Capítulo 5

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Morrison estava cansado de tantas reuniões. Estava anoitecendo ao fim de sua última reunião no centro da cidade. Antes de voltar ao castelo ele desejava ir às tendas de Nymeria para ver as mercadorias.

Os guardas acompanharam Morrison pelas ruas até o mercado principal. As tendas estavam cheias de produtos aleatórios e exóticos de outros reinos. Nymeria não estava lá. O lorde de Greenhills comprou uma grande espada com o cabo feito com as escamas dos crocodilos do sul.

Sor já esperava quando Morrison chegou. Martin e Nymeria ainda não tinham chegado

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Martin acompanhou Nymeria por toda a parte segura da cidade. Ela distribuiu moedas e pães aos mendigos e órfãos. Ela monitorou as tendas de mercadorias e foi na loja de outros comerciantes comprar alguns produtos da cidade. Martin apresentou à estrangeira as praças e principais restaurantes da cidade. Nymeria virou a esquina para a rua das pedras, Martin ficou tenso.

- Milady, essa rua faz parte de um distrito perigoso de Greenhills, talvez queira dar meia volta, acho que não vai gostar...

- Vou abrir uma loja aqui, nesta rua, quero inspecionar o local para saber se está tudo bem por aqui, talvez abra amanhã. – Respondeu Nymeria.

- É perda de tempo, acredito eu, os rebeldes vão roubar tudo e sequestrar seus negociantes. – Avisou Martin.

- Não, o povo desta região precisa de um comércio perto deles, não é porque moram em uma área perigosa ou uma área pobre que tenho de ignorá-los e perder a chance de lucrar. Aqui os preços serão menores, os moradores e até os rebeldes talvez, ficarão felizes em saber que nos importamos com eles. Assim talvez, podemos tentar um caminho para a paz entre vocês.

Martin não disse nada, apenas acompanhou Nymeria até um espaço onde começavam a ser construídas barracas.

- Com este mercado haverá menos desemprego para as pessoas que moram aqui, os moradores poderão trabalhar como vendedores, vi algumas órfãs na rua hoje, talvez elas poderão trabalhar aqui.

- Obrigado Milady. – Martin pegou o braço de Nymeria e completou. – Por tudo.

Nymeria sorriu para Martin, que ficou vermelho. A bela mulher caminhou pelo estabelecimento, conversando com os construtores e novos vendedores.

O jovem guarda estava tão hipnotizado com a visão que mal percebeu quando começaram a ser atacados por rebeldes.

Martin sacou a espada e disse aos outros guardas que também sacaram suas armas:

- Mantenham posição! Protejam Nymeria a todo custo! – Ele apontou para dois dos guardas pessoais que Nymeria trouxe durante a viajem. – Vocês, fiquem próximos a ela. – Ele apontou para os próprios guardas. – Quero que vocês defendam a entrada do estabelecimento! Ninguém entra, ninguém sai, entenderam? Vou ver o que nos espera

Martin correu para o telhado para ver o grupo rebelde que cercava o estabelecimento de Nymeria, os rebeldes tinham pelo menos cinquenta homens armados com foices, algumas espadas, martelos e outras armas. Ele avaliou o grupo rebelde e distinguiu o líder que estava na frente do estabelecimento. O jovem guarda desceu até a entrada e ficou a menos de cinco metros do comandante rebelde.

- O que querem? Além de confusão, é claro. – Disparou Martin.

- Vocês todos são meus reféns! Aqui tem algumas mercadorias nas quais nos interessamos... – disse o comandante olhando e sorrindo para Nymeria.

- Porcos. Todos vocês! E que eu me lembre, reféns não usam armas.

Sem mais palavras, Martin atacou o comandante dos rebeldes. Ele mal teve tempo de desviar do golpe, o ataque de Martin foi bem-sucedido, acertou o comandante no ombro, o mesmo gritou de dor, ele fez um gesto com a mão livre. Martin só teve tempo de se cobrir com o escudo de ferro e gritar:

A Cidade da EscuridãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora