20°- capítulo.

Začít od začátku
                                    

- Você não tem nada mesmo pra fazer?

- Não. Eu estou entediado.

- E eu tenho culpa?

- Qual é? Toma um sorvete comigo e podemos conversar um pouco, o que acha?

- Você... você quer realmente sair comigo? Quero dizer, de todas as pessoas?

- Por que é tão difícil de entender? - ele parece confuso.

- Porque você têm amigos. Eles quem deveriam ser a sua primeira opção e... Sei lá.

- Você é a minha primeira opção no momento. Eu não estaria te procurando se não quisesse falar com você e você devia realmente parar de desconfiar de tudo, principalmente do que eu faço. - ele suspira e me sinto ruborizar.

- Hm.. Desculpa. - murmuro, um pouco envergonhada.

- Está tudo bem, se você vier comigo.

É estranho? É. E não acho que ele vá desistir tão fácil de me tirar de casa hoje. Também não acho que consiga negar algo para ele agora. É como se fosse uma espécie de conspiração, em que sempre faz as cosias darem certo ou saírem do jeito dele.

Eu detesto isso.

- Desculpe, mas eu não tenho o dia todo, princesa. E o meu pescoço já está doendo de ficar olhando pra cima. - Harry reclama, esfregando a parte de trás do pescoço.

Fecho os olhos e suspiro profundamente, guardando todas as minhas respostas irônicas que eu poderia usar agora. Realmente não vela a pena.

- Eu já desço.

- Sério?

- É. - falei, como se fosse óbvio.

- Okay. Espero você na varanda.

Voltei para dentro e suspirei passando aos mãos em meus cabelos. Fui até meu guarda-roupa e procurei uma muda de roupas para colocar.

Escolhi uma calça jeans escura, uma blusa de manga comprida, com o decote em 'u' e uma jaquetinha igualmente escura.

Entrei no banheiro, e me arrumei lá mesmo. Fiz minha higiene matinal e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo. Lavei meu rosto, passando em seguida uma maquiagem básica. Depois de pronta, peguei meu celular e desci as escadas da minha casa.

Hoje minha mãe está em casa mas meu pai não. Ela disse que a loja fechou hoje por algum motivo que eu não prestei atenção então ela ganhou uma folguinha. E meu pai está fechando um contrato, eu acho. Não prestei atenção em quase nada do que foi dito ontem, no jantar. Mas deve ser alguma coisa boa, ele tem se empenhado bastante na empresa.

Cheguei na sala onde minha mãe estava assistindo tv, e a chamei.

- Oi, filha?

- Eu vou sair agora e volto logo.

- Sozinha?

- É... Com um amigo. - ela parece surpresa, provavelmente por saber que eu não sou uma garota de ter amigos mas surpreendentemente não pergunta sobre.

- Hm... Tá bom. Você não vai querer tomar café? Quer dizer, era para você almoçar agora.

- Não. Depois eu como alguma coisa. - dou de ombros e ela assente. - Qualquer coisa me liga.

- Tá bom.

Ainda bem que minha mãe não é aquele tipo de mãe que proíbe de fazer as coisas. Na verdade ela confia em mim e sabe que tem que me dar um pouco de liberdade.

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