Uma festa a dois

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Estávamos na casa do lago, depois de ouvir toda a história dela eu já não sabia mais nada, muita coisa aconteceu, sequestro, traição, morte, enfim...o aniversário é amanhã, depois de tudo isso não sei se ela vai querer uma festa...fora que o pai dela está com problemas no reino, não posso contar isso pra ela porque envolve uma possível guerra...sabemos quem seria usada como objeto de negociação, precisava tirar ela de lá, ainda não sei o que fazer para ela, uma festa bem colorida e com as pessoas que ela gosta seria uma ideia ótima, mas a melhor amiga morreu salvando ela, o pai está tentando evitar uma guerra e a mãe que até então estava morta agora está viva e trancafiada nos céus...não sei se ela gostaria de uma festa agora. Passamos o dia todo conversando sem parabéns sem presentes sem nada. Amanhã faço algo pra ela...hoje é melhor não falar nada.

Depois de comer e ouvir toda a história da sereia e do peixe e a mãe dela, decidi deitar no sofá e ficar por lá tentando juntar tudo isso, claro que não me surpreende a sereia e o pacto, já que ela é filha do senhor infernal e uma que Querubim com muito conhecimento em feitiçaria e pactos com outros seres...os anjos "puros" normalmente não gostam de se relacionar com o resto das raças, eles são quase superiores...fico pensando o que a mãe dela tinha de diferente e especial...uma Querubim amiga de outras raças, que se apaixonou pelo soberano do Inferno, teve uma filha que envolveu em um promessa de sangue, contrariou os céus, fugiu de sua função e que mesmo depois de tudo isso não foi executada...qual a importância dela? Por que manter ela viva mesmo quebrando tantas regras... Quando percebi estava chovendo, ela estava correndo de um lado para o outro da cara, parecia uma barata, uma linda baratinha correndo para fechar janelas e trancar portas, se tem chuva, tem trovões e pesadelos. Vejo ela correr com uma coberta até o sofá, um estrondo e uma luz forte e um hobbit entrando em sua toca de cobertores...é, essa sereia fez bem para ela, faz tempo que não vejo sentimentos e reações nela, tiveram alguns dias de chuva mas ela nem ouvia, não reagia, como se nada tivesse, outro relâmpago e um apagão, o grito dela foi tão fino que até me assustei.

-Sam!- Ela se escondeu nas cobertas igual a criança que era- Calma, foi só um apagão, não o fim do mundo.- Ela procurava por uma luz- Calma, vou buscar uma lanterna, tem uma na cozinha- Ela saiu das cobertas e me segurou- Não! Espera...Não me deixa aqui sozinha!- Ela continuou me puxando.- Vai ficar no escuro então mané- Ela ficou em silêncio, sentei do lado dela, a uma distância segura, ou seja sem tocar nela, só ela segurando meu braço, até parece que eu ia fugir mesmo...se fosse outros tempos eu fugiria, mas agora, não consigo. Ficamos assim, sem conversar, sem se aproximar e sem se olhar..era estranho...só o barulho da chuva lá fora. Fiquei pensando em coisas aleatórias pra nada acontecer...já não bastava o abraço que dei nela...não sei o que está acontecendo, depois do sonho em que quase transamos eu não sei o que deu em mim, até me declarei pra ela...sinto algo encostando em mim, era ela, deitando em mim, tinha caído no sono, ela ficou deitada no meu ombro segurando meu braço, mesmo no escuro conseguia visualizar ela deitada ali, logo logo ela começaria a roncar e babar como de costume...esperei um tempo e comecei a me mexer, precisava levantar e deitar ela na cama, comecei a me mexer e ela resmungou, sai do sofá e ela ficou deitada ali com uma coberta enrolada, não tinha como mexer nela, ela estava tão confortável, peguei uma almofada e coloquei para ela deitar a cabeça, levantei a parte de baixo do sofá pra ficar igual uma cama, agora ela pode rolar de um lado pro outro. Agora eu tinha duas escolhas, deitar na poltrona e dormir lá sozinho, evitando ocorridos...ou deitar com ela e correr o risco de acontecer algo...a razão mandava eu ir para a poltrona, já a cabeça mandava eu ir pro sofá...agora seria bom conseguir pensar com uma só cabeça...No fim fui para a poltrona, mas a vontade era grande...deitar com ela, ter ela comigo, bem perto. sentei na poltrona e encostei a cabeça. O que fazer pra ela amanhã?

Ouço passos, não dá pra enxergar nada, pensei ser ela, mas ela não sairia andando no escuro, estava preparado para atacar seja lá o que fosse, então senti uma mão no meu ombro, depois alguém subiu no meu colo. -Calma, sou eu.- Era a voz dela, era como um sussurro e aquilo me arrepiou muito, fora a excitação que começou, só pode ser sonho, se for eu quero aproveitar cada segundo dele. Sua mão começou a subir e ela ficou mexendo no meu cabelo, eu queria fazer tanta coisa com ela, ali e agora.- O que está fazendo?- Precisava ter certeza de que não era sonho, minha cabeça me pregando peças, ela me abraçou.- É a única chance que eu tenho.- Minhas mãos subiram para sua coxa, ela estava de pijama, um shorts, molinho e curto, ela estava usando isso antes? Era um carinho suave e calmo, até ela começar a descer com as unhas na minha nuca, instantaneamente puxei seu corpo para mais perto, estava tudo mais intenso, mais intimo, eu sei que logo vou acordar... Eu beijei ela, com vontade, prazer, na duvida se prosseguíamos ou não, porra ela beija muito bem. Ela começou a mexer seu quadril lentamente para frente e para trás e isso era muito bom, melhorava cada vez mais, subi minhas mãos para sua cintura e a levantei, deitei ela no sofá, mesmo no escuro eu sabia que ela tinha desejo nos olhos, desejo esse que eu compartilhava, beijei seus lábios, depois seu pescoço e ao poucos descia pelo seu corpo até seu intimo...seu tesouro, o qual ela guardava para a pessoa certa...eu parei...mesmo em sonho e com todo esse prazer eu não conseguia...

-Tem certeza?- Perguntei pedindo para que a resposta fosse sim...ela segurou minha mão- Tenho.- puxei sua lingerie lentamente, tinha um doce cheiro de morango, deve ser o creme dela, isso me excitava ainda mais, cheguei calmamente, precisava fazer com que cada minuto naquele sonho valesse a pena, comecei devagar, provocando, conhecendo, aos poucos fui aumentando a velocidade, a intensidade, seu corpo se curvava, suas mãos buscavam o que puxar e ela encontrou, entrelaçou uma das mãos na minha e a outra no meu cabelo, ela não gritava e gemia alto feito as outras, sua respiração estava pesada, estava na hora de prosseguir com a brincadeira, com os dedos fui entrando lentamente, seu corpo reagia a cada toque, suas mãos segurando como se não quisesse sair dali mais, mais rápido, mais e mais, ela já estava molhada e cheia de desejo, não muito diferente de mim, diminui a velocidade e comecei a ir mais fundo, até ouvir ela gemer, baixo e calmo, já não aguentava mais, precisava fazer isso, subi beija-la, ela subiu com as unhas e tirou minha camiseta, agora não dava mais para parar, sei que logo vai acabar, sempre acaba na melhor parte, tirei ele e coloquei nela, suas unhas estavam segurando meus ombros, entrei lentamente, aproveitando cada momento, nunca tinha chegado nessa parte, comecei com calma, aproveitando cada segundo, nossos corpos se conectavam perfeitamente, era apertado e quente, isso me deixava mais louco ainda, as investidas começaram a ser mais fortes, mais rápidas, não dava pra parar, nem desacelerar, ela sussurrava pra mim "mais,mais" e isso me deixava louco, seus gemidos eram baixos e longos, eu estava intenso, quente, nossas respirações pesadas, nossos corpos suando, suas pernas se prenderam em mim, suas unhas estavam cravadas nas minhas costas, eu não aguentava mais, aquilo era covardia, estava perto, já não dava mais para segurar, nem para tirar...Foda-se é um sonho mesmo, o melhor de todos. Sai dela com um grande arrependimento, deitei exausto ao lado dela. Foi quando ela se levantou. -Eu ainda não terminei- Ela desceu, começou a lamber provocando, calmamente, até ela começar, colocando ele na boca e me chupando de um jeito foda, bom pra caralho...ela é foda nisso, isso me excitou de novo, foi então que ela subiu, sentou bem devagar nele, começou a rebolar, puxei sua cintura pra mais perto, ela se aproximou e me beijou, então começou a movimentar seu quadril pra cima e pra baixo, subia e descia bem devagar, até ela começar a descer rápido não resisti e comecei a mexer seu quadril pra que fosse mais rápido, a parte calma já tinha passado, mais rápido, mais e mais. -Vai!- foi involuntário, eu estava gemendo de prazer e pedindo para ela ir mais rápido e mais fundo, ela gemia no meu ouvido e eu me perdia naquele momento, comecei a me mexer também, nossos movimentos em sincronia, tornando aqui mais gostoso ainda, até o momento em que ela se levantou e curvou seu corpo para trás, seu gemido agora tinha saído em alto e bom som, ela tinha chego lá, e com isso eu também...de novo...ficamos assim por um tempo, até ela sair e deitar do meu lado...eu queria dizer pra ela muitas coisas, mas meu corpo estava cansado de mais...eu dormi abraçando ela....esse foi o melhor sexo que já fiz....porque foi com ela...não quero acordar....logo em seguida comecei a sonha com um céu estrelado...droga...quero voltar para aquele sonho... essa foi nossa festa...uma festinha particular com direito ao prazer maximo....



*-* oi mi amores, gostaram? Espero que sim pq eu n sei escrever sobre sexo kkkk, tenho vergonha das palavras, n sei como usar ela...mas ta ai, um caitulo sobre os sonhos obscuros do Sam kkk<3 bejim meninas e meninos, aproveitem <3 *-*

Doce anjo meuWhere stories live. Discover now