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Dois dias depois.....

Amanda narrando

Meu celular toca, indicando uma mensagem. Me levanto do sofá e pego o celular que estava na mesa de centro, e ligo a tela e lá estava. 3 mensagens de Meu Amor ❤

" Aposto que está dormindo."
" Pode ir acordando bb."
" Vou passar o resto do dia com você. Ah, e vou levar o que você mais gosta."

Não tinha como não sorrir com essas mensagens, como ele ainda estava online respondo.

" Estava apenas cochilando, dormir? Não sei mais o que é isso 😪"
" E trate de trazer meu sorvete napolitano ❤"

Desligo meu celular e me levanto, olho o relógio na parede e faltava exatamente seis minutos para dar o remédio ao meu pai. Me direciono ao banheiro, e me olho no espelho, meu estado era horrível, eu não sabia mais o que era dormir. Minhas olheiras estavam muito amostra, profunda.
Meu cabelo estava todo bagunçado pelo fato de eu ter dormido de mal jeito no sofá.
Ajeito ele bem rápido, e saio olho para a cama onde meu pai estava, e me assusto pela forma que ele começa a tossir, me aproximo da cama.

— Pai calma vou pegar um copo d'água. – então corro para a cozinha e pego o copo.

Volto para o quarto mas o vejo já deitado na cama de novo.

— Pai? Pai acorda. – falo mas ele não responde nem se quer abre os olhos ou se mexe, ponho o copo na mesinha e vou na sala pegar meu celular.

Ligo para emergência e logo falo o endereço. A mulher do outro lado da linha fala que em vinte minutos o carro vai chegar.

Me sento no chão e ponho meu rosto entre minhas mãos que estava sobre minhas pernas. Sinto lágrimas saírem dos meus olhos e então escuro a porta da sala bater, olho em direção a ela, então vejo Miguel.

— Meu amor, o que aconteceu? – se ajoelha e põe a sacola com o sorvete em cima do sofá.

— Eu liguei pra emergência, meu pai começou a tossir e agora não faz nada, eu não sei mais o que faço. – digo e então o abraço.

— Oh meu amor, calma. Vai ficar tudo bem, ele vai sair dessa.

— Você não sabe o quanto eu quero isso. – digo e choro, com medo de que algo piore.

O telefone toca então eu atendo, era o porteiro perguntando pra liberar o pessoal da emergência. Eu libero e logo a campainha toca.

Miguel me ajuda a levantar, e limpo meu rosto que se encontrava quente agora por causa das lágrimas. E levo eles até o meu quarto, Olivia começa a chorar, Miguel pega ela no colo e vai para a cozinha. Eles colocam meu pai na maca e então sai dali.
O nervosismo tomava conta de mim, tinha medo de algo pior acontecer.

— Vem meu amor, Vamos com eles. Meu carro está lá em baixo. – Diz Miguel e me puxa pela mão, eu só sentia lágrimas saindo dos meus olhos.

Eu fui do jeito que estava, com os cabelos bagunçados, um short jeans que era rasgado e uma blusa que as mangas delas vinham até minha cintura onde meu tope ficava a mostra. Pego meu celular na bancada e sigo Miguel. Saímos do elevador e fomos seguindo o carro dá emergência.

Após chegar no hospital levaram meu pai para uma sala e não nos deixaram entrar me sento na cadeira que tinha em cada lado do corredor largo e comprido. Meu celular começa a vibrar constantemente, era uma ligação do Gustavo. Então eu atendo, mas não iria conseguir disfarçar minha voz de choro.

— Está em casa? Estou com Scott a Ana e Milena. – falou do outro lado da linha então eu respirei fundo e tentei responder.

— Amanda está tudo bem? – perguntou, então eu ouvi uma voz feminina no fundo. — O que aconteceu? – era a voz da Milena.

OliviaWhere stories live. Discover now