Desabafando um pouco

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-Narração Terceira Pessoa-

Adriana: De cabelos loiros e de belos olhos azuis. Esse é o pecado da Ganância. - ela disse no meio da sala, mostrando a foto do pecado a na qual nas mãos havia um enorme pedra preciosa - Com essa aparência ele conseguiu roubar muitas mulheres ricas, e com isso se tornou o pecado da Ganância.

Estelar: É realmente bonito. - ela disse, e todos olharam para ela a recriminando com o olhar. - O que? Não se pode mentir.

Adriana: Nisso concordo com ela, é bonito mesmo. - ela disse e fez um sinal com a ruiva, nem parecia que as duas haviam lutado mais cedo.- Enfim, Sua arma é um chicote, extremamente poderoso. Pode fazer o que quiser com ele, desde dar choques e desde a congelar as pessoas. - ela disse e maioria se surpreendeu - Ele é um demônio, seu poder é ilimitado pode fazer o que quiser. - ela disse dando de ombros. - Como já está tarde, podemos ir amanhã de manhã bem cedo. - ela disse olhando para a janela, que mostrava um belo pôr do sol. Com certeza o dia havia acabado muito rápido.

Robin: Aonde ele está? - ele disse chamandi atenção de todos - Quer dizer, um estava na joalheria e o outro estava no pescoço da Rainha da Inglaterra. -disse e olhou para os outros que concordaram.

Adriana: Já procurei, mas não tem nenhuma ocorrência de onde ele poderia estar. Irei procurar um pouco mais. - ela disse passando as páginas do livro, enquanto caminhava até seu quarto.

Todos concordaram e ela em silêncio foi a caminho de seu quarto. Enquanto caminhava calmamente sentiu uma forte dor de cabeça, e com um pouco de dificuldade se manteve em pé.

Assim que a dor passou, respirou fundo e voltou a andar para o seu quarto. Assim que chegou no quarto, pegou um caderno em sua mochila e abriu em uma página específica.

Era uma lista de cinco tópicos, com o tema: Consequências de viagem no tempo. Com uma caneta azul, ela riscou o primeiro da lista. "Dor de cabeça profunda."

Um pouco frustrada, pegou o caderno e o largou sobre a cama, se deitando na mesma. Bagunçando os seus cabelos preto escuro.

Adriana: Precisamos ir mais rápido. - ela disse, e passou os dedos sobre os pingentes de sua pulseira - Eu vou conseguir, eu sei que vou. - disse fechando os olhos cansada, e uma lembrança lhe veio a mente.

"Ciborgue: Não temos certeza se a viagem no tempo terá consequências. - ele disse olhando para as garotas ao seu lado - Mas eu tenho quase certeza que sim. O que está nesse caderno, pode ser os possíveis sintomas. - ele disse entregando o caderno, de aparência antiga - Volte assim que sentir qualquer um desses sintomas. Promete que vai fazer isso?

Adriana: Prometo. - disse apertando o caderno."

Adriana: Desculpa, tio. Não posso ir embora agora. - ela disse pegando no sono por completo.

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Suada e com o coração a mil, ela acordou a noite. Sua expressão estava assustada, respirou fundo e passou as mãos em seu cabelo.

Se levantou e foi até a cozinha beber um pouco de água. Precisava se acalmar, não podia se deixar levar pelo os sentimentos. Não podia deixar que eles lhe afetasse novamente.

Enrolada num cobertor, ela subiu até o telhado em busca de ar fresco. Sentada lá, se lembrou das histórias que sua mãe contava das vezes que se encontrava com seus pai.

Olhando para o horizonte, deu um sorriso doce e respirou fundo e ar gelado entrou pelo o seu nariz. Lhe dando um ar de nostalgia, da mais pura nostalgia.

Mutano: Noite ruim? - perguntou chamando atenção da morena, que olhou para trás. Vendo o esverdeado com duas xícaras nas mãos.

Adriana; Eh, pode ser que sim. - ela disse voltando a olhar pro céu. -Ah! Obrigada! - ela disse pegando a xícara que foi lhe oferecida. - Chá de camomila, eu adoro. - disse dando um sorriso doce.

Mutano: Então, como foi o pesadelo? - perguntou sentando ao lado dela, no parapeito. A morena olhou para ele surpresa. - Sinto cheiro do medo. - ele disse virando um cachorro - Senti o seu a quilômetros. - disse voltando ao normal, e tomando um gole de seu café - É mais fácil de superar, contando para alguém. Então, quer contar para mim? - perguntou gentil, e a mesma concordou.

Adriana: Como você sabe eu tenho uma irmã. - ela disse olhando para a xícara, e vendo o reflexo de seus olhos roxos - Desde que ela foi para o lado de Trigon, eu tenho o mesmo sonho. Fazendo com eu tenha medo de dormir. - disse tomando o gole de seu chá - O sonho consiste, em ela implorando para Trigon dizendo que poderia fazer melhor, que faria o seu melhor. Mas ele apenas ria e dizia que ela nunca poderia ser a melhor do que eu. Em seguida, ele a matava. - ela disse, e deu um suspiro largo. - Por isso que eu tento fazer o meu melhor para que ela viesse para o meu lado, para o nosso lado.

Mutano: Mas isso é só um sonho. Não vai se tornar real. - ele disse a olhando compreensível.

Adriana: Não, os meus sonhos são como visões. 90% das vezes ele estão certo. - ela disse com a voz embargada.

Mutano: Mas tem 10% de chance dela não se comprir. - ele disse fazendo que ela desse um suspiro com um sorriso. - Mas eu sei que não é só isso, que tão algo mais que não está me falando. - disse olhando para ela, e a mesma fez uma expressão confusa. - Tá bom vou dizer o que eu sei. - ele disse colocando a cabeça para cima. - Mas cedo, quando você saiu da sala após ter falado do pecado da Ganância. Eu sai atrás para ir no meu quarto, e vi você tombar pro lado com a mão na cabeça. - ele disse imitando a expressão que ela tinha no rosto naquela hora. - É nem vem dizer que foi passageiro. Eu vi isso várias vezes.

Adriana: São sintomas da viagem do tempo, ou melhor consequências. - disse olhando para as mãos, onde havia uma xicara já com a metade do chá. - Quer dizer que estou passando tempo demais aqui. - ela disse olhando para ele - É fazendo coisas que estão afetando o futuro aos poucos.

Mutano: São quantos sintomas? - perguntou e ela mostrou cinco dedos - O que acontece quando você chegar no último? -perguntou e ela fez um sinal, de cortar a garganta. - Morrer? - perguntou surpreso, ela concordou. - O que poço fazer por você?

Adriana: Primeiro pode não contar isso para ninguém. - ela disse com um sorriso - Segundo, me ajudar a acabar com Trigon e com os seus pecados o mais rápido possível. -disse tomando o último gole.

Mutano: Bom, então vamos lá! - ele disse se levantando - Estou louco para colocar a cara nos livros. - ele disse indo até a porta, a fazendo rir um pouco. Com certeza ele era o pai de Luke. O loiro havia puxado a ele com toda certeza. 

Vinda do FuturoWhere stories live. Discover now