Capítulo 9. O noivo de Juliete.

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~~Mayson

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~~Mayson.

Que maravilha que você tenha chegado, querido, só o esperávamos para a próxima semana. – Sophia começou, indo ao seu encontro com um sorriso.

Os dois se abraçaram de forma afetuosa.

— Eu quis fazer uma surpresa... – Mayson disse sorrindo para ela.

Mantenha a calma, mantenha a calma... Eu repetia para mim mesma, mas ao que parece não estava funcionando, meu coração estava acelerado, minhas pernas tremiam e eu estava enjoada... Tinha a sensação que iria desmaiar. Acalme-se, Freya.

— Juliete, não irá cumprimentar seu noivo?

Outro salto no coração... Deus me ajude.

Engoli um seco levantando e virando lentamente para eles, mantive os olhos por alguns segundos no chão, na esperança de que eu conseguisse me acalmar, não funcionou, só depois de alguns segundos estendi a visão para eles, ambos me olhavam de forma estranha.

— Você se senti bem, querida? Me parece um tanto pálida.

Eu abri a boca para responder tia Sophia, mas não saiu nenhum som.

— Deve ser a emoção — ela falou se aproximando — vou me certificar de que preparem um chá para você, um que acalme os nervos...

Não vá... Eu quis dizer enquanto via ela se afastar, mas não poderia, tinha que me controlar e fazer isso dá forma correta, ou poderia colocar tudo a perder.

— Juliete...

Deus me ajude, Deus me ajude...

— Estou preocupado com você, não está se sentindo bem? — ele se aproximou.

Tive que exigir muito de mim para não retroceder.

— Juliete...

— Eu estou bem — sussurrei — só... É que...

Ele arqueou a sobranceira me fitando atentamente.

Seja mais convincente.

— Senti a sua falta, Mayson. — Tentando puxar toda a coragem dentro de mim, aproximei-me e envolvi os braços em seu pescoço, em um abraço desajeitado — fico feliz que tenha voltado.

Ele pareceu surpreso, mas retribuiu o abraço.

— Tem certeza que está se sentindo bem? — Mayson me sussurrou ao meu ouvido.

Respirei fundo antes de responder.

— Nunca estive melhor.

— Então posso dizer que é bom vê-la, Juliete. — Ele se afastou um pouco segurando minhas mãos com delicadeza e me olhando com um sorrisinho no rosto.

Mayson... Juliete não havia falado quase nada sobre ele, segundo ela não havia necessidade, já que eu não chegaria a vê-lo, ele deveria chegar só na próxima semana. Eu o analisei por alguns segundos, tinha os olhos muito grandes, em um tom de castanho claro, o cabelo era preto, devidamente cortado, era muito mais alto que eu e tinha um porte atlético. Devia ter seus vinte e dois ou vinte e três anos. Ele era bonito.

— É bom vê-lo — tentei retribuí o sorriso, como pude.

— O chá... — tia Sophia falou entrando na sala com uma empregada logo atrás que carregava uma bandeja. — Vejo que já está melhor, Juliete, não se encontra mais pálida.

— Acho que um pouco de ar fará mais bem que o chá a Juliete, não acha senhora Singuer?

— Sim, imagino que sim, está disposta querida a dá uma volta pelo jardim?

Não...

Assenti.

— Então não nos demoraremos — ele disse passando um dos braços pelo meu e seguindo pela saída.

Engoli um seco que saiu rasgando minha garganta quando percebi o silencio constrangedor que se estalou entre nós à medida que caminhávamos.

Mostre felicidade...

— E então... — falei um pouco vacilante — como foi a viagem?

— Normal, a verdade é que não pude aproveitar.

— Mesmo? Porque não?

— Muitos problemas a serem resolvidos, e estive sentindo a sua falta por todos os dias — ele sorriu para mim, devia ser um desse momentos de casais apaixonados.

Droga...

— Eu... também sentia a sua, Mayson. – Menti me odiando por isso.

Mayson parecia ser uma boa pessoa, parecia gostar da noiva. E aqui estava eu, metida entre os dois como uma intrusa.

— E quanto aos seus dias, como os passou? – Mayson manteve a conversa.

— Bom... É foram... Foram tediosos, com Ethan fora e você também, eu fiquei um tanto solitária. – Respondi com raiva de mim mesma por estar gaguejando.

Era tão ridículo! Eu não havia ficado nervosa na presença do irmão de Juliete. Do irmão! E agora era a ali que nem uma boba ao lado do seu noivo.

— Pretendo dá um fim a toda essa solidão agora. – Ele disse de forma e soltou um sorriso, mostrando seus dentes alinhados e perfeitos.

Mayson realmente tinha um rosto que qualquer modelo em 2017 daria a alma para conseguir.

Sorri por não saber o que falar.

— Gostaria de vim visitá-la amanhã, não poderei ficar muito hoje, tenho alguns assuntos para resolver. – Mayson continuou em um tom delicado.

Prendi um suspiro de alivio ao ouvir isso.

— Ah bom, então nos vemos amanhã. – Disse tentando esconder minha empolgação.

— Estou enganado ou você ficou um tanto feliz por eu ter que ir? — ele perguntou parando de andar, se colocando a minha frente.

Abri os olhos surpreendida.

O que eu havia deixado passar?

— Não, é claro que não — me defendi apressadamente.

Mayson sorriu.

— Estou brincando, Juliete, foi apenas uma brincadeira.

Sorri nervosa. Ele tinha senso de humor.

— Oh... — levei a mão aos lábios surpreendida — claro, uma brincadeira — falei com um sorrisinho amarelo.

— De qualquer forma, antes de ir gostaria de lhe dar uma coisa. —Mayson estendeu para meu campo de visão uma caixinha preta. — Pensei em você quando vi, então achei que deveria ser seu.

Mordi os lábios nervosa assentindo.

— Espero que goste. — Mayson abriu a caixa e dentro havia um colar de ouro, e o pingente tinha o formato de uma ostra, com pequenos diamantes que a adornavam, eu o peguei com muito cuidado e quando abri, havia uma pequena e linda perola dentro da ostra, era lindo.

— É perfeito... — Sussurrei.

— Não tanto quanto você. — Ele disse pegando o colar — eu posso? — perguntou me fitando.

Afirmei com a cabeça elevando o cabelo ao lado. Devia ser um daqueles momentos fofos entre noivos apaixonados, e eu estava me sentindo uma intrusa, novamente.

Desculpa Mayson. Você é um cara legal, e um duque, e muito bonito também... Tenho certeza que será muito feliz com Juliete, e também eu só estarei aqui por mais uns dias, depois sua noiva retornará e nunca mais nos veremos... Sinto muito por te enganar, você é um cara legal como já disse e...

— Juliete? Juliete?

Eu voltei o olhar para ele. Estava divagando de novo.

- Sim? Desculpe, eu me perdi em pensamentos. – Fui sincera. Ao menos dessa vez. – O que você disse?

- Logo vi... Eu estava falando que ficou muito bonito em você.

Suspirei. E passei os dedos pelo colar.

— Obrigada, ele é lindo.

Mayson sorriu e quando estava preste a falar novamente alguém se lançou contra ele, e embora seus protestos foram muitos, os dois caíram no chão. Dois homens adultos, no chão como crianças.

— Devia-lhe essa, Graien pela vergonha que me fez passar em Londres.

— Dclair, poderia ter deixado isso para depois — ele disse sorrindo e tentando levantar — temos uma dama no recinto.

— Como se ela já não fosse acostumada com isso — Ethan falou passando as mãos pela roupa tentando se limpar — bom dia, irmã. — disse depois de alguns segundos se aproximando e me beijando a face.

— Bom dia — sorri para ele.

— Ficará para almoçar conosco, eu imagino. – Ethan se voltou para Mayson novamente.

— Não, já estava me despedindo de Juliete, além do que preciso de um banho depois de ter sido arremessado ao chão. Isso terá volta Dclair, terá volta.

Os dois sorriram, era evidente que eram muito amigos, Juliete já havia falado qualquer coisa sobre isso, de se conhecerem desde a infância.

— Enfim, devo-me ir. — Ele segurou minha mão com carinho e depositou um beijo delicado nela — nos vemos amanhã.

Não me vi na obrigação de responder, já que ele havia afirmado.

Desculpem a demora, foi uma semana muito corrida, mas espero que gostem, deixem suas estrelas e comentem

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Desculpem a demora, foi uma semana muito corrida, mas espero que gostem, deixem suas estrelas e comentem. Temos um novo personagem na areá e ele veio para ficar e ainda vai dar muita dor de cabeça para Freya. kkk

1818Where stories live. Discover now