2º ...Twitter... Justin Bieber

Cap 33: Você quer?

Dois anos depois..

Alli

- Mãe!- ele me encarou furioso e fiz 'calma' com a mão.

Faltava quatro minutos para ele se apresentar e quem ele mais queria estava atrasado, não sei quem mataria ele primeiro.

- Caixa postal.- Tyler disse sentando no seu lugar, só eu estava em pé.

Peguei meu celular indo para saída da escola, sem sinal nenhum.

- Justin Drew Bieber, espero que o avião tenha caído porque você sabe que seu filho não perdoa.- senti mãos nos meus olhos e me virei encarando ele que tinha um sorriso no rosto.

- Desejando minha morte?- sorri negando. – O trânsito está horrível.- ele beijou meu rosto e entramos no prédio.

- Onde está a Dy?- ele fez uma careta e neguei com a cabeça. – De novo?- ele assentiu.

- Você sabe como é.- ele deu de ombros, eu não sabia.

- Ele está nervoso, vai falar com ele.- ele assentiu indo pela parte de trás do palco e me acomodei no meu lugar vendo que Tyler tinha dado doces para os gêmeos, repreendi ele com o olhar e ele beijou o canto da minha boca indo para outra poltrona já que a do meu lado era ele Justin.

- Papai!- os gêmeos pularam do lugar abraçando o pai e ele colocou eles de volta no lugar e sentou com Jay no colo, ela estava enorme.

Ele estava lindo, como sempre, ele tinha raspado a cabeça a poucos dias e eu gostava daquele estilo de cabelo. Jay contava as novidades animada para o pai, ela não via ele a uma semana e parecia que era a mais de anos. Ela pegou a mão dele como se fosse explicar algo e vi as tatuagem entre seus dedos, era cinco J entre seus dedos quatro dos seus filhos e o quinto segundo hailey era meu.

Ele tinha se afastado dois anos atrás de uma forma nada legal, sem avisos, sem porquês, ele apenas se distanciou. Foi complicado, eu me senti perdida por muito tempo, a presença dele ainda faz falta todos os dias. E mesmo que eu não dissesse isso em voz alta Tyler sabia.

- É agora.- Justin sussurrou animado entregando o celular para Jay gravar. – Ele te disse qual música seria?- neguei, mas eu sabia e tinha duvidas da reação dele. Meu filho subiu no palco muito sério e sentou analisando as teclas do piano antes de procurar o olhar do pai na primeira fileira, ele sorriu.

Então ele começou a tocar e cantar.

Alcancei a mão de Justin com ele apertando ela.

Então, nós lutamos.
Através da dor.
E nós choramos e choramos e choramos e choramos.
E vivemos.
E aprendemos.
E nós tentamos e tentamos e tentamos e tentamos...

Ele estava cantando a música do pai, com quase o mesmo sentindo. Down to earth era para Jeremy e Pattie, Enzo estava cantando para eu e Justin.

Conversamos muito desde o afastamento do Justin porque Lorenzo sempre foi mais atento que Jay e ele sentia tudo entre nós e ele tentava entender tudo, o que tornava sua mente de oito anos confusa sobre tudo.

Vendo meu filho ali lembrava o pai um pouco mais velho cantando aquela mesma música no Madison Square Garden, eu tinha visto uma daquelas apresentações quando não tinha ideia do futuro.

Levantamos aplaudindo nosso filho, ele sorriu encarando o pai que também sorria orgulhoso e tinha lágrimas nos olhos, Justin me abraçou quase não me soltando e eu não me importaria se ele não soltasse.

- Onde está a Dy, pai?- Jay perguntou, Dy era a namorada dele a quase um ano, eu amava aquela garota e ela amava as crianças e não era fingimento para agradar o Justin.

- Não somos mais namorados, Jay.- levantei as sombrancelhas e ele deu de ombros. – Ela mandou um beijo para vocês.- Jay concordou comendo sua comida.

- Enzo igual papai?- Jill disse enquanto Justin ajudava ela a comer sem se sujar toda.

- Só quando eu crescer, Jill.- Enzo disse e Justin concordou. Era visível o talento do pai nele, mas Justin tinha deixado claro que ele só deixaria o filho entrar na industria quando ele tivesse cabeça para aguentar. – Pai, eu quero te perguntar uma coisa.- Justin me encarou e eu dei de ombros, não fazia ideia.

- O que você quiser.- Enzo ajeitou a postura me encarando.

- Mamãe, eu te amo.- franzi o cenho. – Mas eu quero morar com o papai.- fiquei quase chocada. – Posso?- ele encarou Justin que me encarou.

- Claro.- ele disse.

- Tudo bem, mãe?- concordei.

- Claro, meu amor.- ele pareceu aliviado, eu já esperava aquilo.

Justin ficou me encarando por um instante com sua expressão neutra e depois sorriu voltando o olhar para sua comida. Terminamos o jantar e ele nos levou para casa já que Tyler tinha ficado com meu carro. As crianças entraram deixando apenas eu e Justin ali nos encarando no meio fio com ele encostado no carro e eu sem saber onde colocar minhas mãos.

- Gostei do corte de cabelo.- ele disse colocando as mãos no bolso e suspirando.

- Também gostei do seu.- dei de ombros. – Será em dois dias?... O show?- ele concordou.

- Será no Canadá, quero levar as crianças.- ele disse. – Também quero que você vá.- claro que eu iria.

- Estarei lá.- ele sorriu sem jeito. – Quando isso se tornou tão constrangedor?- ele mordeu os lábios desviando o olhar.

-Está tarde...

- Dois anos, apenas.- ele suspirou. – Eu sinto sua falta, Justin.

- Eu sempre estou aqui.- neguei.

- Está, mas não para mim e não me permite está para você.- ele negou.

- Seguimos novos caminhos, novos relacionamentos... Era inevitável.- abri a boca e Fechei. – Ainda não quero ter essa conversa, Alison.

- Justin...

- Tyler é um bom homem, apenas quero que você seja feliz.- ele beijou meu rosto entrando no carro. – Espero nunca terminar essa conversa.- então ele foi, como sempre ele fugia antes do fim da nossa conversa.

Segui para minha casa vendo que a iluminação da parte de trás estava maior que o normal, quando me aproximei vi pétalas de rosas por toda a piscina e velas no chão formando corações.

Finalmente achei o olhar de Tyler que estava radiante, ele se aproximou me puxando para perto.

- O que é tudo isso?- perguntei e ele me beijou delicadamente.

- O que você acha?- sorri. – Dois anos, Alli, eu sempre soube que esse momento chegaria mas não imaginei como seria. Eu tentei fazer um discurso, mas descobri que sou um fracasso.- rir concordando, meu coração já estava perdendo o compasso.

- Vai se ajoelhar?- ele sorriu concordando e se ajoelhando. – E agora?

- Eu te amo.

Então eu percebi algo.

- Quer casar comigo?

Eu nunca tinha dito que o amava.