Meu Grande Amor

Capítulo 6 - Proposta?

Olá pessoal, trouxe mais um capítulo espero que gostem. Comentem ai o que vocês estão achando desse casal hahaha. Irei tentar postar pelo menos dia sim e dia não, vai depender da minha inspiração, se ela aparecer posto todo dia se não, fico algum dia sem postar. bjs

Anastásia

- Oi mãe - digo sorrindo levemente assim que ela atende minha ligação.

- Oi Ana - diz ela sem qualquer sinal de emoção na voz.

- Eu estava aqui lembrando de você e do papai e resolvi ligar

- Está precisando de dinheiro? - pergunta e sinto como se tivesse levado um soco.

Nossa

- Não mãe, eu só estava com saudade - a última palavra sai com certo esforço de minha parte mas ela não parece se importar.

- Sei.

- Como estão as coisas ai?

- Bem

- Aqui também está tudo bem - digo embora ela não pergunte e isso magoa mais do que deveria.

Eu não deveria ter ligado

- Eu vou desligar mãe, beijo. - digo com um fio de voz querendo acabar com essa conversa forçada.

- Tchau Ana - diz

Sem eu te amo

Sem um "Se cuida filha"

Sinto uma imensa vontade de chorar mas sei que é melhor não.

Sem choro, apenas continue firme.

Você não precisa de nenhuma migalha de atenção deles.

Eu não sei por que isso me magoa afinal, sempre foi assim desde quando eu era pequena. Meu pai e minha mãe foram bons pais mas em matéria de amor e carinho os dois faltaram as aulas.

As vezes na adolescência eu sentia que não era parte daquela família. Pois quem mais deveria demonstrar amor por mim não demonstrava.

Sentimento me deixa desconfortável por esse motivo, eu não fui ensinada a demonstrar sentimentos tipo amor e carinho. Percebi então que isso me travava e esse foi um dos motivos do meu relacionamento mais longo acabar.

Ficamos vinte e cinco dias juntos, tempo suficiente para dar completamente errado.

Descobri que relacionamentos não são pra mim ou se são, ainda não encontrei alguém que me faça gostar deles.

(...)

- Você está estranha - comenta Christian enquanto almoçamos juntos num restaurante perto do meu trabalho e de sua empresa.

Eu não deveria fazer refeições com ele, faz parecer que temos algo além de transas ocasionais. Porém eu gosto de sua companhia e seu jeito mega convencido. Ele me faz esquecer momentaneamente das minhas mágoas emocionais.

- Estranha como?

- Triste ou preocupada - diz acertando na mosca o que estou sentindo.

- É, deve ser - digo evasiva

- Você não se abre muito - diz o óbvio

- A gente só transa, você não precisa saber o que eu sinto

- Bom, eu te considero uma amiga agora você pode se abrir comigo.

- Me abrir por qual motivo? Isso não vai nos levar a lugar nenhum.