EM Nova York - Em casa!

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Estar em casa e em Nova York não tinha preço, no dia seguinte voltaria ao trabalho, Louis como sempre trabalhando de casa e Daniel na aula.

Deixei meu filho em sua cama, dormia como um anjo, dei um beijo nele, o cobri e segui para o meu quarto, Louis estava sentado na cama tirando os seus sapatos, nos olhamos enquanto atravessava o quarto, me sentei do outro lado virada de costas para Louis.

- Essa semana fico aqui, mas na próxima tenho que ir para a Argentina. - Disse Louis parecendo chateado.

- Algum problema? - Me virei para olha-lo.

Ele continuou de costas para mim, respirou fundo passando a mão na testa e nos cabelos.

- Parece que uma remeça de vinhos não chegou muito bem, o dono do Hotel quer conversar...

- Louis... O lançamento da nova safra!

- Eu sei... vou estar a tempo para o lançamento. - Ele se virou e sorriu para mim.

- Você não me parece feliz. - fui até ele de joelhos, sentei em seu colo e o abracei. - Me conte o que está te consumindo desta forma.

Louis apenas acariciou meus cabelos e meu rosto, sorria de lado, seus olhos continuavam os mesmos, apaixonados por mim e as vezes me sentia uma deficiente em não conseguir responder aquele amor todo, mas eu me esforçava, juro que me esforçava a ama-lo e a corresponder aquele amor. Só que faltava algo e eu não conseguia saber o que era.

- Promete para mim que não vai procurar pelo pai do Daniel?

- Louis... - Louis tapou a minha boca.

- Por favor? - Ele me olhou em suplica. - Ele está feliz, tem a vida dele, não estrague tudo... Dizem que a esposa dele é uma mulher muito ciumenta, mas eles vivem bem, tem uma filha, ele não precisa de outro filho.

- Isso é egoísmo... - O encarei em suplica.

- Egoísmo é tirar ele de mim... você não pode ter outro filho e não quer adotar... e se eu perder o Daniel, eu não sei o que vou fazer. - Os olhos de Louis marejaram, toquei neles e seguei com os dedos as lagrimas que correram.

- Daniel é louco por você... ele te ama e sei que nunca vai te deixar e trocar de pai ou sei lá o que acha que vai acontecer... - O beijei. - Eu não vou sair do seu lado, prometi isso a você e vou cumprir.

- Tenho medo dessa sua amnésia. - Louis me abraçou e me deitou na cama, ficando por cima de mim. - Eu amo você!

- Também amo você... - Sorri. - Quando acordei, era com você que estava casada, e é com você que continuo casada... A gente se dá bem, temos um filho lindo... Não tenha medo do meu passado virar realidade, acho que isso vai ser muito difícil de acontecer... Cada um tomou o rumo de suas vidas... e eu nem conheço esse tal de Christian Garrel.

Fiz uma careta e Louis deu risada, me olhou e me beijou, eu sei o que ele queria, e sempre no começo sentia uma certa resistência em fazer amor com ele, depois me soltava e por fim, ele me completada da melhor forma, me amando com intensidade.

Logo estávamos nus, ele me beijou desde a ponta do pé até meu sexo, me sugou me deixando molhada e me penetrou lentamente, me fazendo abraça-lo e esperar pelo prazer que me faria sentir.

Suas estocadas eram lentas e quase tirava tudo de dentro de mim e metia com vontade, acelerando e diminuindo gradualmente, ele gostava de me ouvir implorar para que continuasse, e eu me sentia uma adolescente quando fazia isso comigo, ele tinha um sorriso safado e do menino que conheci a muitos anos atrás.

Louis me fez gozar depois de acelerar e não parar mais, ele sempre soltava um som tão gostoso no meu ouvido, aquilo me fazia ter mais tesão por ele, e era neste momento que sabia que o amava.

Nos ajeitamos na cama, Louis me puxou para me abraçar e ficou acariciando meus cabelos e meu braço que estava sobre ele.

Apaguei logo em seguida, um sono tão gostoso que mal senti que a noite tinha sido longa.

Acordei com o radio relógio apitando, Louis e eu nos levantamos, era incrível nossa sintonia, nunca acordávamos e um ficava na cama, eu ia para o quarto de hospedes e tomava meu banho por lá, enquanto Louis usava o nosso banheiro, Daniel também acordou vinte minutos depois, dei um banho rápido nele e fomos para a cozinha.

- Bom dia, Suzzy! - Cumprimentei a empregada com um sorriso nos lábios.

- Bom dia... E bom dia para você, Daniel. - Suzzy lhe entregou a tigela de ovos mexidos, ele sorriu e deu um beijo em suas bochechas.

- Deveria ter ido com a gente, a festinha foi tão animada, todos os amiguinhos de Daniel foram.

- Da próxima vez, prometo em ir. - Ela me deu um prato de bacon frito e ovos mexidos, peguei uma xícara de café e Louis entrou na cozinha.

- Bom dia, Suzzy.

- Bom dia! - Ela lhe entregou o jornal e o prato com os mesmos itens que os meus.

- Deixe que eu levo Daniel para a escola. - Pediu Louis levando um punhado de ovos mexidos a boca.

- Hum... - Olhei para Daniel. - Seu pai está paquerando alguém na escola?

Daniel olhou para Louis que riu com a expressão surpresa de Daniel.

- Há! - Começou Louis. - Tem uma professora, a Sra. Guilber... Ela é linda.

- Ela é grande! - Daniel fez uma careta e mostrou com as mãos o tamanho dos seios da mulher.

Eu e Luis rimos.

- O papai está brincando... - Louis levou mais um punhado de ovos, mastigou e me olhou. - Tenho que conversar com a diretora, mês passado a mochila do Daniel veio rasgada, ele disse que amiguinhos da sala de aula cortaram com tesoura.

- Meu Deus!... O que dão para essas crianças virarem esse pequenos monstrinhos?

- Açúcar! - Respondeu Daniel.

Dei risada, pois era o que falava para ele quando estava impossível.

- Pensou no que te falei antes de irmos viajar?

- De trocar Daniel de escola e colocar na internacional Francesa?

- Isso! - Luis ficou esperando minha resposta.

Suspirei olhando para o meu filho.

- Já o levou até lá para saber se vai gostar?

- Quero que vá comigo primeiro, depois resolvemos se é adequado levar Daniel.

- Bem!... - Dei de ombros. - Vamos visitar a escola!

- Vou marcar uma horário e te ligo mais tarde para confirmar.

- Muito bem! - Sorri e terminamos o nosso lanche.

Daniel e Louis foram escovar os dentes, eu corri para o quarto para fazer o mesmo e trocar de roupa, quarenta minutos depois, me despedia de Louis e Daniel que saiam de carro da garagem e entrei no táxi indo direto para Av. Broadway. 

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