•Capítulo Vinte e Sete•

796 93 229
                                    

Ele vai me matar no quarto onde nos conhecemos...Onde tudo começou e onde tudo vai acabar...

Eu estou preparada para o que ele vai fazer. Porque eu sei que agora ele não vai mais me torturar. Ele só vai acabar com o sofrimento que ele mesmo criou.

Ele abre a porta num chute. Me joga na cama e me encara.

Meu rosto está molhado pelas lágrimas. Eu sei que minha hora chegou...

Ele anda pra trás, até chegar na parede, fecha e abre os olhos várias vezes, como se estivesse tentando se controlar de algo muito tentador.

Mas o quê? O que ele quer tanto evitar?

"Você... Você faz isso comigo!" - Ele diz ofegante - "Para com isso, Jéssica. Você vai me matar! Eu não posso fazer isso! Preciso resistir!"

Eu? Mata-lo? O que ele precisa tanto resistir? Ele não quer me matar?

"O-o que você quer tanto resistir?" Pergunto ainda chorando.

Ele me olha...

Sua próxima ação me pega totalmente de surpresa...

Eu esperava tudo! Menos ele correr e se jogar em cima de mim me beijando.

Os seus lábios eram macios e viciantes. Me faziam delirar.

O beijo foi desesperado. Como se estivéssemos matando a saudade.

As mãos dele passeavam pelo meu corpo e a sensação era maravilhosa.

Como num segundo ele parece que vai me matar e no outro parece que me ama?

"Eu sempre te amei." Ele para nosso beijo para me responder. Eu odeio quando ele lê minha mente.

"Eu não leio sua mente. Eu estou nela, eu sou ela." Ele volta a me beijar, antes que eu faca outra pergunta.

Se sempre me amou porque fez isso comigo e com a minha família? Pergunto nos pensamentos, eu sei que ele vai ouvir.

"Porque eu te queria só para mim." E como previsto, ele respondeu.

O beijo foi se intensificando.

Eu estou confusa demais para parar com isso.

E ele é bom! Mesmo que pareça errado, eu quero me jogar nele.

Ele parou de me beijar e me olhou nos olhos.

"Isso está mesmo acontecendo?" Ele pergunta confuso.

Como resposta eu o selo nossos lábios de novo e sinto-o sorrir.

Nossos corpos estavam muito colados e pude sentir seu pau roçar com a minha intimidade.

O beijo estava ficando quente. Minhas mãos passeavam por dentro da camisa dele, que antes estava cheia de sangue, eu sentia seu abdômen definido e arranhava.

Em segundos nossas roupas estavam espalhadas no chão. Estávamos só de roupas íntimas.

Christopher parou por um minuto entre minhas pernas e ficou olhando cada centímetro do meu corpo. E eu aproveitei para fazer o mesmo.

Ele tinha tatuagens por todo o corpo. Me pergunto onde ele conseguiu fazê-las. Mas não me importei, já que eram lindas e combinavam com ele.

Ele se posicionou entre as minhas pernas e beijou meu pescoço. Sentir a língua molhada dele na minha pele, me fazia arrepiar.

Mas ele não parou por aí. Ele continuou a me chupar e me beijar até chegar nos meus seios. Arrancando o sutiã de uma vez sem dificuldade. Ele sorriu antes de agarrar um dos meus seios com a boca.

Imaginary Friend || H. S. [CONCLUÍDA] +16Onde as histórias ganham vida. Descobre agora