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Miguel narrando

Quando eu ouvir todas aquela palavras saindo da boca da Amanda eu não acreditei. Qual a mãe seria capaz de ter feito isso?

— Mas você vai cuidar mesmo dessa criança né? – Pergunto esperando um resposta positiva.

— Eu ainda não sei Miguel, eu penso em fazer o que a mãe dela disse na carta mas olhando para o outro lado, qual homem vai me querer? Sabendo que cuido de uma criança que nem minha é? – fala e fico analisando ela por um tempo.

Eu aceitaria, não vou mentir.

— Se for o cara certo ele vai aceitar, isso não vai impedir que ele te ame Amanda. Se fosse... – digo e paro vendo a bobagem que iria falar.

— Se fosse o que? – pergunta pra que eu continue.

— Nada não, esquece era bobagem. – falo mas ela insiste.

— Fala logo Miguel, você sabe que eu fico com raiva. – diz e sorrio.

— Você não ia gostar do que eu ia dizer eu acho.

— Pra você saber se eu irei gostar ou não, você tem que dizer primeiro. – fala como se fosse óbvio.

— Tá bom então, eu digo. Eu ia falar que se eu fosse esse homem eu iria aceitar você com ela. – digo e vejo seu rosto ficar vermelho.

— Tá bom, você está me deixando sem graça. – diz e dou de ombros.

— Mudando de assunto, já que a mãe dela mesma disse que a pequena não tem muitas roupas, porque não vamos agora mesmo no shopping comprar mais? – dou ideia.

— Que? Eu estou sem dinheiro, deixei em casa. E por falar nisso já está escurecendo. – diz e olho meu relógio, 17:40hrs.

— Dinheiro não é problema, eu pago as roupas dela. Vamos?

— Porque você está fazendo isso?

— Ué eu estou fazendo um favor. Porque não aceitar? – digo e ela concorda.

— Tudo bem, vamos depois eu te pago por isso. – fala se levantando e ajeitando sua roupa.

— Que isso, não precisa. Porém vamos ter que ir até minha casa, meu carro está lá. Algum problema? – pergunto.

— Não, não tudo bem. Vamos. – diz e começamos a caminhar, eu ainda estava com a pequena nos braços.

Amanda narrando

Chegamos na casa de Miguel, e posso dizer que era uma casa grande.

— Quer água ou suco? Algo do tipo? – perguntou.

— Não obrigada. – agradeço e ele me entrega a pequena para arrumar a bagunça de seu carro.

— Faz semanas que não arrumo esse meu carro, o problema é que tudo que é relacionado a minha faculdade está aqui, se eu tirar eu perco tudo e acabo esquecendo onde coloquei. – diz e começo a rir da sua cara.

— Pare de rir da minha desgraça, isso não é engraçado Amanda. – falou como se estivesse magoado.

— Tá bom, não vou mais rir. – digo e ele da de ombros.

— Pronto! Pode entrar. – diz e me sento no banco de passageiro do lado do motorista e ele entra logo em seguida. A porta da garagem se abre sozinha. Então não demorou muito.

Chegamos no shopping e fomos em quase todas as lojas. Compramos banheira, diversas roupas, blusas, short, calça, sandálias e sapatos, e por minha conta comprei uma tiara de flores pra ela.

OliviaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora