Cap-13

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Pov Lauren

Entrei na empresa soltando fogo pelas ventas, trânsito do inferno, se eu pudesse voar, já estaria aqui à duas horas atrás.

-Lauren. -Harry disse correndo atrás de mim. -Você tem muitas coisas pra fazer hoje, e um recado.

-Cancele tudo, tudo, eu não estou com cabeça pra nada hoje. -Joguei a mala na mesa e sentei na minha cadeira.

-Nem o recado?É da...Dinah. -Olhei para ele.

-Quero, o recado eu quero. -Cruzei as pernas.

-Diz assim, Lauren, a Camila está no hospital, não vou poder ir hoje. -Me olhou.

-Que?Deixa eu ver isso. -Pedi o papel que estava em sua mão e ele prontamente me deu.

Li e reli várias vezes tentando assimilar direito o que estava escrito ali.

-Harry, chame a Srta.Kordei por favor, agora. -Falei nervosa e ele assentiu.

Me levantei indo até a parte interna da sala, sim, eu tenho uma mini sala quase dentro da minha sala, é a sala das fotos. Peguei minha câmera conferindo se estava tudo pronto e saí da sala encontrando Normani parada em frente à mesa.

-Eu dirijo. -Disse e eu à olhei por alguns segundos assentindo.

(...)

-Como será que ela está?. -Perguntei olhando para Normani que dirigia.

-Eu não sei, mas eu espero que não seja nada grave. -Assenti respirando fundo e encostei a cabeça no encosto do banco.

Respirei fundo e logo vi a pilastra enorme do hospital. Normani nem estacionou direito e eu já fui descendo do carro indo direto para dentro da emergência.

Cheguei na recepção olhando para todos os lados em busca de Dinah ou Ally e acabei achando a baixinha encostada no corredor perto do insitintor mexendo em seu celular.

-Hey, Ally. -Disse quando estava perto dela, ela me olhou e sorriu fraco.

-Oi Lauren, como soube?. -Respirou fundo.

-Dinah deixou um recado com meu assistente, o que aconteceu com a Camz?. -Ela franziu o cenho.

-Ela teve uma infecção no estômago, ela comeu algo que não fez bem pra ela. -Assenti prestando atenção no que ela falava. -E...Ela está com um roxo no braço que insiste em dizer que bateu na porta da casa. -Fechei os olhos e senti Normani colocar a mão no meu ombro.

-Eu já não sei o que...Lauren?. -Era Dinah. -Você demorou, céus. -Me abraçou me fazendo franzir o cenho. -Oi amor. -Segurou o rosto da Mani e selou os seus lábios.

-Dinah, que roxos são esses que Ally está me dizendo?.

-Eu acho que Shawn está batendo nela por algum motivo, ela não quer dizer, não quer falar sobre isso, só disse que comeu doce demais. -Cruzei os braços.

-Ele agrediu ela uma vez, eu vou quebrar a cara desse moleque. -Disse entre dentes.

-Calma Laur, violência gera violência, não vamos usar os dentes nessa briga, vamos usar o coração e a sabedoria ok?. -Mani disse tentando me acalmar, assenti.

-Eu quero vê-la, ela está bem?. -Dinah assentiu.

-Ela está um pouco tonta, mas você pode ir lá falar com ela, e deixar minha namorada aqui comigo. -Revirei os olhos.

-Toda sua. -Ela riu.

Dinah me disse que o quarto que Camila estava, ficava no corredor atrás da receção, então provavelmente deve ser um desses. A sorte era que tinha janelas, saí olhando um por um até achar um de número 7, era o que ela estava.

Abri a porta e ela estava deitada parcialmente na cama e sorriu fraco ao me ver.

-Oi Lolo. -Me aproximei mordendo o lábio inferior, atenta aos seus movimentos.

-Oi Camz, como você se sente?. -Toquei seu rosto virando de um lado para o outro conferindo se tinha algum roxo em seu rosto, porém só tinha um chupão no pescoço do lado esquerdo.

-Eu estou bem. -Disse olhando para as mãos.

-Ei, eu não vou brigar com você por ter comido sei lá o que ok?Se quiser me falar por que tem roxos no seu braço e um chupão no seu pescoço, eu vou agradecer. -Sua mão foi automaticamente para o lado onde o chupão estava.

-Sobre o chupão, não preciso comentar né?. -Ela me olhou e eu revirei os olhos assentindo. -Os roxos no braço só foi a porta da minha casa que eu não abri corretamente. -Disse olhando para nossas mãos entrelaçadas.

-Olha pra mim. -Pedi e assim ela fez. -Não mente pra mim, por favor, eu quero te proteger, você não percebe isso?. -Ela respirou fundo. -Camz, eu estou aqui por você. -Ela assentiu. -Olha pra mim se não vou jogar whisky com vodka em você de novo. -Ela riu me fazendo rir também.

-Você acabou de confirmar que jogou de propósito. -Sorriu.

-Talvez.

-Lauren. -Me repreendeu dando um soquinho no meu braço.

-Olha ela que odiava soquinhos. -Falei rindo e ela riu.

-Isso que dá conviver demais com você. -Sorri.

-Mesmo com essa cara de dodói, você é linda, você deve ter sido esculpida por demônios, porque você é uma tentação. -Ela riu gostosamente.

-Você é uma idiota sabia?. -Assenti. -Vem cá. -Me puxou pela gola da camisa e selou minha bochecha demoradamente. -Obrigada por estar aqui ok?. -Assenti.

-Sabe que não te deixaria mesmo que pedisse. -Sorri e ela respondeu.

-Quero ir pra casa. -Suspirou.

-Você vai, quando estiver melhor, não sente dor sente?. -Ela negou. -Deixa eu ver seus braços. -Me aproximei e realmente era marcas de agressões, mas eu apenas respirei fundo e dei um beijo na sua testa deixando-à sorrir.

(...)

-Hey, ei, Shawn. -Gritei vendo-o atravessar a rua, o que esse idiota estava fazendo por aqui?.

-Por acaso te conheço?. -Disse vendo-me aproximar dele.

Serrei os punhos e quando estava perto o suficiente soquei seu rosto fazendo-o cair.

-Que porra garota, você é louca?. -Perguntou com a mão no maxilar.

-Eu vou te falar só uma vez, e eu espero que você entenda. -Ele me fuzilou com os olhos. -Se tocar um dedo na Camila de novo, eu vou acabar com a sua raça, eu vou matar você e eu não tenho medo de ir pra cadeia por isso você entendeu seu merda?Se você machucar a minha garota, eu vou acabar com você, ela tem amigas que cuidam dela extremamente bem, e se você não quiser morrer, melhor sumir da vida dela se for fazer mal. -Ele ia falar algo mas eu chutei sua perna fazendo-o grunir de dor. -Entendeu?. -Falei entre dentes.

-Entendi porra, merda. -Disse com a mão na boca.

Ajeitei a jaqueta no meu corpo e saí andando até meu carro. Estava passando de volta e o vi andando mancando, passei por cima de uma poça de lama molhando-o inteiro, buzinando e mostrando o dedo do meio pelo janela.

Sorri e apertei as mãos no volante, que isso não me prejudique.

Sin ContratoWhere stories live. Discover now