27| amor e devoção

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CLARICE HORNAN

"Isso, querida. Agora você põe a farinha." Rose pega o potinho com farinha de trigo bem desajeitada e joga com tudo na vasilha.

Estamos fazendo bolo hoje, o Sábado começou bem produtivo quando Jace me acordou com café da manhã na cama. Desde lá já fomos ao supermercado, farmácia e agora: bolo.

"Ai, não, amor. Era só para jogar a farinha, não o pote junto. Pego-o com meu polegar e indicador, tentando evitar a meleca. Tiro-a do meu colo e a coloco sentada na bancada da ilha.

"O que as mulheres da minha vida estão fazendo hoje?" Jace entra na cozinha usando apenas um calção de banho. Rose imediatamente vira sua cabeça a procura dele. Seu rosto gorducho está cheio de farinha e restos de ingredientes, assim como meu.

"Bolo, papai!" Ela grita quando ele a segura beijando sua bochecha farinhenta.

"Era para ser um bolo, mas agora acho que Rose quer fazer uma mistura com plásticos junto, não é, amor?" Ela sorri largo.

"Estava falando com Angie."

"Sério? Quando ela volta?" Pergunto enquanto ajeito meu avental e limpo a bancada.

"Na verdade, ela já voltou e quer falar com a gente." Meu olhar se encontra com o dele. Pela sua feição percebo que não deve ser um assunto descontraído.

"Podemos deixá-la com a minha mãe, se for atrapalhar..."

"Não, podemos levá-la, claro." Faço que sim com a cabeça. Minha ansiedade já cresce para essa conversa, imaginando o que de tão importante Angie tem para nos contar.

(...)

Estamos sentados no sofá, eu e Jace, porque Rose dorme em seu colo enquanto eu seguro um pires com um pedacinho de bolo que não deu tempo de ela comer antes de desmaiar de sono. Na tevê Hanna entra no chuveiro com Caleb, mas não presto atenção tempo suficiente para saber o por quê.

"Isso é tudo o que eu queria." Digo vagamente.

"Caleb?"

"Não, idiota." Rimos e ele afaga meus cabelos. "Família completa."

"E eu sempre quis você. Muito mais agora que veio com um brinde, um brinde bem bagunçeirinho, mas eu gosto." Ele diz referindo-se a Roselie.

"Ela te ama também, dá para ver em seu olhar."

"E no meu, o que dá para ver agora?"

"Você é muito safado, Coleman." Sorrio de canto e ele entende, fazendo o mesmo.

"Eu? Você que está sugerindo."

(...)

Após colocar Rose na cama eu e Jace não perdemos tempo em ir para o quarto.

Suas mãos envolvem minha cintura e me colam ao seu corpo no momento em que nossas bocas fazem o mesmo. O beijo é voraz, quente e ávido. Caímos de costas na cama e ele se apressa tirando a camisa preta pela gola. Tiro minha blusinha fina e meus shorts. Encosto a cabeça perto da cabeceira da cama e ele vem engatinhando até mim e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço.

LET ME FIX US Where stories live. Discover now