|37| Believe In Thing Called Love| Steve Rogers/Capitão América| Parte 3|

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🔸Steve Rogers🔸

Coloquei mais uma vez o meu escudo no suporte dentro da sala de armas e caminhei em direção ao meu quarto, tirando meu uniforme com cuidado, indo direto para o banheiro.

Meu reflexo no espelho, dizia tudo sobre como havia sido o meu dia hoje.

Eu estava exausto, eu precisava de um descanso e uma boa noite de sono seria a melhor coisa para mim.

Há dois meses eu perdi o amor da minha vida. Eu estava sem chão, ainda não tinha me recuperado totalmente e eu sentia muito a falta dela.

Eu ainda a sinto dentro de mim, eu sinto que ela está viva e que algum dia irei reencontra-la. Pode ser hoje, amanhã, daqui dois meses ou até dois anos, mas eu a terei de volta.

Entrei debaixo da água gelada e fechei meus olhos, ensaboando todo o meu corpo com a sabonete que lembrava o seu cheiro e me enxaguando.

Aquele cheiro de ameixa que não saía de mim nem que eu quisesse.

Não demorou muito e eu já estava deitado na minha cama, cansado de lutar mentalmente comigo mesmo. Aos poucos eu fui pegando no sono e quando me dei conta, eu já estava dormindo feito uma pedra.

***

Acordei com um barulho estridente do alarme da Torre. Aquilo só podia significar que estávamos sendo atacados por alguma coisa ou alguém.
Olhei no relógio que marcava três e cinquenta da manhã. Bufei de raiva e me levantei, buscando a primeira coisa que eu poderia usar como arma no meu quarto.

Quando sai pelo corredor, Tony e Thor passaram por mim, descendo a escada que dava acesso a sala de estar no andar debaixo. Ambos estavam sem suas armaduras, apenas com uma roupa casual.

Me juntei a eles, mas não tinha ninguém na sala ou em qualquer lugar da Torre.

— Jarvis, tem alguém aqui? — Stark perguntou, observando ao redor.

— Sim, senhor. — a voz cibernética de Jarvis soou por toda a sala.

Aos poucos uma pessoa foi surgindo das sombras, com a cabeça baixa, sem mostrar o rosto. Ela vestia uma calça de moletom e um sutiã, nos seus pés não havia nada. Seus cabelos caiam pelo seu rosto, impedindo que nós víssemos quem era. Seu corpo cheio de marcas indicava que ela tinha passado por muita coisa pra estar ali.

A garota desconhecida ergueu suas mãos lentamente em forma de rendição, revelando uma tatuagem no seu tríceps. Uma tatuagem que eu já tinha visto em apenas uma pessoa. Eu conhecia muito bem aquele desenho, eu mesmo o havia criado.

Quando me dei conta, Tony estava já com sua armadura, pronto para acerta-la. Coloquei-me em sua frente e ergui minhas mãos, impedindo-o.

— Não atire! — falei, olhando diretamente para ele, que estava com seu braço de metálico apontado agora para a minha pessoa — Não faça isso Tony, é a Seu Nome.

No mesmo instante ele abaixou seu braço e a máscara foi suspensa para cima, revelando sua feição de surpresa.

Me virei de costas para ele e caminhei em direção a mulher a minha frente, que agora mais calma, levantava sua cabeça, fazendo com que seus olhos encontrassem os meus.

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