13. (Lukas)

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Não me controlei, tava drogado, perdi a cabeça e acabei metendo a porrada naquela vadia. Fui precipitado, devia ter arrancado a verdade dela, depois matava sei la, agora se ela tiver morta não vou saber pra quem ela trabalha ou trabalhava.

Eu tô parado no corredor perto da porta onde ela tá, o médico ta falando papo estranho com a Amma, da de ver no rosto dela que ela está preocupada. O médico diz que a menina vai ficar bem e a loira doida começa a pular de uma lado pro outro, até que me percebe, ela olha com nojo pra mim e diz.

-Não foi dessa vez senhor sabichão! -se vira e saí pulando.

Se ela não fosse uma chegada de confiança eu traçava ela agora pra aprender o que é bom.

Pra não meter a bala em geral me viro e respiro fundo. Saio do posto, chego perto da minha moto mais não subo, estou com tanta raiva, de mim, dela, do mundo, chuto minha moto que para longe.

-Ei mano, calma ai! -sinto um toque no meu ombro, já sei quem é, ele é o único que fala comigo quando tô puto.

-Essa vadia tá tramando pra mim PR eu sei disso! -me viro e percebo Geeh parada ao seu lado.

-E ela tem motivos Lukas? -Geeh fala cruzando os braços.

-Geovana eu sou o dono dessa porra toda, assim como tenho vários aliados também tenho vários inimigos.

-Ela parece ser direita mano, é a neta da Vovó Ana! Você acha mesmo que ela taria armando pra tu? -PR fala um pouco baixo.

-Não sei ainda, mas tenho motivos pra desconfiar! -digo me virando e saindo quase correndo dali.

Saio andando sem rumo, tô muito puto e só uma coisa me acalma. Chego na boca principal já espumando de ódio, vejo uns vapor sentados que quando me veem já levantam, tiro minha glock e atiro no pé de um dos infeliz.

-Pago vocês pra ficar de guarda, não pra descansar bando de vagabundos! -entro sem ligar pro grito de gazela que o viado da.

Jogo minha glock no sofá do escritório, tiro minha blusa e me jogo na cadeira, abro uma das gavetas e tiro um pino de pó, começo a me drogar, a sensação é ótima, não ser incomodado, esquecer um pouco dos problemas.

Fico um longo momento olhando pro teto, até que VN passa apressado pela porta joga sua glock na mesa e se joga no sofá.

-eai mano, como tu tá? -ele diz mexendo no celular.

-Tô indo! -digo ainda olhando pro teto -E teu lance com a Geeh? -volto meu olhar pra ele.

-Não existe mais lance não mano! -ele desliga o celular e poe no bolso.

-Sei, mas eai como tá a vadia lá! -pergunto calmo pra soar a pergunta mais normal do mundo.

-Tá viva tio! -responde normalmente e eu solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo.

Pelo menos a vadia tá viva, só preciso esperar que á mina melhore pra me contar exatamente esses esquemas dela. De que morro ela veio, essa égua vai me contar tudo que sabe e depois vai morrer, ela e todo mundo que tiver metido nisso.






















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continua...

A Menina Do MorroWhere stories live. Discover now