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Uma semana depois.... Sábado

Amanda narrando

Hoje seria o dia da tal festa de encerramento que todo ano o pessoal da faculdade faz. Confesso que da semana passada pra cá eu comecei a ficar ansiosa para essa festa, nunca se sabe o que se pode encontrar lá....

A festa seria as 20h40, como essa hora Miguel já tinha ido pra casa, pedi pra Milena ficar aqui com ela, enquanto isso começo a me arrumar.
Entro no banheiro e começo a me molhar, lavo meus cabelos e hidrato também. Termino o banho e pego uma roupa que faz muito tempo que não uso (na multimídia)
Por último visto a saia e a campainha toca.

Ando em passos acelerados e abro a porta, Milena se joga em meus braços me dando aquele abraço que tanto amo.

— Rapaz, cuidado em. Já estou vendo que com essa roupa nada passa de só uns beijos. – fala e então fico sem graça, por ter que lembrar da minha infância.

— Cala a boca Milena. – digo séria. — Não comece com suas brincadeiras.

— Nossa como ela está estressada, tá bom eu vou parar. – diz me seguindo

— Acho bom, agora me ajuda a fazer a maquiagem. – digo e ela começa a fazer seu trabalho de me maquiar e chapear meu cabelo.

***

O lugar já estava cheio e bastante cheio. Tinha músicas internacionais bastante conhecidas, de um lado você via pessoas se beijando, do outro lado dançando e bebendo. Preferir ficar do lado dos que estavam bebendo, até porque não estou acompanhada de uma pessoa na qual eu posso beija -lo.

— Olá Amanda, quer o mesmo que o meu? – perguntou um garoto e se não me engano ele era da minha sala. Não tenho muitos amigos na faculdade.

— A não obrigada, só quero um refrigerante mesmo. – falo me sentando naquelas cadeiras altas. Poxa porque fui ser baixinha?

— Refrigerante aqui você não vai tomar bebê, é festa, final de ano, tem que aproveitar.

— Estou sozinha, então não posso sair do controle. – digo passando as mãos em meus cabelos.

— Eu cuido de você, pode deixar. – fala e eu começo a rir.

— Você cuidar de mim? Não sei nem teu nome garoto. – falo e o encaro bem séria.

— Mas eu sei o seu. Que irônico não?

— Não, não é irônico não. Mas você venceu não vou tomar refrigerante hoje.

— É assim que eu gosto de ver. – digo e percebi que ele olhava para meu corpo com um olhar malicioso.

— Agora se não se importa eu quero que pare de olhar pra mim. – digo e ele tira sua atenção do meu corpo e olha para mim.

— Mas estou olhando sem outra intenção. – diz se desculpando. – Até porque eu tenho namorada.

— Que pena, porque ela deveria saber que o namorado dela é um galinha que está dando em cima de uma garota. – dou uma pausa. — Viu o Gustavo? – pergunto olhando para todos os cantos daquela festa e depois olho para sua cara que não gostou nada do que falei. — Ele me avisou semana passada que viria.

— Ah, ele está lá atrás. Conversando com algumas garotas. –fala e se levanta.

— Obrigada. – digo e vou atrás dele, despejo aquele líquido na minha boca, e sinto ele queimar por dentro. Mas o gosto era ótimo.

OliviaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora