# 12 A Montanha Sombria

44 5 0
                                    

   Depois de alguns minutos esperando Fhorturin tentar ler as runas de língua anã dos portões da montanha, Mhysa bocejou, ele insistiu que conseguia ler e não desistiu. Ele lia repetidamente em anão: - Sob o olhar dos Deuses e de Arnan filho de Avamyr eu juro não cometer nenhum ato que nos possa trazer desonra. - Depois de alguns segundos, nada ocorreu.
   - Você tem certeza que sabe ler anão? - Brincou Raegal. - Estamos aqui de baixo da montanha sombria, uma montanha horrorosa por sinal, nós viajamos durante uma semana inteira e não sabemos como entrar.
  - É isso que está escrito! - Disse Fhorturin enfurecido. - Vou abrir de outro jeito! - Ele ergueu seu machado de aço anão. - Quero ver não abrir agora! - E deu uma machadada na porta, o machado fez um barulho agudo, Fhorturin sentiu ele mais leve, quando olhou se assustou ao ver ele se despedaçando como se fosse vidro.
Shaco deu um pequeno tapa no rosto desacreditado.
Rubky olhou atenciosamente, para a porta e notou que uma outra runa mágica a envolvia, uma poderosa, fazendo uma espécie de campo de força. - Eu entendi, por isso não dá certo.
   - O que está havendo Rubky? - Perguntou Mhysa curiosa, enquanto Fhorturin ajoelhou e ficou se lamentando tentando juntar os pedaços de seu machado.
   - Uma outra Runa está fazendo um campo de força, mas acredito que eu consiga desarmá-la, um segundo. - O rapaz abriu seu grimório e começou a ler e folhear, procurando semelhanças entre as runas e os desenhos do grimório. Ele foi passando a mão e dizendo palavras estranhas, seus olhos ficaram de cor violeta e um círculo mágico saia de sua mão e aos poucos as runas foram sumindo, até que quando a última se apagou, foram capazes de ver o campo de força, que até então estava invisível, e ele se quebrou em estilhaços como vidro.
Arianna comemorou com as mãos pro alto, quando os olhos de Rubky voltaram ao normal, ele fechou seu grimório e os portões se abriram.
- Sabe... - Disse Rubky em tom de deboche para Arianna. - Uma certa elfa disse que era besteira ler Runas antigas...
- Calado. - Sorriu Arianna. - O que importa é que esse treco abriu. - Disse ela entrando na montanha, todos apenas ouviram ela tossir. - Gente não entrem, aqui tem um dragão apodrecido, que cheiro horrível.
Mhysa entrou rápidamente, e todos atrás dela. - Ari ? Onde você está? - Disse Mhysa sem enxergar absolutamente nada.
- Luzes mágicas! - Conjurou Rubky. - Pequenos globos de luz ficou em cima da cabeça de cada um, ela iluminava até três metros, mas no momento eles não precisavam mais do que isso.
O cheiro de fato era horrível, e enquanto eles andavam, tropeçavam pelo chão sem estrutura e se arranharam nas paredes pontiagudas.
   - Ai Ari! - Disse Mhysa tropeçando. - Você pisou no meu pé.
  - Desculpe, he, he...
  - Mas o quê é isso? - Se perguntou Elric ao ouvir o "crac" que suas botas fizeram, olhou para baixo e viu o esqueleto de um anão, com sua armadura enferrujada, e suas órbitas recheado de teias de aranha.
  - Que nojo... - Disse Rubky com uma cara de desgosto.
   Ao chegar no fim do corredor, havia um outro para a direita, eles fizeram a curva e continuaram, apreensivos e nervosos, Mhysa sentia um frio na barriga como nunca sentiu, e um gelo de arrepiar a espinha, as luzes mágicas iluminavam , relativamente pouco, e não saber o que vinha pela frente, deixava suas mãos trêmulas.
   Depois de alguns minutos andando, era possível ver alguma luz no fim do túnel, luzes fracas e oscilando como tochas. Elric foi na frente, a passos leves e ligeiros, chegando mais perto, notou que a área se expandia muito além do imaginado, era uma espécie de arena fechada, mas enorme, com muitas rochas e pedregulhos  grotescos, o local era infestado de tochas, já quase se apagando, e uma penumbra no fundo contagiava a arena, Elric ouvia um som muito estranho, já que nada disso poderia fazer esse som.
  - O que está vendo paladino? - Perguntou Raegal o Bardo.
  - Nada de anormal, o estranho mesmo é o que estou ouvindo. - Ele deu espaço para todos se aglomerarem na grande arena, e pararam para ouvir...
  Arianna deu alguns passos na frente de todos e foi forçando a vista para enxergar o que havia naquela penumbra medonha. - Eu posso ver...
  - Incrível! - Disse Fhorturin com uma voz rouca, tossiu. - De fato os olhos Élficos são fascinantes, conseguem enxergar até na penumbra.
  - Não! Pessoal, corram! - A elfa disse apavorada.
  - O quê? - Perguntou Mhysa. - O que foi Ari, o que tem?
  Ari nem precisou Responder, a resposta veio de imediato quando atrás deles, um portão de grades caiu do teto impedindo deles voltarem.
  - Mas o que? - Disse Shaco batendo no portão, procurou tranca, mas não havia nenhuma, puxou com força  para abrir, mas foi inútil. - Pessoal... Acho que estamos presos.
  Elric arregalou os olhos ao ver olhos vermelhos brilhantes e enormes saindo de dentro da penumbra, e uma fumaça saindo de suas narinas, suas pernas ficaram bambas e sua mão da espada tremeu...
   - Não pode ser... Isso não é um dragão né?
   A criatura foi saindo da penumbra, uma perna saiu primeiro, a pata parecia de touro, com os pelos negros, o torax saíndo, dava- se para ver muitos cortes e nas mãos uma corrente, que segurava um enorme machado de duas faces, e quando enfim saiu a cabeça toda, com chifres enormes, maior do que um homem adulto, olhos vermelhos aterrorizantes e dentes pontiagudos, ele soltou fumaça pelas ventas.
   - Respondendo sua pergunta Elric, não é um dragão, é um minotauro! um minotauro enorme!! - Disse Raegal apavorado procurando algum lugar para se esconder.
   O corpo de Mhysa arrepiou inteiro, seu coração bateu forte, e ela olhou não diretamente para o que ele era, e sim o que carregava, uma enorme chave em seu pescoço. - Ari! Consegue ver o que está além da penumbra?
   A elfa olhou atentamente e conseguiu enxergar, que atrás do minotauro existia uma porteira, de duas portas, feito de aço. - Tem uma enorme porta.
  - Como eu esperava. - Disse Mhysa se virando para todos. - Pessoal! Não podemos voltar agora, temos que derrota-lo, para que possamos avançar, vamos sem medo! Vamos atacar juntos e com força total!
  - Vamos !- Disse Elric levantando sua espada. - Abaixou a cabeça, beijou seu medalhão e refletiu. Thannar, nos dê força!
    Todos tomaram enfim coragem, e ficaram um do lado do outro encarando a criatura enfurecida, o minotauro, girou suas correntes e gritou muito alto, e correu para abater sua presa.
   - Agora! - Ordenou Mhysa, e todos correram em direção ao monstro colossal.
  Elric se distanciou deles, indo na frente, protegendo seu corpo com o escudo, o minotauro o olhou e deu uma machadada com uma força imensa, deu apenas para ouvir o barulho de aço batendo em aço, e o impacto esmagou Elric, quebrando até mesmo o chão onde ele estava.
  - Elric! - Gritou Arianna. - Fhorturin chame a atenção dele! Rubky magia de proteção no anão.
  - Certo. - Compreendeu o feiticeiro abrindo seu grimório e sacando sua varinha.
  - Estou aqui seu monstrengo horroroso, belo machado, mas agora sinta a força do meu martelo. Disse ele dando uma martelada na perna esquerda do monstro.
  O minotauro, ungiu de dor, olhou para o anão e soltou uma fumaça de raiva das têmporas, tirou seu machado do chão, e atacou Fhorturin.
   - Não vai não! Escudo Mágico! - Conjurou Rubky com a varinha, e logo um pequeno campo de força mágico se criou em Fhorturin, a machadada bateu no campo de força, e parou todo o empacto, o minotauro sem entender o que havia acontecido fez uma força enorme, e sem dificuldade o escudo mágico foi se trincando, até que estourou, e a machadada apenas empurrou Fhorturin cinco metros para trás.
   - Fhorturin! - Gritou Mhysa. - Raegal é a sua vez! Consegue usar alguma canção?
  - Vou tentar hipnotiza-lo como eu fiz no troll. - O bardo sacou sua flauta e começou a entoar as notas.
  Mhysa olhou atentamente, para ver se fazia algum efeito, mas os olhos do minotauro apenas ficaram ainda mais raivosos e ele correu em direção a eles.
  - O que ouve Raegal? Por que não funcionou?
  - Eu não sei! - Disse ele correndo até uma pedra. - Talvez ele esteja sob uma magia de possessão mais forte do que a minha!
  - Mhysa cuidado! - Gritou Shaco se escondendo atrás de um pilar. - A fera vem ai, e furiosa!
   A garota fechou os olhos e teve centenas de pensamentos, todos ao mesmo tempo, não sabia o que fazer, mas sabia que se ficasse parada morreria na certa, ela então correu até um pedregulho e subiu em cima dele, o minotauro correndo, mirando seu chifre nela a todo o vapor, ela puxou uma flecha de sua aljava, e armou seu arco, notou que lhe restavam apenas mais duas flechas, ela não poderia errar seu alvo, esperou ele se aproximar o bastante e pulou por cima de sua cabeça, fez uma acrobacia e no ar atirou uma flecha nas suas costas.  A flecha não foi forte o bastante para atravessar sua couraça, mas foi o Bastante para causar dano e arrancar um ungido de dor, ela caiu rolando, sem se machucar.
   Arianna se ajoelhou na frente de Elric, e levantou a cabeça dele em suas pernas. - Você está bem? Deuses! Seu escudo! - Disse ela quando viu o escudo do paladino em pedaços.
   - Estou bem, Graças a benção de Thannar. - Disse ele se levantando e pegando sua espada. - Mas Obrigado por se preocupar.
   - Foi um impacto muito forte, fico espantada que apenas seu escudo tenha sido destruído.
  - Eu explico Depois, por hora vamos nos concentrar naquilo ali. - Disse ele apontando para o minotauro e o esforço de Shaco e Mhysa de se esquivar dos ataques dele, enquanto Rubky estava fazendo um ritual, um pouco afastado, e Fhorturin levantando com dificuldade.
   - Tem Razão! - Arianna armou seu arco, e correu com Elric até o minotauro.
   - Bola de fogo! - Conjurou Rubky. A bola de fogo incandescente acertou em cheio o peito da criatura, fazendo com que ele gritasse e girasse, ficando de frente para Elric.
   Mhysa apontando sua flecha. - Pessoal! Flanqueamos ele é agora! Vamos com tudo!
   Shaco começou a correr com sua corda em mãos, contornando ele, era tão pequeno e rápido, que o minotauro mal conseguia perceber que ele estava ali.
    Raegal começou a tocar seu Alaúde e o minotauro já o encarou feio. O Bardo fez uma cara de pânico, mas não cedeu e continou a tocar.
   - Ari! - Susurrou Mhysa. - Dessa vez vou exigir demais de você, por favor acerte um olho dele! Você é a única que tem o potencial para isso.
   - Ele é grande demais Mhysa.
   - Eu estou pedindo para você, pois eu sei que consegue!
   Arianna acenou com a cabeça, e pensou É o seu momento Arianna, mostre o porquê de você ter vindo!
    O minotauro foi em cima de Raegal bufando de raiva.
   - Shaco agora! - Ordenou Mhysa e o Halfling deu o nó na corda, fazendo com que o minotauro, se atrapalhasse e não conseguisse correr direito.
    Arianna nem precisou da ordem, quando notou que ele se atrapalhou na corda do Shaco, ela mirou fixamente seu arco no olho da criatura, soltou o ar e atirou sua flecha com precisão.
   Mhysa acompanhou a flecha com o olhar e viu no momento exato que o minotauro virou seu rosto e levantou seu machado, a flecha foi de encontro as suas órbitas.
   - AAAARGH!! - Trovejou o minotauro, fazendo toda arena tremer, apertou com a mão o seu olho direito, e encarou  a elfa fixamente.
   - Raio Gélido! - Conjurou Rubky com sua varinha e um raio de gelo acertou o minotauro e deixou ele imóvel.
   - Perfeito! - Disse Mhysa mirando com um olho só seu arco na chave, grudada no pescoço da criatura. - Fica frio ai. - E atirou a flecha, ela foi com uma força incrível, e sem dificuldade derrubou a chave de seu pescoço.
   Quando o efeito do frio acabou ele rugiu com toda a força, fazendo com que as correntes que estavam em suas mãos estourassem.
   - Fhorturin! - Disse Elric. - Me lance nele, eu tenho um plano.
   - Ficou maluco garoto? Quer ir para morte?!
   - Só saberemos se tentar, depressa!
   Fhorturin colocou seu martelo no chão. - Suba irei te arremessar dessa forma, é bom que se lembre, a fera está furiosa!
  Elric subiu no martelo, o anão inchou suas bochechas de tanta força e arremessou o rapaz com altitude.
  O minotauro soltou uma rajada de vento forte o bastante para locomover uma rocha do chão, Arianna agachou e esquivou dela, Elric segurou sua espada longa a sua frente com as duas mãos. - É preciso uma rajada mais forte para acabar comigo, criatura Patética! Sinta agora a minha Justiça Final! - Elric acertou sua espada no meio do peito da criatura, tão profundo que com o impacto o minotauro caiu no chão, com Elric em cima dele, e deu seu último ungido, no chão se debateu, até finalmente soltar seu machado e fechar seu olho esquerdo já sem vida.
   - Nem acredito que acabou. - Sentou Raegal. - Ô bichinho duro na queda.
   - Nem me diga. - Disse Elric tirando sua espada do peito da criatura e limpando o sangue nos pelos do próprio minotauro.
  Mhysa caminhou, agachou e pegou a chave.
  - Obrigada! Por ter confiado em mim Mhysa. - Disse Arianna sorrindo.
  - É claro que eu sabia que você conseguiria irmã. - Disse Mhysa abraçando a elfa.
   - Espero que tenha uma recompensa muito grande atrás dessa porta, por que pensei que fosse morrer. - Brincou Shaco.
   - Aquilo foi demais rapaz. - Disse Fhorturin. - Teve muita coragem.
   - Thannar está ao meu lado, não tenho por que temer.
    Mhysa foi caminhando devagar até a porta, e todos atrás dela o seguindo, pegou a chave e abriu a fechadura, se espantou ao ver que a sala não estava tão suja quanto ela esperava, tinha uma mesa de madeira no meio da sala, completamente suja e descascada, mas estranhamente firme, com algumas gemas em cima, peças de ouro, taças de vinho vazias e uma ou outra adaga enfincada, duas aljavas com algumas flechas dentro, alguns metros de corda e as velas já apagadas. No canto direito havia um baú, lacrado com um cadeado fortemente preso, e no outro canto uma coluna, cheio de frascos, cada líquido com uma cor mais estranha que a outra, e bem escondido uma mesa de alquimia, runas verdes e duas caveiras de troll em cima.
   Arianna foi até a mesa e olhou as gemas de perto, pegou nas mãos e cheirou. - Hmm... Esmeralda... Que linda... - E guardou no bolso. - Agora é minha, he, he.
  - Vale umas duzentas e cinquenta moedas de ouro se souber pechinchar. - Disse Shaco a ela, colocando as moedas da mesa em seu bolsinho.
   Mhysa pegou uma aljava e analisou as flechas, tocou com a ponta do dedo, e notou que ainda estava afiada, pegou algumas flechas, colocou em sua aljava e deu algumas para Arianna.
   Rubky foi até a mesa de alquimia, e ficou encantado. - Tem uma muito parecida na Torre Arcana. - Comentou. Raegal sem dar a mínima de atenção, foi caminhando até a estante e analisou os frascos.
   - O que será esses líquidos? - Se Perguntou.
   - São poções. - Disse Rubky se aproximando, pegou um frasco com o líquido de cor azul, abriu e sentiu o cheiro.
   - Sempre gostei do cheiro e gosto da poção de energia, e ainda me faz muito bem, quando solto muitas magias, essa poção, me faz ficar bem na hora,a propósito, estou precisando de uma. - Ele bebeu tudo desfrutando o máximo que pôde. - Gosto de hidromel, baunilha e alcaçuz... Muito saboroso. Ah, e as outras duas. - Ele apontou. - Uma é de cura e uma restauradora, que serve tanto para cura tanto para energia, pegue a restauradora, a de cura fica comigo.
  Raegal depois de ouvir todo o discurso sobre poções, que por sinal, ele não entendia nada, apenas aceitou e pegou a de tom amarelado.
  Elric foi no baú e tentou abrir com a mão, depois de três tentativas inúteis, perguntou se Shaco não saberia abrir.                                                                  O Halfling se aproximou e analisou bem a tranca do báu. - Bom isso não será um problema. - Pegou de seu bolsinho um saquinho de pano, e tirou suas ferramentas de ladrão, colocou um palito de ferro, e uma outra ferramenta,foi cuidadosamente abrindo devagar, e em segundos ouviram a tranca se abrindo. - Voalá! abertinho!                                                      Elric Abriu o Báu curioso, e seus olhos brilharam ao ver uma espada Longa que havia lá dentro, e pilhas de ouro embaixo, ele pegou a espada e ergueu ela para o alto sorrindo. - Obrigado Thannar! e obrigado Shaco.    -  Por nada! - Disse o rapaz com os olhos brilhando para o ouro,ele meteu sua mãozinha e Raegal o parou. - não garotinho, vamos dividir esse ouro igualmente para todos.                                 Shaco fez uma cara de descontentamento, mas aceitou e dividiu com todos o ouro, Mhysa colocou suas trezentas moedas de ouro em seu bolso de couro. e seguiu até as duas portas que tinha no fundo da sala. - O quê são ? - Perguntou ela a Rubky.                                                               O feiticeiro analisou rapidamente elas. - Akzarun é esperto, essas portas estão enfeitiçadas para separar qualquer grupo que tente passar.              - O que isso quer dizer?                             -  As portas só se abrirão, se duas pessoas tocarem naquele circulo azul no meio, ao mesmo tempo, ou seja, devemos nos separar apartir desse momento, e não sei se voltaremos a nos encontrar.                                               - Bom galera, vocês ouviram ele, teremos que nos separar aqui, para equilibrar os grupos, acho melhor que os grupos sejam o seguinte: Eu, Elric e Rubky e o outro seja : Ari, Fhorturin,Raegal e Shaco, todos de Acordo ? 
   - Sim! - Responderam todos juntos.      
   - Então tudo bem, Desejo sorte a todos nós. - Colocou seu punho fechado no meio de todos.             Elric colocou sua mão em cima da de Mhysa. - Vamos conseguir pessoal, tenham Fé. Ari e todos os outros colocaram as mãos e disseram ao mesmo tempo. - Sempre Juntos!                  Mhysa colocou sua mão na luz azul, e Fhorturin a sua mão na luz verde da porta esquerda, e ambas se abriram ao mesmo tempo, eles se olharam nos olhos e entraram com medo, e depois que todos entraram, cada grupo em uma porta, elas se fecharam e as luzes do meio de cada uma se apagaram.                                        - Que os deuses nos ajude.                                                        

        

    - Meu senhor Akzarun. - Disse um Gnoll. - Temos intrusos! eles derrotaram o minotauro na primeira sala!                                                                   -  Me traga noticias que eu não saiba Chelo. - Disse o bruxo com uma voz gutural e abafada com sua máscara medonha, sentado em um pequeno trono e observando o seu orbe de cristal. - Estava demorando para a ordem vir aqui, pensei que mandariam um exército e não crianças, e ainda mais aquele maldito! - Disse apontando para Raegal, que aparecia em seu globo. - Mas tudo bem, eles não passarão pelos próximos desafios.                                        - Mas e se passarem e chegarem até o senhor milorde ?                                        -  Caso se provem bons adversários e passem pelos obstáculos, devem se considerarem honrados e se ousarem me desafiar, então... será um prazer destruí-los.

A Lenda do Éther e a Montanha Sombria (Livro 1)Where stories live. Discover now