Capítulo 6

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Depois do delicioso almoço preparado por dona Fátima, eu me dispus a ajudar na retirada da mesa, mas a mãe da minha namorada disse que não tinha necessidade. Eu protestei, pois não ia ficar ali sem fazer nada. Pelo menos meu prato então, fiz questão de lavar apesar dos protestos de Fátima, dizendo que não era preciso, que ela mesma lavava o meu prato junto com o restante da louça.

Nem pensar! Minha mãe sempre me ensinou que ao menos a nossa louça suja, a gente deve lavar na casa dos outros.

Depois de ter feito isso e visto com resignação, Fátima aceitar que eu juntamente com Juliette lhe ajudasse a arrumar a mesa. Minha namorada então me levou para conhecer a pousada por sugestão de sua mãe. Seu Lourival se voluntariou para ir junto com a gente. Decerto, por não quer nos deixar circulando sozinhas pela casa.

Mas Fátima resolveu me ajudar, deixando-me passear sozinha com Juliette, sem ter Lourival à tira-colo. E para isso, a mãe da minha namorada intimou o marido a ficar ali na cozinha com ela e ir secando e guardando as louças que iam sendo lavadas por ela.

Ao menos, a minha sogra era gente boa comigo!

Juliette me levou para conhecer cada canto da enorme pousada.

O lugar era por dentro tão grande quanto aparentava quando se via do lado fora.

Juliette me contou que ali haviam doze quartos ao total. Sendo que três deles eram ocupados: um por minha namorada, outro por seus pais e o terceiro por Washington, quando este ainda era vivo.

Os outro quartos que restavam e que eram segundo minha namorada, maiores que os que eles da família ocupavam, eram todos para alugar.

Juliette me mostrou um dos quartos que estava vazio. E ele realmente era maior que o que eu estava hospedada. Nele havia: uma cama de casal espaçosa, armador para colocar uma rede ali para mais alguém dormir no quarto. Ar condicionado split para refrigerar o cômodo. Banheiro privativo. Frigobar. TV LCD. Ventilador de teto. Roupeiro pequeno. Além de uma mesa pequena para fazer as refeições caso algum hóspede resolva comer no quarto. E atrás de uma janela/porta de vidro, havia uma sacada pequena de onde se tinha uma vista para o jardim e a rua que passava ali diante da casa e, mais ao fundo a gente conseguia ver até a praia que tinha perto da pousada.

Juliette disse que cinco dos nove quartos dali da pousada eram idênticos ao que me mostrava. Os outros quatro se diferenciavam deste por não ter cama de casal e sim, uma bicama e uma beliche.

Depois de conhecer como era um dos quartos alugados ali, Juliette me levou para conhecer onde ficava um dos banheiros sociais - Haviam dois. Um no primeiro andar da pousada e outro no segundo andar - e a sacada que ficava também no andar de cima.

Além das redes ali no espaço da sacada, ainda tinham pufes e cadeiras confortavelmente acolchoadas para os hóspedes ficarem acomodados lendo livro ou pegando vento, já que aquela área era bastante ventilada.

Em seguida, descemos e eu conheci a sala de refeições. Era uma área espaçosa que contava com alguns conjuntos de mesas com quatro cadeiras, além de uma mesa enorme encostada no canto do lugar. Juliette disse que era nela que eram postas as refeições para os hóspedes se servirem. O café da manhã era sempre servido no horário das 8 e ficava posto até às 9 da manhã. O almoço às 12 e retirado às 13. E o jantar ficava das 19 às 20.

"Quem comeu, comeu. Quem perdeu a hora da refeição e não comeu, fica sem comer mesmo!", Juliette contou em tom de brincadeira.

Na sala de refeições havia uma TV presa no alto de uma das paredes e quatro ventiladores também presos as paredes em cada canto da sala e também tinha janelas que davam vista para a área dos fundos da pousada e uma porta de vidro que levava para aquela área também.

San Francisco - Versão SarietteWhere stories live. Discover now