ROSES | pjm . jjk

Tal ato

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O pequeno ponto rosa revirava sua loja sem ter o que fazer, uma boa parte também devido ao nervosismo, não queria admitir mas seu coração só faltava sair do peito e dar cambalhotas no chão.

"Você só vai devolver o caderno, fica frio." pensara, enviando arrepios por toda a extensão média do rapaz, pensou em voltar atrás e enviar o objeto pelo correio, mas soava completamente patético, o dono estava logo ali do outro lado da rua, e quando Park percebeu já estava em pé de frente para o estúdio de tatuagem.

Lá dentro, o moreno, o da bandana e o ruivo reviraram tudo o que tinha para revirar a procura do livro, Jungkook ao menos falou oi para os dois colegas e já fora entrando com uma carranca nunca vista pelo mais velho, quando lembrou do motivo foram à caça da preciosidade do garoto.

– Esquece Jungkook, já era, não está em lugar nenhum. — Jaewon resmungou se jogando em uma das poltronas do ambiente. — Agora alguém por aí já sabe das suas fantasias sexuais.

– Cala boca. — o moreno resmungou, revirando os olhos. — Não sou você pra desenhar esse tipo de coisa.

– Como assim você andou fuxicando as minhas coisas?!

– Não preciso mexer nas suas coisas pra saber, sua cara de depravado já diz isso. — Jaewon tinha jogado o próprio sapato em Jungkook, desencadeando uma mini guerra de objetos.

– Aish chega os dois, estão cansando a minha beleza. — Hoseok falava, deitado em uma das maca para fazer a tatuagem. — Por isso que eu odeio crianças.

A disputa foi encerrada quando perceberam a porta do estúdio ser aberta, um Jungkook absorto de qualquer coisa virado de costas para a entrada procurava o outro par de sua bota que tinha jogado em Jaewon, percebeu um olhar curioso do mais novo integrante para a porta, o que fez o moreno franzir as sobrancelhas em confusão.

– Olá.. — falou murmurando com um pequeno sorriso malicioso nos lábios, passando rapidamente os olhos em Jungkook e indo em direção a figura esplêndida que tinha passado pela porta.

Quando Jeon decidiu virar e encarar a situação, foi como se uma granada explodisse no meio da sua cara.

Era o florista, ali em pé a seis passos de si. Jungkook esbugalhou os olhos no mesmo momento, segurando sua bota em uma mão e descalço de um pé, com a pequena figura lhe olhando com uma curiosidade e dúvida.

Aquela situação era um verdadeiro desastre.

Jungkook queria morrer.

– Olá no que eu posso ajudar. — Jaewon se aproximou, trazendo a atenção rapidamente do menor.

– Err..oi eu vim.. — seus olhos se desviavam a todo momento para ver o outro tatuado com os óculos de grau colocando a bota de modo desajeitado.

– Licença Jaewon você pode vir aqui to com um problema, Jungkook atende ele. — Hoseok apareceu rápido pegando nos ombros do novato e o tirando dali, passando por Jeon e lançando aquela famosa piscadinha de "manda ver."

Jungkook mataria Hoseok o atropelando com um caminhão, tinha certeza disso.

O moreno se aproximou devagar, toda aquela pose superior de minutos atrás tinha se esvaído como ar esvair-se de dentro de um copo.

– Err oi, o que você.. deseja? — Jimin franziu o nariz, o rapaz era uma graça tímido.

Park levantou as mãos até a altura que os olhos do tatuado pudessem ver, ele segurava o caderno escuro, e quando Jungkook viu o objeto sentiu suas pernas vacilarem.