Capítulo 22 - Estragando tudo?

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 Anastásia

Me espreguiço na minha pequena cama sentindo o corpo quente de Christian ao meu lado.

Não consigo não me lembrar da briga assim que minha mente começa a raciocinar.

Eu só espero que José suma e nunca mais apareça.

Queria me aconchegar no corpo de Christian e dormir mais porém temos trabalho e com um pouco de pena chamo Christian para que ele acorde.

- Christian, acorda. - chamo meu lindo e sonolento namorado para que ele desperte.

Christian se espreguiça na cama o máximo que ele pode, visto que ao comportar nós dois ela se torna bem pequena para nos movermos.

- Que horas são? - pergunta sonolento e vejo que o hematoma em seu rosto está um pouco maior.

- Sete e cinquenta - digo e ele bufa.

- Me sinto cansado demais para trabalhar - se queixa se sentando na cama de cueca e camiseta.

Sexy.

- Sinto como se tivesse corrido uma maratona enquanto dormia, estou mais cansada do que quando deitei. - digo me deitando na cama novamente.

- Levanta dai sua preguiçosa - me provoca puxando o lençol de cima de mim.

(...)

- Christian? - o chamo confusa caminhando até ele.

- Oi baby - diz sorridente.

- O que você veio fazer aqui? - pergunto ao ver ele parado na recepção do prédio onde eu trabalho.

- Te levar pra almoçar, nós não combinamos? - pergunta com as mãos no bolso de sua calça.

- Achei que íamos nos encontrar no restaurante, não que você ia vir no meu trabalho...- digo baixo sabendo que o pessoal logo vai começar a fofocar sobre isso.

- Achei que não tinha problema nenhum - diz confuso e carrancudo.

- É que aqui é meu trabalho, eu não gosto de me expor. - digo

Observo ele me encarar sério, sem nenhum traço de humor no rosto.

- Você tem vergonha de mim? Não quer que saibam que sou seu namorado? - pergunta magoado.

Merda.

- Christian, você sabe que não sinto vergonha de você é que...Eu gosto de ser discreta.

- E por acaso não estamos sendo? Você nem encostou em mim, nem me beijou, não fizemos nada demais estamos conversando.

Exasperado ele tenta entender o problema de vir no meu trabalho mas nem eu mesma sei explicar.

- Eu sei.

- Então qual é a porra do problema? - ele pergunta bravo.

- Não fala assim - o repreendo e ele solta um suspiro audível.

- Desculpe, você ainda quer almoçar comigo ou não?

- Claro que quero almoçar com o meu namorado - digo com um sorriso e ele continua a me encarar bravo.

Começamos a caminhar em direção a porta e quando chegamos a rua eu seguro sua mão entrelaçando nossos dedos.

Nunca andamos de mãos dadas antes.

É bom.

- Nós vamos no restaurante de sempre? - pergunto tentando puxar assunto.

Christian não responde e continua a caminhar parecendo magoado.

Meu Grande AmorWhere stories live. Discover now