Depois da escolha | Completo

Capítulo 14

- Bom dia, minha querida.

- Bom dia, Meu Majestoso Marido. - eu disse com a voz preguiçosa enquanto os beijos de Maxon me acordadam.

- Wow! - exclamei.

- O que foi? - ele me olhou alarmado.

- Nada - eu disse, apoiando a cabeça nas mãos - parece que alguém aqui já acordou.

Não pude evitar as lágrimas quando Maxon pousou levemente as mãos sobre minha barriga já protuberante e o bebê deu um chute.

- Que lindo - e pude ver seus olhos marejados de alegria.

- Você me faz tão feliz - ele disse depois que nos deitamos e mais uma onda de beijos vieram.

- Não tanto quanto você me faz feliz.

- As vezes eu me pergunto como você aceitou essa vida tão rápido, eu me preocupava que a vida de rainha fosse te assustar mas você se adaptou a ela tão rápido que parece que nasceu para isso! Poderia ter nos poupado muito tempo sabia?

Sorrimos.

- Eu sei, me pergunto a mesma coisa todos os dias.

Ficamos ali abraçados até que ele perguntou.

- Você não sente falta?

Levantei os olhos.

- Do quê?

- De tudo, da sua casa, da sua vida...

Cobri seu rosto de beijos

- É claro que não. Demorei para perceber isso mas meu lugar é aqui. Minha vida é aqui, ao seu lado. A única coisa de quem sinto falta é meu pai.

O bebê deu mais alguns chutes para confirmar.

- Parece que alguém mais concorda.

Rimos e levamos um susto quando um vultinho rosa passou pela porta e pulou no espaço entre nós dois na cama.

- Papai! Mamãe! Hoje é meu aniversário!

Não pude deixar de rir.

- Majestade, desculpe mas ela veio correndo, não consegui segurar, desculpe.

- Tudo bem Lauren, pode ir.

- Feliz aniversário, meu amor - fiz cócegas nela e a enchi de beijos.

- Feliz aniversário, minha princesa - Maxon disse enquanto a pegava no colo e levantava da cama. - Mas onde está seu irmão? É o aniversário dele também.

- Ele tá lá no quarto dele, dormindo ainda. Ele é muito preguiçoso. - ela levou as mãos à cabeça fingindo tédio - e nos três rimos.

- Então vá acordá-lo, meu amor. Seus presentes estão no Grande Salão.

Ela pulou do colo do pai e saiu em disparada pela porta. Ela era muito enérgica para uma criança de quatro anos.

- Ela é uma figura.

- Com certeza.

Ele se deitou de novo.

- Já está na hora de começar o dia, não acha?

Ele fez uma careta.

- Não podemos ficar o dia todo aqui? - ele disse enquanto me abraçava.

- Bem que eu queria mas temos que acertar os últimos detalhes da festa de hoje, e você tem que se certificar da chegada de todos os convidados. -suspirei - Muitos políticos virão?