Pov Lauren
-Mamá, Papá, essa é Lauren, Laur, esses são meus pais. -Sorri acenando e eles ficaram me olhando.
-É um prazer te conhecer Lauren. -Seu pai disse apertando minha mão com força.
-O prazer é meu senhores. -Camila sorriu colocando as mãos para trás do corpo.
-Kaki. -Ouvi um grito de criança e logo uma silhueta gordinha correu em direção de Camila que à pegou no colo girando-à. -Você veio, eu achei que não viria. -Beijou a bochecha de Camila que sorria.
-Você acha mesmo que eu deixaria você sozinha por tanto tempo?Você cresceu, com quantos anos está mesmo?. -A criança riu gostosamente me fazendo sorrir.
-Nove Kaki, nove. -Me olhou e franziu a testa. -Quem é essa moça bonita?. -Perguntou no ouvido de Camila, ri porque deu pra escutar.
-Essa é a minha amiga Lauren. -A garota sorriu. -Lauren essa é a Sofia, minha irmãzinha.
-Pequeña hermana. -Sorriu com a língua entre os dentes estendendo a mão , sorri e apertei tirando uma risada de seus pais.
-Mostre o quarto da sua irmã Sofi. -Camila me olhou.
-Mamá, não vamos dormir aqui.
-Como não?Você não disse que viria pra ficar?. -Ela assentiu.
-Porém eu tenho outros planos agora. -Olhou pra mim e eu assenti.
-Camila, podemos conversar em outro lugar?. -Sua mãe perguntou e ela suspirou assentindo.
Logo eu estava na sala, em pé, olhando para o chão e sentindo o olhar do seu pai queimar sobre mim. Eu posso sim empinar o meu nariz para várias pessoas, mas eu tenho um certo medo do pai de Camila agora.
-Lauren, do que você trabalha?. -Perguntou por fim e tocou minhas costas apontando para a varanda.
Caminhamos até lá e sentamos nas escadas que ali tinham, ele bebericava sua cerveja e eu apenas olhava para a rua.
-Trabalho com fotografias. -Limitei responder apenas isso.
-Você fundou o Studio ou tem parceria com outras empresas?. -Olhei para ele e me encostei na pilastra atrás de mim.
-Eu comecei sozinha com minha melhor amiga, depois fui crescendo, agora depois de 2 anos, nós começamos à abrir contrato com outras empresas. -Ele assentiu e olhou para a garrafa.
-Onde você e Camila se conheceram?. -Puts.
Não ia responder "Ah, esbarrei nela em uma boate e fizemos amizade", respirei fundo e respondi simples.
-Eu tomo café sempre no Starbucks, ela era a garçonete de lá então, nós acabamos criando uma amizade. -Ele assentiu.
-E vocês são só amigas?. -Por enquanto sim.
-Sim. -Ele me olhou.
-E quando vocês pretendem contar?. -Franzi o cenho.
-Desculpe, não entendi. -Ele sorriu e olhou para a garrafa novamente antes de me olhar.
-Contar que estão tendo algo. -Arregalei os olhos e abri a boca algumas vezes mais nada saiu. -Veja bem, posso ter perdido muito tempo longe da minha Camila, mas ela continua sendo minha filha, eu sei quando ela gosta de alguém, e eu espero que você não à machuque, porque se não eu vou quebrar a sua cabeça igual eu fiz com o ex babaca dela. -Arqueei a sobrancelha.
-Nã-não senhor, eu nunca magoaria a Camz. -Ele me olhou franzindo a testa.
-Então assume que vocês tem algo?. -Assenti lentamente.
-Nós, nós nos beijamos pela primeira ontem então, acho que isso seja muito novo pra ela. -Ele assentiu. -Então não quero forçar a barra em relação de assumir, eu quero que aconteça tudo naturalmente. -Ele assentiu.
-Eu apoio vocês, mas vai ter que me ganhar do boliche. -Porra, eu sou péssima em boliche.
-Ah, eu jogava com meu irmão, provavelmente eu perca e...
-Estou brincando. -Riu me fazendo rir sem jeito. -Você pode jogar comigo, mas se perder, me paga um engradado de corona. -Sorri.
-Feito, e se eu ganhar?. -Apertei sua mão.
-Faça seu preço. -Continuamos com as mãos apertadas, olhei pra sua mão e sorri.
-Se eu ganhar, eu quero a sua mão. -Ele gargalhou.
-Feito Srta.Narcisista. -Gargalhei e ouvi um pigarrear.
-Me trocando papá?. -Disse cruzando os braços.
-Que isso mi hija, jamais, Lauren e eu estávamos conversando. -Assenti sorrindo e ela serrou os olhos na minha direção.
-Tá bom papá, vai lá dentro, mamá quer sua ajuda na cozinha. -Ele suspirou e se levantou.
-Daqui um dia sua mãe vai precisar de mim até pra andar. -Soltei um riso e ele saiu rindo.
Camila sentou ao meu lado e me olhou suspirando, sorri e levei minha mão direita até seus cabelos, fazendo um carinho ali.
-Minha mãe disse que você tem cara de agressiva. -Gargalhei. -Eu disse que você era carinhosa e ela não acreditou, aí eu disse que quando começamos a sair, você disse que ia me matar e desovar meu corpo. -Arregalei os olhos.
-Eu disse aquilo brincando, como você diz isso pra sua mãe?Ela não vai ter uma boa impressão de mim. -Camila riu e se aproximou.
-Lolo, minha mãe não ouve uma sequer palavra que eu falo, na verdade ela bem se importa que eu esteja aqui, ela só quer que eu trate a Sofi bem e ponto, ela não se importa comigo. -Franzi a testa.
-Seu pai parece se importar, sua mãe se importa com você sim, não fala isso.
-Ela não se importa, o papá se importa sim, eu sei que sim, mas minha mãe é a culpada pela minha depressão. -Franzi a testa.
-Depressão?. -Assentiu.
-Eu fiquei muito tempo internada, ela e o Austin foram a causa de tudo. -Eu prestava atenção em suas palavras. -Não ia dar em nada sabe?Ele só tinha que entender, e ele não queria, nós brigavamos demais, então ele começou a sair com a Selena, e ela era uma...Vaca. -Ri. -Ele me traiu, na minha frente, e ainda sorriu quando me viu, cafajeste. -Olhou para o outro lado. -Eu fico tentando entender, o que eu fiz de errado sabe?Eu sempre fui o tipo de garota que alguém sempre quis namorar, tirando a "santidade", como diz Dinah. -Respirei fundo. -Eu não sou santa, eu tenho conhecimento em tudo, eu sou apenas uma pessoa que me privo das coisas ruins, você vai em uma balada e beija mil bocas em uma noite sem saber quem são as pessoas, vai pra cama com essas pessoas, sem ao menos se proteger, e no final do mês você talvez receba a notícia de estar grávida ou com alguma doença transmissível, você consegue me entender por que não beijei você aquele dia?. -Assenti. -Minha mãe não se importa, eu podia ser uma garota de programa, ela ainda ia fingir um sorriso todas as vezes que eu viesse aqui. -Respirei fundo.
-E por que você não conversa com ela?Ou talvez seu pai?Sabe...Talvez ela te escute, você está certa em relação à tudo que falou, mas você só precisa se abrir com ela. -Ela negou.
-Ela não vai me escutar Lauren, eu conheço ela, à 19 anos da minha vida, ela nunca vai abrir mão de nada pra me ouvir dizer pelo menos um "Oi", ela não tem essa coragem. -Neguei.
-Você está completamente errada sobre isso Camz. -Ela me encarou.
-Como tem tanta certeza?. -Levantei limpando o short e estendi minha mão para ela.
-Vou te provar, não agora, agora vamos lá dentro ajudar seus pais, depois eu penso nisso. -Ela assentiu e abraçou meu pescoço.
-Obrigada por...Por vir comigo. -Assenti e toquei seu nariz. -Eu não ia ficar confortável se você não viesse. -Sorri.
Camila se inclinou e selou nossos lábios em um selinho rápido, sorri e fui puxada para dentro.
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Sin Contrato
RomantizmLauren Jauregui, dona de uma empresa de fotografia, 20 anos, solteira e sem regras quando se trata de "sair" com os amigos. Camila Cabello, uma simples garçonete do Starbucks, 19 anos, solteira e bem decidida, focada nos objetivos e sonhos. Durante...