As Gêmeas

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-Narração Terceira Pessoa -

24 horas. Era exatamente esse tempo que havia passado e nada de Adriana dar sinal de estar melhorando.

Quase toda hora alguém estava a olhar ela, para ver se o remédio estava fazendo efeito. Mas nenhum reação por parte da garota.

Eles estavam preocupados já era para o remédio ter feito efeito. Mas nada, nenhuma melhoria.

Então uma idéia sobre o por que de a melhorar da garota não estar acontecendo veio a sua mente. E se aquele não fosse o remédio? E se Adriely estivesse apenas ajudado a matar de vez sua irmã?

Mas então foi ouvido, um largo suspiro. Ao olharem para a marca, foi possível ver os olhinhos roxos daquela doce garota.

Seus batimentos estavam a mil por hora, como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo. Assustada a garota olhava para os lados e aos poucos seus batimentos foram se acalmando.

Vendo aquela reação, um rapaz de pele esverdeadas correu atrás das duas garotas que não estava ali.

Adriana: Finalmente. - ela disse, a primeira coisa que ela disse depois que recebeu o medicamento. Olhando diretamente para uma direções viu seu pai e seu tio favorito - Finalmente voltei para casa - ela disse dando um sorriso fechando seus olhos, e nessa ação lagrimas saíram. Tanto de seus olhos, como também dos outros que finalmente viram aquela cena depois de tantos dias.

Hesitando alguns passos ao pensar que aquilo talvez fosse um sonho. Robin foi aos poucos se aproximando da marca onde Adriana estava, e quando finalmente chegou lá. Caiu de joelhos e segurando as mãos da garota chorou como nunca.

Todos estavam chocados, até mesmo aqueles que haviam acabado de chegar. Mas não estavam chocados apenas com o fato da garota ter acordado, mas também porque aquela foi a primeira vez que foi possível ver seu líder chorar.

Ravena: Robin? Sorria. Sua filha amada está viva, não é momento para chorar.- ela disse colocando uma mão nas costas do rapaz. O mesmo concordou silenciosamente, e enxugou suas lágrimas enquanto se levantava.

Ao se levantar se deparou com sua filha com um sorriso enorme no rosto e seus braços abertos. Não é nem preciso dizer, que Robin abraçou como se sua vida dependesse disso. Assim como também Ravena a abraçou, assim como todos os outros Titans.

Mas enquanto uma gêmea estava protagonizando uma das melhores cenas familiares. A outra ....

Adriely: Pare! Por favor! Pare! - ela gritava, enquanto algumas lágrimas saiam de seus olhos e caindo no chão se juntando as gostas vermelhas de sangue.

Trigon: Você acha que tinha o direito de ir lá entregar o antídoto de bandeja? Tinha que pegar a pedra da preguiça! - ele gritou pelo um espelho, por onde se comunicava com os seus servos - Mas vinte. - ele disse, ordenando a Slade.

Adriely: Me perdoa! Me perdoa! - ela gritava, enquanto o chicote de couro acertava suas delicadas costas. - Mas ela é a minha irmã! - ela gritou novamente, e mesmo de joelhos e com a cabeça baixa. Foi possível ver o grande conquistador de mundos, fazer um sinal para que Slade parasse.

Trigon: É a minha neta, mas ela tem que ver que a vida não é fácil para aqueles que está contra mim. - ele disse e deu um sorriso maligno - Pode continuar! - ele gritou, e desapareceu.

Sem dó e piedade , Slade chicoteou as delicadas costas da garota de olhos fechados. Já que não aguentava ver aquela cena.

Sem mais forças, ele parou e com um sorriso gentil se agachou para alcançar a altura da garota. Com um pano com água, ele passou delicadamente nas costas da garota.

Slade: Se eu não tivesse colocado o veneno nela, você não estaria nessas condições. Mas você sabe que não tenho escolha. - ele disse e passava o pano levemente, e quando o mesmo ficou vermelho se sangue o molhou novamente na água.

Adriely: Eu sei. Nós não temos escolha - ela disse com lágrimas nos olhos, enquanto sentia o pano com água sobre suas feridas recentes, fazendo com eles arderem.

Slade: Não ouse me dizer que você não tem escolha. - ele disse, e antes sua voz gentil passou a ser grossa e zangada - Você teve e escolheu vir para esse lado, enquanto que eu... Estou destinado a essa vida cruel desde o meu nascimento - ele disse e quando terminou de limpar seus ferimentos, passou uma atadura sobre suas costas. Sem dizer mais nada saiu da sala de tortura.

Com as palavras daquele rapaz, ela ficou a pensar de cabeça baixa. Uma lágrima saiu de um de seus olhos e ela rapidamente o seco, e levantou cambaleando com um olhar determinado.

Adriely: Eu escolhi vir para cá, tenho que provar a mim mesma que esse é o melhor lugar! - ela disse - Tenho que provar ao meu avó que eu sou melhor do que ela. Tenho mostrar que ele fez um boa escolha em me trazer para cá. -ela disse e saiu daquele quarto. E ao sair, deixou o que sobrava da doce garota que era, na escuridão daquele quarto.

Vinda do FuturoWhere stories live. Discover now