Amantes sem fingimento - LGBT

Nomes

Manuela foi afastada da banda... ok, na verdade ela foi demitida logo após ter alta.
Alice finalmente desistiu da faculdade, faltando 1 semestre e meio.

[Lisbella] – Eu quero Camila! - Disse Lisbella jogando um dos presentes em cima do Beto.

[Roberto] – Eu quero Emily!
[Lisbella] – Eu sou a mão, vai ser Camila!
Alice sentada no sofá de 5 lugares preto e oval, olhando os dois, opinou:
[Alice] – Olha, eu acho... que todo mundo deveria dar ideias, ai a gente faz um sorteio.
[Lisbella] – Que sorteio o que menina?! Não não!
[Roberto] – Faz cara ou coroa, se for cara rola sorteio, se não eles que se entendam!
[Alice] – Cara...

Cada um escreveu o nome que queria. Manuela olhava tudo sentada no chão da casa, sem fazer a menor ideia de quem eram aquelas pessoas. Alice se abaixou e perguntou se ela queria participar.

[Alice]- Manu...
[ Manuela] – Álie... 
[Alice] – quer participar?
[Manuela] – Quero, põe Alice.
[Alice] – Mas, tem que ser um nome diferente.
[Manuela] – Não é o nome que eu quiser?
[Alice] – É, mais...
[Manuela] – Se não põe Adolfina Leodéia.
[Alice] – Ok, vou por Alice!!

Todos colocaram os nomes dentro de um saquinho. Lisbella já irritada, ficava beliscando o Beto.
[Lisbella] – Deixa eu sortear, se não vocês vão roubar.
Lisbella pegou um papel, leu, olhou para um lado, olhou para o outro, respirou fundo e se pronunciou: "Okay, eu gostei do nome, só por isso... vai ser Giovanna."
[Leonardo] – Quem escreveu Giovanna, Mãe?! - Disse ironico.
[Joana] – Sim, eu.
[Paulo] – Okay okay, foi uma boa escolha. -
[Leonardo] – Eu queria Livia. - Saiu
[Paulo] – Ué, póe Livia Giovanna.
[Lisbella] – Nada de nome duplo.
[Alice] – O que você prefere?/
[Manuela] – Aposto que esse não vai ser o primeiro filho, Poe Giovanna nesse, e no próximo Livia.
[Lisbella] – Ai, Deus me livre outra gravidez.
[Roberto] – Vai, pedra, papel ou tesoura?
[Lisbella] – Céus, não! Vai ser Giovanna e pronto!

Lisbella saiu puxando a mão do Beto e entrou em seu quarto.

Paulo e Joana foram tomar café na cozinha.
{Alice] – Quer ir pra minha casa?
[Manuela] Não
[Alice]- O que você quer que eu faça? - Disse se sentando no chão ao lado de Manuela.
[Manuela] – Não sei se posso confiar tanto assim em você.
[Alice] – Sabia que você já me disse isso?
[Manuela] – Não, o que eu disse depois?
[Alice] – A gente fez um acordo. Mas eram 2 da madrugada.
[Manuela] E o que a gente fazia de madrugada?
[Alice] – Você tava voltando de uma apresentação. Você canta, muito.
Manuela passava uma tristeza nos olhos, uma desorientação... um "pesar"... Ela podia fazer qualquer coisa, mas não tinha a menor ideia do motivo.

Depois de algumas horas, as duas se levantaram e foram para a churrascaria/pizzaria do pai da Valentina.

[Alice] – Eu quero uma pizza meia 4 queijos e meia frango com catupiry.
O músico da noite estava cantando as musicas do 14 bis. Manuela parecia ter deja vu, mas não comentou. Alice a olhava sem saber o que fazer. A noite passou, como se as duas fossem duas amigas, que nunca tiveram um relacionamento.
Manuela certamente continuava encantada com Alice. Alice percebia alguns olhares, mas não conseguia identificar se era paixão ou só melancolia. Manuela foi deixada em casa e novamente, sentia um felicidade estranha. Um gelo nas mãos, um formigamento nas pernas. Um sorriso tosco incontrolável.
Alice foi pra casa. Seu pai estava passando mal. A ambulância chegou, mas já era tarde