— Você é nova nisso tudo, não é? — Deu um sorriso maternal e eu assenti. — Não precisa ficar assustada, com o tempo vai se acostumar.
Não sei ss gostaria de me acostumar com esss tipo de vida. A adrenalina era demais, viver com a sensação de perigo, não era nada bom.
— Toda essa coisa ilegal. — Me encolhi. — Parece perigoso demais.
— São apenas algumas corridas e lutas. — Ajeitou o short. — Chanyeol gostava de algumas balas, mas eu o convenci a parar antes que fosse tarde demais.
— Eles estão envolvidos com drogas?
— Não, está todo mundo limpo até onde sei. — Deu de ombros. — Já tem perigo demais por perto, ninguém quer arriscar se tornar um viciado.
Aquilo era coisa demais, eu sentia como se meu fio de sanidade estivesse a ponto de partir. Minutos depois os garotos apareceram na sala, eu não fazia idéia do que estava acontecendo.
— Ele ainda está apagado, a Jinnie deve ter lhe dado alguma coisa. — Kyungsoo parecia irritado. — Pelo que checamos não é uma overdose.
— O Baek vai ficar bem? — Pus uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— Provável que passe bem mal, mas vai ficar bem. — Kai deslizou a mão pelos cabelos.
— Nós precisamos ir. Você pode ficar de olho nele?
Que escolha eu tenho?
Mesmo que me negasse, passaria a noite inteira preocupada com Baek, embora o mesmo não merecesse.
— Tudo bem, mas e se acontecer algo?— Cruzei os braços.
— Me dá seu celular. — Chanyeol estendeu a mão. Lhe entreguei o objeto e ele salvou seu contato em meu telefone. — É só ligar.
***
Acabei adormecendo no sofá, acordei de madrugada com um barulho de tosse que mais parecia alguém se sufocando. Levantei correndo, segui o som, o quarto de Baek ficava no fim do corredor.
Acendi a luz, ele estava se afogando no próprio vômito, fazendo um chiado agonizante, o que me deixou enjoada. Virei seu corpo de lado, dando tampinhas em suas costas, eu teria que limpar aquele chão depois.
— Baekhyun? — Chamei mas ele não parecia muito consciente apesar de estar com os olhos abertos, parecia mais focado em conseguir respirar.
Ignorei a aflição, precisava pensar direito ou tudo seria pior. Ele continua tossindo e parecia ainda mais enjoado. Lhe arrastei até o banheiro onde Baek continuou vomitando apoiado ao vaso, meu estômago embrulhou, eu precisava me segurar para na acabar fazendo o mesmo.
Ele se levantou mantendo-se apoiado a pia, seu rosto estava pálido e tive medo de que fosse desmaiar.
Tão arrogante e mal consegue se virar sozinho.
— Você precisa de um banho. — Me encostei a caixa de porta.
Baek estava sujo, suor escorria por sua testa e os olhos lacrimejavam devido ao esforço.
— Minha cabeça dói. — Tesmungou, a voz estava muito rouca. — Tudo dói.
Suspirei, eu teria que ajudá-lo e não me parecia uma tarefa muito boa. Segui até a banheira, enchendo de água morna, enquanto Baek sentou na tampa fechada do sanitário, seu rosto pálido não era um bom sinal.
— Tira a calça e a camisa. — Passei as mãos no rosto. — Co nsegue tomar banho sozinho?
Ele assentiu ainda parecendo mal. Deixei que se apoiasse em mim para tirar a calça e ajudei Baek a entrar na banheira, logo saindo para que tomasse banho sozinho. Limpei o chão do quarto, tirei os lençóis sujos e pus na máquina de lavar.
Enquanto mexia no guarda roupa dele em busca de novos lençóis, encontrei camisinhas, algemas e um pequeno pote de um gel que me recusei a saber o que era.
Forrei a cama, peguei um pijama limpo para Baekhyun, era todo cinza e tinha mangas curtas. O quarto dele possuía uma cama enorme, paredes pintadas de azul marinho, um guarda roupa embutido e uma mesa de cabeceira com um pequeno abajur.
Quando voltei ao banheiro o ajudei a sair, Baek estava tremendo, tanto que precisei ajudá-lo a vestir a calça, pelo menos a cueca boxer ele conseguiu por sozinho enquanto eu estava de costas.
— Acho bom me agradecer por isso. — Resmunguei enquanto passava a camisa por sua cabeça. Baek estava sentado na borda da banheira. — Pa rece um bebê bagunceiro.
— Para de falar. — Apertou os olhos fechados.
— Vai me ouvir sim. — Terminei de por a camisa nele. — Me trata mal o tempo todo, mas advinha quem está sendo a sua babá?
Ele tapou a boca como se estivesse enjoado, se Baek sujasse as roupas de vômito mais uma vez eu ia desistir de limpá-lo.
— Pega um remédio pra mim, por favor. — Se recostou a parede fechando os olhos. — Está na cozinha, em cima da geladeira, a caixa azul.
Peguei o remédio para Baek, ele tomou e em seguida seguiu cambaleando para o quarto. Lhe cobri com os lençóis, apesar de estar tremendo ele não estava com febre.
— Está melhor? — Eu tinha me acalmado e agora torcia para que ele não fosse se engasgar de novo.
— Um pouco. — Sua voz era só um susurro rouco e dolorido.
— Eu estou na sala, caso precise. — Tapei a boca contendo um bocejo.
— Obrigado. — O ouvi murmurar enquanto saía.
Deitei no sofá mas demorei a pregar o olho, estava com medo de que algo acontecesse enquanto eu dormia.
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Jinnie sabe como deixar o Baek na mão dela.
Suzy leva jeito pra cuidadora.
Eu pretendia att antes mas passei os últimos dias doente, então não deu.
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Knock Out 《Baekhyun 》
ספרות חובביםOnde Suzy sabe que não deveria se meter com Baekhyun, mas mesmo assim o segue e acaba se tornando parte do seu segredo. 29 de janeiro 2018 #39 em fanfic 3 de fevereiro 2018# 31 em fanfic 13 de fevereiro 2018 #22 em fanfic 15 de fevereiro 2018 #20 e...
Seven
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