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Taylor






Meu dia foi um saco nesta cidade, pior, a reunião com aquele velho foi irritante, e estou começando a achar que não é boa ideia comprar o seu hotel.  Marcamos uma reunião para as 10h da manhã em um restaurante e conversamos sobre a venda. 

Soares, o nome do velho, mostrou imagens do hotel, me lembro até de revirar os olhos quando vi as imagens, baixei logo o preço, não vou pagar tão caro por um hotel acabado como aquele. 

No princípio, o homem foi Durão, mas acabou aceitando a nossa oferta e paguei pelo menor preço para mim, e acredito ser maior pra ele, o hotel. Almoçarmos e quando deu pelas quatro da tarde, fomos direto para conhecer o hotel, que em breve já não será um hotel. 

Chegamos nele em alguns minutos, essa cidade não é tão grande assim. Soares não seguiu no mesmo carro que eu e Theo, bom, eu não permiti que ele entrasse no meu carro, vai que ele tem uma doença qualquer. Meus homens desceram primeiro do carro e verificaram se tudo estava sob máxima segurança e depois descemos. 

Adentramos pela recepção e reparei em cada canto daquele lugar. Não é tão mal assim, quem quer que seja o gerente deste lugar, sabe fazer seu trabalho. 

Os funcionários ficaram todos em pé, uniformizados de preto e vermelho, tinha um homem, na casa entre os trinta anos, com alguns passos mais à frente em relação aos outros. Deve ser o gerente. 

— Sejam bem-vindos senhores. — cumprimenta em uma vénia simples e cruza as mãos nas costas. 

Eficaz. Gostei do homem. 

— João Paulo, esses senhores, são os novos donos deste lugar. Por favor, mostre como funciona o hotel. — Soares pede. 

— Claro! — olha para nós. — Por favor senhores. 

O homem pedem em um gesto para o acompanhar, eu e Theo nos olhamos e seguimos o homem junto com Simon e Christopher, outros soldados fazem a escolta fora do edifício. 

Entramos no elevador que também está com boas condições, e seguimos para uma sala indicada pelo o gerente. 

Reparo a sala e tudo estava bem organizado, pelos vistos este lugar tem funcionários competentes, acho que já não irei precisar de mudar este lugar por outra coisa, mas vou transformá-lo no melhor hotel deste país. 

Nos sentamos e olho para o gerente que está um tanto nervoso que deixou escapar, e percebi claro, o homem nos acomoda nos lugares e fica falando de como o hotel é gerenciado. 

Presto atenção no homem que tem os olhares na porta por todo o momento. Ele deve esperar por alguém. A porta é aberta e entra um mulher nela, não muito mal, é bonita, não linda, e passa por nós e distribui alguns papéis da contabilidade, mas falta alguma coisa para completar. 

Ele devia ter uma secretária, que devia estar aqui para apresentar os quadros do hotel. Ou estou enganado. 

— Você não tem uma secretária? — Theo pergunta por mim. Menos mal, não estou com muita paciência para falar. 

— Tem sim, só que... bom, ela teve uma emergência e foi preciso que... 

— Despeça — na! — falo impaciente. 

Recomeço - No Meio Da Máfia Where stories live. Discover now