As paredes foram perfeitamente pintadas com noite estrelada¹, de Vicent Van Gogh, os lençóis amarelos delicadamente esticados sob a cama de casal e a decoração tão delicada davam um ar mais maravilhoso ao cômodo. O mais novo estava surpreso pela capacidade que Park tinha de ser tão maravilhoso ao seus olhos.

— Foi você quem fez tudo isso?

— Vante, e eu. — Olhou para o mesmo — Bem, eu dei uma ajudinha, mas os  devidos créditos são dele. — Riu.

— Isso é tão lindo. — sorriu — Tão lindo quanto você — Soltou sem pensar.

Jimin jurou que iria explodir. Não só pelo elogio mas também pela perfeita visão de ter Jeon Jungkook corando aos poucos e retornando a posição acanhada.

— Ei, não é preciso ficar assim — sorriu bobo. — Você é fodidamente lindo demais. Me dê um motivo pra não me apaixonar por você.

— Eu sou muito comum Jimin —  observou o mesmo que se sentou em sua cama — E pessoas comuns terminam sozinhas.

— Mentiu feio. — Virou os olhos. — Quantas vezes eu vou ter que ficar lhe repetindo que você é perfeito?

E Jungkook pode perceber o quanto estava sendo um otário, pois seu olhar estava fixado aos lábios que (maldosamente) hoje estavam desmasiados convidativos.

— Acontece que... — Sentou ao lado do outro que o encarava curioso — Eu sempre vou negar e dizer que você que é. — Sorriu — Ah hyung, é uma tarefa tão difícil deixar a timidez de lado para mim, e eu só queria entender, o porquê de que isso se torna tão fácil quando eu estou com você. Ela parece sumir em questão de segundos.

— Intimidade, sim?

— Não é uma simples intimidade Jimin, você sabe disso. — sentou sobre o colo do outro e o empurrou pelos ombros, fazendo o corpo deitar na cama — Essa é a questão Jimin, você me deixa dominar você?

Aproximou o rosto e Jimin, tomando a iniciativa, tomou para si os lábios necessitados que beijavam-se de maneira calma, porem intensa. Ambas as línguas se entrelaçaram; e o mais velho então rebolou descaradamente contra o membro do garoto que arfava durante o ósculo.

Intensificando o beijo, o mais velho apoiou as mãos nos ombros do garoto, caussndo assim uma sensação de estar preso a aquela posição; e o Park assim, apertou o quadril do outro dando apoio.

Uma sensação gostosa se espalhava por ambos os interiores. Os neurônios entravam em festa, especulavam entre si que algo acontecia pelo lado de fora, enviando assim as sensações para os corpos que se expalhavam. E malditas sejam aquelas sensações que os faziam sentir o mais perfeito ecstasy; entrar em combustão, enlouquecer.

Os lábios úmidos se tocavam e proporcionavam estalos que ecoavam no ambiente. As pequenas mãos de Jimin deslizaram-se, adentrando pela calça de Jeon e apertando de maneira firme as nádegas pálidas do menor que soltava pequenos gemidos sôfregos e prazerosos, reagindo ao ato.

Ah, Jimin-hyung. — Murmurou ao sentir o Park separar as nádegas e soltá-las logo depois.

— Eu não quero ir longe demais... — sofregou — Merda, por que tão gostoso?

— Eu poderia até dizer que nós deveríamos parar por aqui hyung. — O encarou. — Mas nem sempre o que a boca diz é o que realmente o corpo quer.

— Corpo? — Sorriu — Sei o que podemos fazer hoje, Jeon.

— Sim? — Endagou curioso.

Bem, e Jungkook realmente estranhara o fato de Jimin ter demorado cinco minutos revirando coisas de uma gaveta no canto de seu quarto até vê-lo se aproximar com duas vendas nas mãos.

DOMINATE | hiatusWhere stories live. Discover now