Capítulo Dezoito

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Vamos brincar? Vou compartilhar o link lá ma minha página. Cem compartilhamentos e mais dois capítulos. Mais de cem compartilhamentos... 3 capítulos. Valendo. 


Gabriela,

Os gritos do Gael despertaram a curiosidade de todos à raios de quilômetros da fazenda.

- Desgraçada! Prostituta vagabunda!

- Veja como fala... – Ao longe também dava para entender que o Pai estava furioso.

- Você não vê o papel de ridículo que está fazendo? Velho... se deixando enganar por uma prostituta de primeira qualidade.

- Gabyo Gael está muito bravo? – Mal havia observado que a Karol estava ali tão perto.

- Melhor a gente sair para passear meu amor.

- Não! – Ela voltou para o quarto.

- Karol, acho melhor a gente sair de casa até que o Gael resolva sua situação com o pai.

- Não podemos. Não podemos deixar o Gael sozinho. Ele pode precisar da gente. – Meu coração se apertou. Era tão pequena e sabia tão pouco da vida. Não tinha noção do que se passava a sua volta.

- Ela acha que pode tudo, mas não pode.

- Não é ela Gael. Entenda... Sou eu.

- Você? Você o quê?

- Eu quero ter a oportunidade que não tive com você. Pedi à Darlene um filho e por isso ela achou melhor me contar que já tínhamos. Eu quero ter a oportunidade de me redimir antes da morte. E quero a chance de ser um bom pai. Como não fui para você.

Minha intenção era de ir até o Pedro e pedir que fosse interver antes que algo de drástico acontecesse. Mas como deixar a Karolyne ali sozinha.

- Gaby vamos fazer uma oração para o papai do céu. Não gosto daquele homem que está gritando.

- Vamos sim! – Ela se ajoelhou aos pés da cama. E mesmo ouvindo sua voz na oração era quase que impossível não ouvir as vozes que se aproximavam. Provavelmente agora estavam na sala.

- O senhor não tem noção. Eu tirei a virgindade daquela mulher. – As vozes do Gael e da Karol se misturavam em minha cabeça. Ele gritando no quarto, e a pobrezinha orando no quarto.

- Papai do céu, seu sei que as vezes não tenho sido uma boa menina.

- Ela foi minha até os dezoito anos, quando o senhor nos apresentou na casa dela.

- Gael! Que história fantasiosa. Mas eu entendo filho. Como disse.... Um rapaz apaixonado. Eu sei que faria qualquer coisa por ela.

- Tem que me ouvir! – O Grito dessa vez havia sido tão forte que a Karolzinha começou a tremer e a rezar mais alto. – Naquele dia, na sua casa, eu havia ido lhe contar que ia me casar. E advinha? Para a minha surpresa.... Sua noiva era minha pretendente.

- Não diga besteiras Gael. Eu fui exclusivo da Darlene até me resolver.

Que droga! Pensei comigo. Pai e filho pagando a mesma prostituta. Dormindo com a mesma mulher sem saber.

Eu senti pena dos dois naquele momento.

- Gaby não está rezando o suficiente. – Ela soluçou ao meu lado. Então fui obrigada a também fazer minha oração.

- Senhor proteja as pessoas dessa casa. Principalmente minha filhinha Karolyne e seu pai.

- Saia dessa casa e não volte mais. Se aparecer. O senhor ou ela, a ordem é para atirar.

DNA - Um lar para KarolyneOnde histórias criam vida. Descubra agora