seus dedos penetraram minha entrada e começaram a fazer movimentos circulares até meu orgasmo sair fazendo-o lamber seus dedos saboreando aquele líquido.

E como num piscar de olhos ele me penetra com seu pau me fazendo gemer alto assim como ele. A cada estocada, mais prazer.

1,2,3...

Senti jatos quentes me preencherem e ele saiu de dentro de mim.

(...)

Eu estava saindo da boate quando ouvi um barulho mas eu estava bêbada e nem aí pra isso.

Continuei a caminhar.

Em algum momento perdi a noção do rumo que eu deveria tomar e tropecei, caindo.

Me arrastei para um beco que avistei e vomitei aquela bebida alcoólica.

Antes que eu pudesse reagir meus braços foram agarrados me fazendo arrepiar mais do que quando estou transando.

- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? - Gritei na esperança que alguém ouvisse.

Ninguém ouviu. Estávamos em uma rua de comércio. Só havia prédios empresariais por ali.

- Você vai pagar pelo que fez com o Senpai! Sua puta quenga! - Aquela voz...

Aquela voz. Era a voz da menina que tinha me visto com o pirralho gostoso.

Minha respiração acelerou.

Logo ela deslocou meus braços apoiando seus pés em minhas costas me fazendo gritar de dor.

Me senti ser chutada até bater minhas costas em uma lata de lixo enorme.

A cada chute que eu recebia em meu estômago uma lágrima descia pelos meus olhos.

Quando o sangue jorrou em minha boca senti aquela sociopata se sentar em cima de mim e começar a socar meu rosto molhado por várias.

Eu provavelmente já sabia que aquele era meu fim quando ouvi o ruído de um canivete.

Talvez eu devesse me desesperar. Talvez eu devesse pedir perdão. Talvez eu devesse pensar em meus sentimentos à pessoas próximas a mim. Mas eu não tenho ninguém importante. Todos os meus Daddys foram como jogos. Pra mim não tem graça brincar com o mesmo brinquedo.

Acho que chegou minha hora de parar de jogar um pouco.

Volto assim que possível.

_D_E_A_T_H_E_N_D_

My Senpai...Onde histórias criam vida. Descubra agora