Capítulo 22

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Os três andam em silêncio pela rua. Tom já havia estudado ali e conhecia bem a cidade onde estavam, ao contrário de Anita e Alex que praticamente nunca saíam da cidade. Ao chegarem em uma praça, Tom pede o celular de Anita. Acessando a mensagem, Tom digita alguns códigos no celular e descobre o número de origem.

-Temos três alternativas agora.- Tom começa a falar. -Ou nos livramos dos nossos celulares e damos um jeito de escapar, ou permanecemos com eles, mas praticamente eles vão saber onde estamos sempre.- Alex já ia protestar, mas Tom continuou. -Eu voto em permanecermos com os celulares.

-Ah, tá! Já ia te dar um soco por esquecer do Marcos...- Anita cruza os braços.

-E se fizermos o seu plano original, Tom?- Alex sugere.

-Mas o cronômetro ficou no prédio, lembra?

-Mas temos os celulares. Eles não estão nos rastreando?

Tom pensa um pouco. Faltavam menos de quinze minutos para o cronômetro zerar e aquela tal de 3301 estava em vantagem.

-É... Pode dar certo... Me empresta seu celular, Anita.

Tom retorna a mensagem, driblando até o anonimato. É, ser um programador tem lá suas vantagens.

"Nos rendemos. Praça Cândido Mota em 15 minutos."

A praça era ampla e bem movimentada

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A praça era ampla e bem movimentada. Estavam em plena hora do rush e todos os estabelecimentos estavam cheios. Os pés do trio estavam exaustos e doloridos da última fuga e estavam famintos com tudo aquilo.

-Anita, me dá seu celular.

-O que vai fazer?

-Entre naquele restaurante. Alex, entra até a última prateleira daquela loja, conte até vinte devagar e ande casualmente até a lanchonete do outro lado da rua. Cada um de vocês peçam um salgado, mas sentem em um ponto onde vocês consigam me ver, mas não sejam vistos. Qualquer movimentação suspeita, entrem naquele supermercado e aguardem na seção de pães, ok?

-Sim, chefe.- Alex dá uma risadinha sarcástica.

-Palhaço... Vamos nessa!

Alex entra na loja e começa a ver as bugigangas de R$1,99 nas prateleiras. Uma ampulheta preta de areia verde-neon lhe chama a atenção enquanto Anita entra no restaurante. Estava faminta, mas vai ao banheiro para ver quanto tinha de dinheiro ainda. Tom entra na papelaria e compra um envelope, colocando o celular de Anita dentro. Faltava pouco tempo.

Casualmente, Tom entra em outra loja e compra um boné. Sai da loja e caminha para o centro da praça com cautela, mas não sem fingir ser um cidadão comum. Pára na frente de um banco desocupado e amarra o tênis, mas continua andando até chegar do outro lado da rua e ir no banheiro de uma outra loja para amarrar a blusa na cintura e desenhar uma barba rala no rosto com uma caneta. Nisso ele era especialmente bom o suficiente para enganar qualquer um a dez metros dele, mas não o suficiente para um olhar atento. Entra no restaurante onde Anita estava, pede um pastel e senta na mesma mesa que Anita.

-E aí, gata? Tá sozinha?

-Olha, eu tô tendo um dia daqueles e você vei com essa cantada machis...- Anita se interrompe ao ver o clássico sorriso sarcástico de Tom. Dá um soqinho no braço dele, totalmente sem graça. -Babaca! Tu é bom nisso, mas é um babaca!

Risos.

-Finja que estamos flertando. Temos que ver quem está por detrás disso tudo.

-E quando vai acontecer.

Um homem caminha pela praça movimentada. Algo nele destacava-se por estar mais sério que as outras pessoas. Olhava distraído o celular, e de repente, ele pára na frente do banco onde Tom plantara o celular de Anita, olhando para os lados. Olha pra baixo e pega o pacote.

-Vai acontecer... Agora!

3301: O Jogo da CigarraNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ