twenty-three

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[...]

Depois de vários shots de tequila e mais alguns drinks, era oficial dizer que eu estava bêbada. Os meninos haviam se dispersado, assim como Stass, e eu estava mais uma vez sozinha. Uma garota passou por mim, me reconhecendo como a irmã do dono da casa, e me pediu para que buscasse um remédio para uma amiga que estava mal. Assenti e fui andando, em meio a toda aquela gente, em direção aos quartos.

A música alta e as luzes coloridas piscando e rodopiando o apartamento faziam minha mente viajar. Me sentia um tanto tonta, e muito, mas muito, alegre. Ria sem parar, toda a vergonha que eu tinha havia ficado em algum lugar entre o primeiro e o décimo shot. Alguns garotos no meio da casa passavam suas mãos por mim, me puxando e me agarrando, mas eu já não me importava. Se o garoto fosse bonito, até rebolava e o provocava. Ria de mim mesma e continuava andando.

Passando por toda a gente no corredor, abri a porta do quarto de Nathan. Distraída, tentando lembrar o que é que eu tinha que pegar, acabei por tombar com alguém a minha frente. Alguém alto, de estrutura grande e ombros largos. De pele bronzeada e dono dos olhos negros que eu já conhecia.

– Ahn. - Me perdi em meus pensamentos. Não tinha a menor ideia do que estava fazendo aqui. Efeito do álcool. Balancei a cabeça, rindo. - Me desculpe, eu realmente não sei o que estou fazendo aqui.

Seus olhos estão presos nos meus, mas novamente ele não diz nada.

– Ah, para com essa putaria de fingir de mudo. - Me irrito, dando a ele as costas, na intenção de ir embora.

Sinto seus longos dedos em contato com minha bunda, por cima do vestido, quando ele deposita um tapa estalado ali. Viro para ele e o olho. Normalmente estaria indignada, mas hoje em especial o olho da maneira mais safada e indecente possível, mordendo os lábios.

Ele entende o recado. Suas mãos rapidamente estão em minha fina cintura, me puxando junto a ele para dentro do quarto, e me empurrando contra a parede logo após trancar a porta.
Seus braços estão apoiados nas paredes, me mantendo presa entre eles. Seu olhar é feroz, seu maxilar contraído.

Com um sorrisinho sujo, me impulsiono contra seu corpo, colocando uma de minhas pernas em meio as suas, podendo sentir perfeitamente sua ereção. Olho em seus olhos e rio para ele, levando uma mão até o local e o apertando. Seus olhos se fecham e sinto um arrepio passar por seu corpo. Como impulso, ele me cola na parede, dessa vez não tendo distancia nenhuma contra o meu corpo e o seu, passando a mão em minha nuca e puxando meus cabelos, finalmente unindo nossos lábios.

Sua língua invade minha boca instantaneamente, dando inicio a um beijo cheio de urgência. Um beijo quente e afobado, fazendo com que ambos percamos o fôlego. Olho para ele, cheia de desejo. Meu corpo implora pelo seu, eu transbordo em tesão.

Ainda com um sorriso sacana nos lábios, minhas mãos vão para o seu peito o empurrando para trás, até a cama. Assim que ele se senta passo minhas pernas por cima das suas, uma de cada lado de seu corpo, empurrando para que se deite. Me inclino e tomo seus lábios nos meus, deixando que ele tome conta do beijo enquanto eu me ocupo com o movimento de meus quadris. Me movo contra sua ereção, criando ainda mais volume, e logo sentindo minha calcinha umedecida.

Suas mãos estão por baixo de meu vestido, apertando minha bunda com força, de modo que chega a doer. Mas a dor se transforma em prazer em questão de milésimos. As minhas ocupam o lado de dentro de sua camisa, percorrendo os músculos de seu abdômen. Retiro sua blusa com sua ajuda, rindo para ele e descendo meus lábios. Primeiro para seu maxilar, depois para o pescoço, e então para o peitoral. Beijo e chupo sua pele, me deliciando no processo. Traço uma trilha de beijos por todo o seu tanquinho, parando logo no início de seus jeans pretos.

Então Jack inverte nossas situações, me colocando sobre a cama e subindo em cima de mim. Ele logo arranca meu vestido, me deixando apenas de calcinha. Seus lábios vão para meu colo, deixando chupões aqui e ali, não demorando muito até que abocanhe meus peitos. Ele tem urgência em seus atos, como se precisasse daquilo a muito tempo. Eu me sentia da mesma maneira.

Puxo sua cabeça para mim, voltando a beijar seus lábios, querendo sentir sua língua em contato com a minha. Minhas pernas estão envoltas em sua cintura, o puxando para mais perto.
Ele toma controle da situação, baixando uma de suas mãos para a entrada de minha lingerie, enquanto a outra está entrelaçada em meus cabelos. Sinto o contato de seus dedos roçando minha intimidade. Uma de minhas mãos está em seu rosto, certificando-me de que continue a me beijar, enquanto a outra arranha suas costas, desejando que pare de enrolação. E assim ele o faz.

Me penetra lentamente, primeiro com um dedo, fazendo com que eu me contorça por inteiro, precisando desesperadamente de mais. Mordo com força seu lábio, arrancando dele um sorriso, orgulhoso com o efeito que tem sobre mim.

– Pelo amor de Deus, Jack, me faça gozar. - Imploro. Ele ri, enfiando mais dois dedos de uma vez, entrando e saindo e mim com força e velocidade. Me contorço na cama, gemendo contra a curvatura de seu pescoço, onde deixo uma mordida. Ele beija novamente meus lábios, sorrindo de maneira suja e descendo sua cabeça para entre minhas pernas, que ele afasta o máximo que consegue depois de retirar o último pedaço de pano que me cobre.

No momento em que seus lábios me tocam, grito alto em excitação, fechando os olhos com força, focando no prazer que ele me proporciona.
Ele beija e me chupa o lugar mais sensível, enquanto me penetra com três dedos. Seus movimentos são rápidos e ágeis, me levando a loucura e me fazendo gemer descontroladamente.

Em um último gemido, sinto o gozo deixando meu corpo, e o vejo lamber tudo. Ele sobe até mim e me beija, mas o afasto, com nojo.

O álcool ainda queima em minhas veias, me dando energia e euforia. Num pulo saio da cama, junto minhas roupas e novamente as visto, me arrumando em frente a seu espelho.

– Isso foi demais. Valeu. - Digo, sem saber o que estou dizendo. Já estou bêbada o suficiente para fazer e dizer qualquer coisa. Saio do quarto rindo, rindo muito, sem me dar conta do que realmente acabei de fazer.

do better + jack johnsonTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon